Inspirar-Poesia, um segundo sopro

oásis...

Por Sueli Maia (Mai) em 9/21/2010
Areal de beduínos, lençóis, e a lenta miragem ondulando em sol posto, era um oásis e tudo aquilo era ele, era eu e era nada que ao mirar, a minha boca umedecia e dos meus olhos choviam brilhantes. Olhos d'água e eu bebia com o olhar as tuas águas e pedia sem falar, vem, mas vem de mansinho, tenho sede. Eu também sou água e sei, matarei tua sede na minha sede até que os corpos cansados tenham força prá seguir. Vês? É um oásis e a certeza de encontrar, beber, fartar e por fim, umedecer uma boca noutra boca ressequida nesse inóspido deserto que por certo, será fértil por nós dois. Marcas, passadas e as pistas deixadas nas dunas eram corpos ondulando um no outro sob o céu que espargia seu lume. Sonho, oásis, miragem e tudo era pouco e bastante prá nós dois. Céu protegendo, és fonte e eu sou água sob o céu de um sol posto. Bebe-me inteira, bebamo-nus e dá-me o remanso, aos goles. E quando as primeiras estrelas cairem no céu dos meus olhos, eu quero teu riso no meu. Vem! Dar-te-ei minhas águas. Então rega essa minha estiagem que é noite. E essa noite é tarde e estou rouca de gritar prá dentro, estou louca por dentro, ardendo também e quero cair em teus braços. Deixa-me morrer, só esta noite, tu és meu oásis e os teus braços me abraçam e me deito nesta cama que é , um areal de beduínos.
Imagem: Google
Música: Ryuichi Sakamoto e Richard Horowitz
Trilha de "O céu que nos protege"

52 comentários:

Osvaldo disse... @ 29 de julho de 2009 às 03:59

Mai;

Comparar corpos com dunas é excêntrico, irreal para alguns, mas tão verdadeiro e uno!...

Como as dunas do deserto, também os corpos estão em movimentos constantes ao sabor das emoções, assim como as dunas ao sabor do vento. Esses corpos nada mais fazem que encontrar o ponto do prazer ao dessedentarem seus desejos nos Oásis da vida...

Belo trecho de pura literatura tu nos ofereces hoje, Mai.

bjs,
Osvaldo

Anônimo disse... @ 29 de julho de 2009 às 05:23

Obrigada Mai, pelos vistos partilhamos as mesmas sensações, pois fiquei colada ao teu blog assim que cá entrei, vou-me sentir bem e entre amigos sim e espero que te sintas assim por lá também...

* Magnífico texto Mai, bela analogia, e essa tão imensa vontade de gritar a loucura que nos vai por dentro... genial!

Bijocas

Leo Mandoki, Jr. disse... @ 29 de julho de 2009 às 07:27

vc já viu um oásis de perto? ao vivo?
....
vou te contar uma história...a 170 km a leste de Marraqueche...depois de Ouarzazate..a gente encontra um velho oásis que serve para abastecer um pequena aldeia. Eu estive lá. Estavam lá alguns camelos a beber água..e água era suja..ou melhor...era própria pra consumo, mas eu é que não consumia daquela água...os oásis são lugares feios...é apenas um lugar de descanso temporário.
Depois desse dia, nca mais voltei a usar a palavra oásis no sentido poético. Porque não tem nda a ver oásis com o sentido poetico que geralmente damos.
Fica bem

lula eurico disse... @ 29 de julho de 2009 às 08:41

Lembrei-me do "oceano sem água", esse paradoxo magistral do Caetano. A poesia tudo pode, amiga. E mesmo às margens do de um barrento açude nordestino, que sei conheces bem, há a possibilidade salvífica do poético. Sem isso estaríamos ainda no estado de símios em cavernas. Por isso careço de ver estrêlas, em noites escuras, brisa, em dias abafados, e a fruição dos oásis, com os quais amplias a realidade, dilatas a visão obliterada do cotidiano, enches de água o oceano do Caetano.

