Inspirar-Poesia, um segundo sopro

cênicos rubores

Por Sueli Maia (Mai) em 10/03/2010
A textura macia escondeu os sabores e uma língua restou quente e solta. Rubores na face, a saia era pele e o vermelho sanguíneo simulava círculos de fogo no ar. Tabasco entrando rua adentro e tudo ardendo mundo afora. O corpo estava numa espécie de transe e restava a girar, sem parar. [Bom era poder olhar e inventar sentidos]. Espectadores suspirando em seus lugares enquanto a sombra desenhava um novo contorno que o vento desfazia com frescor. Aroma no ar, almíscar a se derramar nos suores em bicas. Inadequado era palavra descabida porque ela queria e podia voar. Mas, talvez pelo ardor, as testemunhas se abanavam com chapéus e o embaraço. Em cena, rubores e inúmeras possibilidades.
.
Imagem : Google
Música: Manassés - Santa morena

120 comentários:

Macaires disse... @ 15 de abril de 2010 às 00:50

Amei, senti os aromas e ruborizei...
Beijos, amiga!

Anônimo disse... @ 15 de abril de 2010 às 01:15

preciosa, ofrezco disculpas, sino te hago un comentario coherente, es que no entendí casi nada.
besos

_Sentido!... disse... @ 15 de abril de 2010 às 04:31

Bom dia Su (sorrindooooo....)

Ah... que musica fantástica de se sentir, a quem se sente ruborizada e bela de amor!
Fantástico teu post de hoje!....
Amei! Amei! Amei!!!!
És única e sempre fantástica na tua maneira de dizer!
Te abraço, menina.

Ilaine disse... @ 15 de abril de 2010 às 05:35

Mai, o texto é tecido por uma sensualidade marcante e linda: o corpo em transe, rubores na face, sabores rubros em cena, a saia era pele, suores... Ah, é um escrito simplesmente perfeito. Adorei!

Sinto falta de suas visitas...
Saudades! Beijo!

Luciano Fraga disse... @ 15 de abril de 2010 às 07:42

Mai, transcendental e sensual, sentir cheiros,transportei-me em sonhos e lembranças,leve, leve...Abraço.

Pâmela Marques disse... @ 15 de abril de 2010 às 08:13

Saudade imensa, Mai.
E toda vez que venho aqui me surpreendo, sabe o quanto sou tua fã e anseio escrever assim como tu. Leve.

Ando meio sumida, estou sem internet em casa, decidi cancelar porque estava atrapalhando os meus estudos, rs. Vida de concurseira.

Mas, queria te dizer, que te amo. E muito obrigada por todos teus conselhos.

Pâmela Marques disse... @ 15 de abril de 2010 às 08:13
Este comentário foi removido pelo autor.
Dauri Batisti disse... @ 15 de abril de 2010 às 08:38

É... bom é inventar sentidos, melhor é inventar sentidos, necessário é inventar sentidos, reconhecer as muitas possibilidades. A vida se situa entre a luta e a dança.

Beijo.

Anônimo disse... @ 15 de abril de 2010 às 09:35

Enquanto lia, lembrei-me da primeira vez que comi comida indiana. Exatamente isso! E aquela vontade de me abanar, os olhos em lágrimas, ao mesmo tempo, deliciosa. :)

Beijinhos

xyz disse... @ 15 de abril de 2010 às 10:03

Olá, vim espiar e agradecer a visita em meu blog!
gostei do texto, do vermelho em particular! hehehehe!
Abraço
Elis.

Beto Canales disse... @ 15 de abril de 2010 às 10:06

de quem é a trilha?

Jacinta Dantas disse... @ 15 de abril de 2010 às 10:21

Na imagem, a sedução que incita-me a passear pelas linhas e entrelinhas do sentido. Nelas, escuto a urgência de vida... prazer, beleza...Vida, com todo o poder que ela nos confere para a felicidade.
...
Nos últimos tempos, estamos sendo bombardeados de "feiúra" por todos os lados. Por aqui, um pai jogou suas duas filhas do alto de uma ponte, na correnteza do rio que vai para o mar. Quanta "feiúra" Meu Deus!

Obrigada Mai,
seu texto, hoje, me faz viajar por ondas bonitas.
Um abraço

Mara faturi disse... @ 15 de abril de 2010 às 10:39

Passando por aqui para agradecer a visita e dizer que adoroooooooooo as "inúmeras possibilidades" ...
bjos

Wilson Torres Nanini disse... @ 15 de abril de 2010 às 10:52

Você criou um desfile grácil, de exuberantes forma, perfume e conteúdo. Adorei a ideia de fundir pele e veste. Todos que estão derredor são plateia, até o vento.

Abraços!

Unknown disse... @ 15 de abril de 2010 às 10:58

Lindo, Mai!

Aromas, pele e veste. Amílscar e Tabasco e esta música que me deixou em transe com o texto!

Parabéns, amiga!

Beijos

Mirse

Unknown disse... @ 15 de abril de 2010 às 10:59

Hoje publiquei um texto sobre os sentidos, sob uma perspectiva longínqua do mundo. Em seguida, abro o seu blog e encontro uma situação análoga, entretanto além de poética, nos joga no chão do instinto, da textura e da cor. Uma beleza de texto poético. Proesia. Beijos.

Anônimo disse... @ 15 de abril de 2010 às 11:40

Mai, esse seu espaço é bacana demais hein, eu fico enrolando lá no meu quase não ando por ai, mas o espaço é aqui =)

beijo,
G.

Anônimo disse... @ 15 de abril de 2010 às 13:54

Uma fênix no (m)ar.

Beijo, Mai.

byTONHO disse... @ 15 de abril de 2010 às 14:11



Belas cenas: cOLORes e aЯOMAs...

deMAIs!

Eleonora Marino Duarte disse... @ 15 de abril de 2010 às 14:59

mai...

tão volátil quanto os aromas foi a passagem do vestido,

a sensualidade desmedida, na medida.

um texto para ser lido de um fôlego só



e



depois




arfar...



um beijo.

olharesdoavesso disse... @ 15 de abril de 2010 às 15:28

Cênicos rubores para quem escalda a pele e incendeia sob ela... belíssimo linda, bravô, bravô beijos querida linda.

Eu disse... @ 15 de abril de 2010 às 17:25

Inventar-se
Sentir-se
Tudo isso em inspiração contagiante!

Um beijo carinhoso

Anônimo disse... @ 15 de abril de 2010 às 17:58

Inúmeras possibilidades de arder, de sentir-me neste texto.

Perfeito!

Adorei a imagem, belíssima.

Beijo apimentado.

líria porto disse... @ 15 de abril de 2010 às 18:28

com as palavras consegues um quadro que sem pestanejar eu penduraria na minha sala - para olhar e sentir dia após dia!
besos

Fernanda Leturiondo disse... @ 15 de abril de 2010 às 19:03

Nossa! Inspirador.. Tantos sentidos aguçados .. Todo o sentido.. Nossa!

Unknown disse... @ 15 de abril de 2010 às 21:46

E deixamos de voar por causa de certas coisas pequenas e bobas.
Adorei o texto.
Imaginei o vermelho sanguineo..

Beijos

Unknown disse... @ 15 de abril de 2010 às 21:54

e tudo conspira sedução, rubras as palavras dançam. cheiro

Fábio disse... @ 15 de abril de 2010 às 21:57

Para variar, muito bem mandado.
Você é muito boa em tornar o banal exepcional.
Gostei do duplo sentido.

Abraços.

Márcio Vandré disse... @ 15 de abril de 2010 às 22:05

E eu da platéia aplaudo, de pé, o breve texto. É de admirar a sensação que ele causa.
Um beijo, Mai!