A poesia não é realidade descrita em palavras. A poesia é algo que transcende o apenas mimético e nos alarga os horizontes nesse deserto demasiado humano.

Abraço fraterno.

Caio Fern disse... @ 29 de julho de 2009 às 12:13

gosto muito de como voce cria essa atmosfera visual e sensorial pare expressar tudo isso .
obrigado por compartilhar .

Paulo Tamburro disse... @ 29 de julho de 2009 às 16:03

MAI, você está começando a busar de um atibuto psico-social chamado:competencia!

Que deserto mais lindo, que areal mais aconchegante, até eu que não sou chegado a um beduino tenho que reconhecer que eles estão bem colocados aí.

Então para dar uma goleda neste jogo das palavras você diz:

"Vês? É um oásis e a certeza de encontrar, beber, fartar e por fim, umedecer uma boca noutra boca ressequida nesse inóspido deserto que por certo, será fértil por nós dois."

Só puder engolir à seco depois desta!

Maravilha de texto digno desta mente brilante, que já foi até nome de filme(rsrs).

Sou seu extermado admirador e fico mais contente ainda, porque não estou perdendo nada!

Você se supera a cada postagem.è isso ai.

MAI,Aproveito pAra comunicá-la que tenho um novo blog no ar que se chama: COMO ERA FÁCIL FAZER SEXO !!!, que de forma didática e pedagógiga(rsrs), aborda temas inerentes a esta saga da civilização humana: a sexualidade.

Para ter acesso basta clicar, em qualquer um dos meus blogs, em: "VISUALIZAR MEU PERFIL COMPLETO" e lá em MEUS BLOGS, estarão os três à sua disposição.

Conto com você, mesmo MAI!

olharesdoavesso disse... @ 29 de julho de 2009 às 16:07

Arrebatador, linda, Arrebatador! "Deixa-me morrer, só esta noite," uau. beijos.
ps: me lembrei de um assim, uma poesia que tenho, mais pela imagem: a foto que minha amiga tirou no deserto stá postado lá m algum lugar hh

Paulo Tamburro disse... @ 29 de julho de 2009 às 16:08

Eu quis dizer no início do meu comentário:

MAY,VOCÊ ESTÁ COMEÇANDO A ABUSAR DE UM ATRIBUTO PSICO-SOCIAL CHAMADO:COMPETENCIA.

Desculpe os erros de digitação, mas entroU areia nos meus olhos(rsrs).

Anônimo disse... @ 29 de julho de 2009 às 16:09

E acho que assim, morrendo nos braços que e como desejas, estarás pronta a renascer cada manhã, maior e mais intensa.

Dora disse... @ 29 de julho de 2009 às 16:21

Ô Mai. Que lindeza! Uma troca de "águas", a dela e a dele, num deserto que será um oásis de fertilidade! Um chamamento rouco, de boca seca e olhos molhados, um grito de evocação e uma certeza de deitar "em braços que abraçam" , num tempo sem hora,"num areal de beduínos".
Eu dissecaria frase por frase, buscando a poesia sussurrante nelas...Mas, sempre acho essa busca exagerada para deixar aqui.
Levo-a, comigo.
Mas, deixo a admiração escapada para você, juntamente com beijos e abraços.
Dora

Anônimo disse... @ 29 de julho de 2009 às 19:07
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:.tossan® disse... @ 29 de julho de 2009 às 19:12

Tu és a água
do oásis,
vês um sol
que é a tua ode
em forma de estrela...
Então grite
a tua súplica
e mate a tua sede!
tossan

Muito linda a tua súplica!!!
Beijo

Gilbamar disse... @ 29 de julho de 2009 às 23:21

E ficamos assim, quase a ver as imagens num texto tão expressivo e inteligente.

Poético abraço do amigo Gilbamar.