Ricardo Valente disse... @ 15 de abril de 2010 às 23:35

... e um pouco de mania! Ahaha...
bom saracotear!
Abraço e beijo e tudo de mais (separado mesmo).

Abraão Vitoriano disse... @ 15 de abril de 2010 às 23:53

e quem não gosta de arrancar suspiros, de fazer o queixo cheirar o chão... a mulher desfila no pingo do meio dia: descalça, descabelada, e ainda assim, seu gingado é ritmo quente que leva o homem beber água... é natural e bonito o sentar, o ajeitar das alças e dos chachos, e todo qualquer diz obrigado...

beijos,
mai maior!

fica com Deus!

do homem-menino

Abraão Vitoriano disse... @ 15 de abril de 2010 às 23:53
Este comentário foi removido pelo autor.
:.tossan® disse... @ 16 de abril de 2010 às 00:21

Hum! Suspirei, sedutor e sempre bem escrito. É você Mai...Não pode parar de dançar esse rítmo. Beijo

Sylvia Araujo disse... @ 16 de abril de 2010 às 01:41

Dancei junto. Flamenco. Com castanholas.

Lindo, lindo, lindo, Mai.

Beijoca

Elcio Tuiribepi disse... @ 16 de abril de 2010 às 07:25

Oi mai...primeiro que essa música combina com o escrito..espanhola..sei lá...rsrs
Depois o poema texto narra um beijo...que vai se tornando algo mais despudorado...ai quem L~e vai ficando avermelhado e com os sentidos aflorados...rsrs
to saindo de fininho...deixo um convite amiga...uma intimação...rs
Parabéns Mai...deu um ritmo show de bola ao seu escrito...
Agora vamos a parte colada...

Oi...te convido a participar do Festival de Haikais no meu outro blog, o Verseiro – folhas, frutos e raízes (http://frutosdoverseiro.blogspot.com )
Não precisa seguir regras e métricas, fique a vontade e exercite sua criatividade caso nunca tenho feito um...participe...e olha, pode ser um poemeto também...rs...
Um abraço na alma, um beijo, uma folha, um fruto e uma raiz...valeuu...te aguardo por lá...

lula eurico disse... @ 16 de abril de 2010 às 10:30

A pele nos revela, a flor da pele... a cor da pele.

Belíssimo e sinestésico texto!

Abraço fra/terno
de teu amigo d'infância
que não cansa de ser grato
pela tua força nas minhas horas difíceis...

Ribeiro Pedreira disse... @ 16 de abril de 2010 às 11:59

Parafraseando LarAmaral, Teatro da Vida! Inventar sentidos para aguentar a ardência do mundo.
Belo texto, Mai!

Non je ne regrette rien: Ediney Santana disse... @ 16 de abril de 2010 às 13:09

"A textura macia escondeu os sabores e uma língua restou quente e solta."
quanta provocação e delicadeza, quanta sedução e paixão em carne viva neste teu texto

Lucão disse... @ 16 de abril de 2010 às 13:35

Mai,
sua descrição é tao boa e doce que consigo sentir quase tudo.
:)

Ótimo!
Plac plac plac

Beatriz disse... @ 16 de abril de 2010 às 14:28

uma bela cena construída.

nydia bonetti disse... @ 16 de abril de 2010 às 16:27

Cena de cinema. Me fez lembrar um pássaro de fogo - voando em chamas. Lindo, Mai. Beijos.

C@uros@ disse... @ 16 de abril de 2010 às 17:31

Olá minha sensível amiga Mai, que sensação de paixão ardente em cores e formas...amei de paixão.


paz e harmonia em seus dias,

forte abraço

C@urosa

vieira calado disse... @ 16 de abril de 2010 às 21:58

Muito bem escrito,

este seu texto!

E bela a imagem,

também!

Saudações poéticas.