Letícia disse... @ 29 de julho de 2009 às 23:32

Que o Leo saiba... não é a palavra e seu significado palpável. É a palavra e seu estrondo.

Beijos, Mai.

Átila Siqueira. disse... @ 30 de julho de 2009 às 01:13

Que lindo, coisa mais maravilhosa esse seu texto. Essa coisa das dunas e do amor, do oásis, da água e da sede.

Eu adorei o seu texto, parabéns.

Um grande abraço,
Átila Siqueira.

Everson Russo disse... @ 30 de julho de 2009 às 10:50

Tudo que a gente busca, nos desertos do corpo e da alma é um oasis pra enfim termos prazer e paz...lindo seu post...beijos e uma otima quinta feira...

Lú Naíma. disse... @ 30 de julho de 2009 às 14:15

"essa noite é tarde e estou rouca de gritar prá dentro"

São fantásticas as imagens que crias, e que nos permites recriar dentro das nossas mentes.

Sem mais.

Beijo grande.

Luna disse... @ 30 de julho de 2009 às 16:31

Cada vez que entro no teu espaço, tenho sempre a surpresa por perto, adoro o que escreves, como o escreves, e este teu cântico ao amor esta sublimado nas palavras que empregas, belíssimo
beijinhos

Unknown disse... @ 30 de julho de 2009 às 16:41

Tia, só pra dizer que tá tudo ótimo por aqui pelo rio! desculpa ter esquecido de dar notícias tá? um beijão e muito obrigada por ter me recebido! depois leio o textinho e faço comentários, agora tô numa internet super cara do albergue!hehehehehe beijao, te amo!

Vivian disse... @ 30 de julho de 2009 às 19:08

...Mai minha linda,
eu fico encantada,
extasiada, e me perco
entre este teu sentir
em palavras.

então, deixo carinhos
nesta alma de pura poesia
que tú tens.

smacksssssssss

Beto Canales disse... @ 30 de julho de 2009 às 20:16

legal!

Márcio Ahimsa disse... @ 30 de julho de 2009 às 21:26

Eu só sei que oásis é vida,
Eu só sei que vida é amor,
Eu só sei que amor é entendimento
E entendimento é igual flor.
Eu só sei que oásis é poético,
Eu só sei que poético não é feio,
Eu só sei que o que é patético
Não tem nada a ver com quem não veio.
Quem não veio, é porque não sente,
Quem não sente é porque
Não bebe da água barrenta, a vida que nela há.
Quem não veio é porque mente
E nessa frente de discordância
Cai o rosto real da ilusão
Para abastecer de medo essa solidão.
Eu só sei que eu sou oásis,
Eu só sei que sou água barrenta,
Eu só sei que em redor de mim,
Mora um vazio sem fim.

Beijos, querida. Ser oásis é ser a possibilidade
De morar a vida num lugar inóspito.
Fique bem...
Ah, as férias agora é que estão começando, rs. Saio de férias agora dia 1º de agosto.

Abraão Vitoriano disse... @ 30 de julho de 2009 às 22:46

"E quando as primeiras estrelas cairem no céu dos meus olhos, eu quero teu riso no meu."

são estes os verdadeiros amantes, os que transpiram de desejo, e matam a secura do outro... corpos passam a ser hidratados nas noites de paixão, e mesmo num fim trágico ou no surgimento da amizade maior, na lembrança fica a água com sal dos olhos, e tudo se molha, e volta ao seu estado do surgimento de um planta... o ato de regar é um ator de amor. que lindo! você me faz perceber isso, assim fácil... sou grato a ti.

beijos,
carinho.
e se não entendo a mensagem completa é porque sei mais sentir... culpa de Mai...rs

do seu homem-menino-quase.

Maria Dias disse... @ 30 de julho de 2009 às 23:24

Sabe Mai...