Caio Rudá de Oliveira disse... @ 16 de abril de 2010 às 22:48

Oi, Mai. Valeu pela leitura do artigo. Ele era maior, dava umas dez páginas. Enxuguei e eliminei as citações científicas pra tornar mais acessível mas ainda assim ficou grande pros padrões de um blogue. Talvez um dia volte a esticá-lo pois realmente dá uma boa dissertação. O tema rende bem e carece de produção cientifica.

Pois veja, essa coisa da esquizofrenia. Estranho, né? Enquanto se toma medicamentos para se livrar dela, alguns tomam outras substâncias para chegar a estados semelhantes de percepção. Você tocou num ponto interessante, pois revela o preconceito da sociedade em relação às doenças mentais. Óbvio, há casos e casos, mas um quadro psicótico ou esquizofrênico às vezes revelam totalmente o contrário do que se pensa: não são pessoas incapacitadas ou algo do tipo. Talvez você já tenha assistido o documentário Estamira, muito bom por sinal. Quem não termina de assistir sem se deixar admirar pela agudeza de argumento de Estamira, essa senhora dita psicótica?

Beijos, Mai.

ps: já lhe disse que você me lembra Alencar?

maria claudete disse... @ 17 de abril de 2010 às 00:21

Letra e música inspiradíssimas, sentimos o bailar , a sofreguidão e a conotação frenética que a cena nos conduz. Perfeito! Semana feliz para você.

Barbara disse... @ 17 de abril de 2010 às 15:28

Corpo não mente.
Leques e chapéus assombrados.
Carmem em cada mulher que leu sob rubro olhar.

Jefferson Bessa disse... @ 17 de abril de 2010 às 16:18

a dança que gira
e gira
todas as possibilidades.

beijos.

Jefferson.

Anônimo disse... @ 17 de abril de 2010 às 17:41

Mai,que maravilhoso texto poético!Adorei esse rubor!Bjs,

Cris disse... @ 17 de abril de 2010 às 18:31

Mai, muito obrigada por sua presença no meu espaço.
Se minhas fotos te fazem contar histórias, os teus poemas me inspiram a fazer fotos.
Seguimos em contato.
Um grande abraço!!!

Anônimo disse... @ 17 de abril de 2010 às 20:28

Ei Mai!

Muuuito tempo fiquei sem vir te ver!
Hoje, tirei a forra...rs

Já estava me esquecendo da sua capacidade incrível de descrever som, sabores, aromas e amores.

Bjo grande!

Paula Barros disse... @ 17 de abril de 2010 às 21:52

Mai, ler com a música dá um ritmo bom ao texto. Um ritmo quente, embalado pelas suas possibilidades de inventar-se e reiventar-se a cada escrito.

beijo

Eliana Mora [El] disse... @ 18 de abril de 2010 às 08:41

poema escorreito, quase tátil, guarda segredos muitos e não ditos...

beijo, inspiração!

Anônimo disse... @ 18 de abril de 2010 às 11:03

Mai
quase perdi o ar.
Li sem respirar!

Já estive nos dois lugares: desenhando contornos com meu fogo
e ardendo como observadora contida da vida alheia.

Sei que vc é uma maga, hipnotista.
Agora me conta...como saio desse vermelho todo em que a senhorita me encurralou?

Vitor Chuva disse... @ 18 de abril de 2010 às 13:59

Olá Mai!

Este texto convida a dar liberdade à imaginação, deixá-la à solta: Tal como a linda foto, também ele está vestido de tom vermelho quente,carregado de sensualidade, que a muitos fará certamente suar ... e sem leque que possa aliviar de tanto calor!

Lindamente escrito.
Um abraço.
Vitor

Juliana Carla disse... @ 18 de abril de 2010 às 17:49

Olá Mai

Compassos escritos pelas suas palavras... O meu “sentir” deu asas a imaginação! Tal como Erico Verissimo você me fez embarcar na cena... Detalhes fazem a diferença no meu faro aguçado!