Antes de eu ser um farol eu era um deserto com um pequenino Oásis...
E te digo q:Só quem está no deserto entende o valor de um oásis.Agora amiga minha, q coisa mais linda é esta de se ler hein?Q paixão,que calor q sensualidade foi esta q pude avistar daqui sobre as areias ondulantes deste deserto escaldante e belo?Já li coisas lindas mas este foi um dos mais belos textos q li e a música lacrou este belo quadro.Isso me tocou viu?Vc tem q publicar estas coisas mulher!

Beijão

Maria

Márcio Vandré disse... @ 31 de julho de 2009 às 00:50

É deserto.
Essas relações estão todas fadadas à aridez incomparável das secas.
Deem um salve para aquele que encontrou o Oásis e da água mais pura pode beber.
Oásis. Se eu pudesse encontrar, lá ficaria.
Torcendo, dia a dia, para acordar sem ter me enganado por uma miragem.

Belo texto, Mai.
É sublime.
Surpreendente, como sempre.
Um beijo!

_Sentido!... disse... @ 31 de julho de 2009 às 02:11

Mai, eu me encanto com os teus escritos. Te admiro imenso. Me sinto imensamente lisonjeada em tê-la comigo. Obrigada.
No desenrolar da leitura desta sua poesia, ela nos devolve, como num filme, uma imagem bela e perfeita de um amor/paixão acontecendo...
Lindissimo, Mai, amei!
Beijo
ps - tomei a liberdade de te seguir também.

Mateus Araujo disse... @ 31 de julho de 2009 às 02:18

Mai, já te falei, nem vou repetir que tu estás incrível! ( repeti? )
sahuhsuahsahsasas

Que volúpia de textos! Ah sim, um areal de beduínos!

BJOOO♥

Rafael Sperling disse... @ 31 de julho de 2009 às 06:01

Oi, Mai!
Eu sempre fico feliz quando você interpreta os meu s textos. Desculpa eu não ter respondido antes, é que tenho estado meio sem tempo mesmo...
Gostei bastante das interpretações que você colocou no meu blog, dos dois últimos poemas. O da menstruação é que era mais difícil de "extrair" algo, né?
hAUAHU
Bjs

Everson Russo disse... @ 31 de julho de 2009 às 09:32

Um beijo carinhoso pra ti e o desejo que tenha um otimo final de semana....

Batom e poesias disse... @ 31 de julho de 2009 às 11:21

É a carta de amor que eu gostaria de ter tido competência para escrever...

Adjetivos serão sempre menores do que seu talento.

Teus textos me encantam, Mai.
bjs
Rossana

Blue disse... @ 31 de julho de 2009 às 11:57

São nossas viagens pelo espaço, pelos oásis dos desertos, pelos areais de nossa infâncias, pelas viagens imaginárias que nossa mentes e corpos nos fazem sonhar, dia ap´pos dia.
Viver é isso também. Em devaneios, em pensamentos, em palavras.
Beijos

Anônimo disse... @ 31 de julho de 2009 às 13:30

Oi Querida Mai...

Vim agradecer-lhe a visita e suas palavras no meu blog..
Aproveito para lhe desejar um abençoado Final de Semana!!

beijinhos

Anônimo disse... @ 31 de julho de 2009 às 14:08

Eu insisto e por favor não exclua estou encantado com a sua poesia Você é poesia. Eu me emociono e amo você.
Um beijo.

Cris Animal disse... @ 31 de julho de 2009 às 15:25

Mai, que loucura!
Começo por onde? ......rs

Estou voltando e não sei bem como e nem de on de, mas ainda é estranho tudo!

Saudades de ler vc e hoje, vc me enche com esse oásis de um amor imenso. Intenso. Um amor tão puro e alvo quanto a areia desse deserto que não é mais deserto. É oásis ao sinal do encontro de coorpos e almas.

Sabe, ando meio brigada com o amor, meio afastada e ler seu texto é bálsamo, é alccol na ferida, é alento, é cutucão no mnachucado....rs

É lindo. Como vc escreve....uau!

beijo enorme e saudade que vou matando aos poucos!

Juliana Lira disse... @ 31 de julho de 2009 às 22:15

Mai

É linda sua poesia! Quanta paixão e emoção em cada palavra!Adoro esse mundo blogueiro porque nos permite conhecer a alma de diversos poetas talentosos como você!!!!

Mil beijos

Elcio Tuiribepi disse... @ 1 de agosto de 2009 às 09:13

Oi Mai... Água da Silva deve mesmo ser seu sobrenome, ficou muito bonita esta sua brincadeira tão séria com as palavras. Essa coisa de gritar para dentro não dá rouquidão não...rsrs, pois é um grito silencioso, mas compreendo, é um grito que fica ecoando dentro da gente, que fica batendo nas paredes da alma de um lado para o outro...meio que sem paradeiro...
Bom fim de semana Mai...um abraço na alma

Eu disse... @ 1 de agosto de 2009 às 09:47

Fiquei bebendo dessa fonte deamor que brota da terra e mata a sede de tantos...
Que bonito Mai...
Intensas e belíssimas palavras numa declaração de amor!

Beijos com muito carinho

Dani Pedroza disse... @ 1 de agosto de 2009 às 12:36

Quando visitei os lençóis maranhenses, fiquei ali olhando aquela imensidão branca e tentando decidir qual era a palavra que gritava mais alto dentro de mim: força ou delicadeza.

Aquelas dunas eram tão gigantescas que me davam a sensação de que a qualquer momento podiam me engolir. Me senti pequena, frágil. Ao mesmo tempo, a areia tão fina que dançava ao sabor do vento.

Segundos depois eu percebi que força e delicadeza não se excluem uma a outra. Olhando aquela imensão branca eu podia sim sentir a força e a delicadeza da vida se exprimindo bem diante dos meus olhos encantados.

Encatada como estou agora diante de suas palavras. Seu texto é forte e delicado e talvez a força dele more justamente nessa falta de pudor em ser delicado, em ser humano.

Quanto ao seu comentário, a janela aqui está aberta e, mesmo estando frio, os raios de sol estão tocando meus pés e eles estão quentes. É assim que me sinto quando percebo que, muito além dos limites físicos, de distância, e dos limites racionais, de conceitos, muito além disso tudo estão as coisas do coração, que não precisam de motivo ou explicação, elas simplesmente são. A amizade de pessoas como vc deixam meu coração aquecido. Here comes the sun.

Ilaine disse... @ 2 de agosto de 2009 às 14:22

Oásis! Palavras - misturadas e interligadas em metáforas: sede e água... Sou água. Bebe-me inteira.

Poetisa, linda! Gostaria de lhe escrever algo bem especial, mas não consigo. Então, é melhor deixar falar o coração: Que texto maravilhoso. Estou encantada!

Beijo

Éverton Vidal Azevedo disse... @ 2 de agosto de 2009 às 18:35

Adorei, pra variar. Adorei as imagens também, elas me deram sede rs.

Parabéns e bom restante de domingo May.

Sandra Costa disse... @ 2 de agosto de 2009 às 19:14

hehe.. bem.. posso não comentar?

é, né, já comentei..

bete disse... @ 2 de agosto de 2009 às 19:26

nossa! esse me fez voltar ao passado e relembrar coisa inesquecíveis! obrigada por isso! bj

Germano Viana Xavier disse... @ 2 de agosto de 2009 às 22:46

Que bebamo-nus então, e partir, juntos, e buscar as três virtudes de Baudelaires, focos da morte que vale. E façamos, como todos neste mundo, vamos em busca do nosso amor de amar.

Carinho, Mai.
Gostei da música ao fundo.

Continuemos...

Erica de Paula disse... @ 3 de agosto de 2009 às 00:14

Lindo texto querida MAI!!!

Ando com saudades de ti viu?

Bjos!

Luísa disse... @ 3 de agosto de 2009 às 05:59

Vim ter a este óasis, a convite da SandraC!
Resvalei duna abaixo, envolvi-me neste lago verdejante e saciei a minha sede de palvras bonitas e pensamentos simpáticos!
Voltarei!
Beijinho terno!

Luis Eustáquio Soares disse... @ 3 de agosto de 2009 às 08:58

salve,salve, mai, que seu oásis dá vontade de fazer-me deserto, pra habitá-lo, aqui, no coração de existir.
b
luis de la mancha

Dora disse... @ 3 de agosto de 2009 às 09:25

Mai!Dona moça! Cadê você? Eu já estava acostumada com sua presença E não tenho visto seus passos pela Net...
Assim como me cobraram da minha ausência, eu reclamo também...da sua... Venha cá!
Eu deixo abraço e beijo!
Dora

Paula Barros disse... @ 3 de agosto de 2009 às 15:11

Sedes que se suplicam água. Água que se quer matar a sede. E em ambas a beleza, do se dar, do querer.

Um texto forte e que me passa sensualidade e beleza.

beijo e saudades.

Cadinho RoCo disse... @ 3 de agosto de 2009 às 17:08

A delícia de então entregar-se à sede com a própria sede na busca encontro de saciar acrescido pela água fonte refrescante do amor que aquece queima em desejo o íntimo do corpo exposto ao despir de suas carícias sopradas qual vento sobre a areia de vasto deserto silencioso e misterioso em sua extensão a mostrar em algum lugar a presença do oásis que é onde a vida percebe a umidade ofertada em caminho a ser percorrido e sentido pela pressão compressão do amor mergulhado na nascente do gozo mútuo em transparência que mata a sede.
Cadinho RoCo

Dani Pedroza disse... @ 3 de agosto de 2009 às 20:25

Sabe, Mai, eu estava lendo seu comentário e lembrando que a Paula também já me escreveu que eu havia conseguido captar a mensagem que havia ali naquele post, não a mensagem direta, mas aquela força que a moveu, a essência daquelas palavras. Daí me veio à cabeça a questão: Eu sempre presto muita atenção a tudo que leio nos blogs, acho mesmo uma honra ter a possibilidade de poder lidar com o que foi buscado pelo autor lá do fundo de sua alma. Mas por que certas mensagens a gente consegue captar tão naturalmente e outras não? O que determina que eu consiga ver tão bem certas pessoas e outras me pareçam tão nebulosas? A resposta surgiu assim com a mesma naturalidade e descaramento do sol que simplesmente faz amanhecer o dia, sem qualquer cerimônia. Identificação. Não que eu me identifique com todos os assuntos que vc, Paula e outros amigos tratam em seu blogs, mas me identifico com a forma com que eles são tratados. Essa coisa de escrever com o coração em carne viva, sem muito pudor, mergulhar em si e trazer as palavras a dente, ainda se debatendo, ainda cruas, depois prepará-las misturando um pouco de vários condimentos e oferecê-las a quem quiser se fartar. É com isso que me identifico. Isso me faz sentir próxima, cúmplice, entregue. Por isso ler vcs é tão prazeroso pra mim quanto escrever meus próprios posts. Cada coisa serve a um determinado fim, mas ambas me fazem sentir viva, e como vc disse, são coisas que realmente me fazem achar que essa vida vale à pena. Bjs, querida.

Anônimo disse... @ 10 de novembro de 2009 às 19:21

Mai,

Depois de uma leitura destas, só posso derramar-te este verso do Eugénio de Andrade:

"– Dá-me a beber a própria sede."

Anônimo disse... @ 12 de agosto de 2010 às 12:32

Genial brief and this fill someone in on helped me alot in my college assignement. Thank you seeking your information.

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