Bjuxxx e xerooo

Gerana Damulakis disse... @ 18 de abril de 2010 às 21:13

Uma cena perfeita para que nós, leitores, possamos montar no imaginário. Adorei.

Carol Morais disse... @ 18 de abril de 2010 às 23:27

Que lindo seu texto. Suas palavras sao inspiradoras e o vermelho me surgiu tao vivo durante a leitura.

Obrigada pela visita! Te sigo!

Um beijo!

Dani Pedroza disse... @ 19 de abril de 2010 às 15:17

Lendo seu post fiquei pensando que a dança tem muito a ver com a escrita, tem muito a ver com sexo. Movimentos, sensações, intuições, trocas. Um jogo em que não há vencedores e vencidos, opressores e oprimidos. Ao menos, não deveria haver. Mas há, não? É difícil abrir mão da luta por poder. É difícil não buscar a dominação. Isso é compreensível. Afinal, viver é por si só uma seleção natural. Luta-se por tanta coisa que não por nós mesmos. Mas, às vezes, não há quedas de braço, apenas dança, sexo, escrita...

Bjs, querida.

Lou Vilela disse... @ 19 de abril de 2010 às 18:30

Que coisa, hein?! Definitivamente, gosto dessa face bordô e dessa sinestesia!

Beijos

Cecília disse... @ 19 de abril de 2010 às 20:13

Perfeito!!!

Tenha uma linda semana!
Beijos

Luna disse... @ 20 de abril de 2010 às 16:38

Palavras escritas robotizadas pelos pensamentos da leitura sensual com que nos presenteias
beijinhos

guru martins disse... @ 20 de abril de 2010 às 20:30

...vi(vi) uma cena
parecida com essa
com os ciganos de
Andaluzia
ela anda comigo
até hoje e acho
que vai continuar...

bj

Monday disse... @ 20 de abril de 2010 às 21:58

Saia era pele e almíscar! Gostei muito desse dueto, principalmente do almíscar. Deu um tempero diferente na coisa ...

Fernanda MAtos disse... @ 21 de abril de 2010 às 06:52

Mai, lindo o teu espaço mesmo!
E este poema, não soube dizer se eu dançava ou fazia amor, talvez porque os dois podem ser a mesma coisa, com ou sem rubor...
beijos e bom feriado

Genny Xavier disse... @ 21 de abril de 2010 às 23:08

Mai,
Ao tom e prazer da sua prosa-poética, que me lembra a sinestesia dos sentidos nos versos e na vida, é sempre bom visitar o teu baú de inspirar poesia...de fato, aqui a poesia expõe os sentidos no jogo das palavras...
Bom de ler e sentir...
Beijos,
Genny

Adriana Riess Karnal disse... @ 22 de abril de 2010 às 16:34

Essa textura é macia...o texto desliza...lindo!

Non je ne regrette rien: Ediney Santana disse... @ 22 de abril de 2010 às 20:03

esses texto me lembou uma aula de literatura na UEFS, foi um momento de entrega e paixão, ali resolvi muitas coisas em minha vida e neste texto teu eu me re-vivi...

Anônimo disse... @ 22 de abril de 2010 às 22:05

Dentro do vermelho, meu beijo e meu carinho.

Fernando Campanella disse... @ 22 de abril de 2010 às 23:25

Olá, Mai, vim agradecer pela visita ao meu blog, gostei muito de tua presença lá. E parabenizo pelo lindo espaço aqui, com textos penetrantes, e ótimas fotos. Virei te visitar mais vezes.
Grande abraço.

meus instantes e momentos disse... @ 23 de abril de 2010 às 05:40

belo blog....
que bom vir aqui.
Maurizio

Léo Santos disse... @ 23 de abril de 2010 às 10:29

Gosto pra caramba do teu texto! Sempre sugere mil e uma possibilidades de visualização! Tri-legal! Que bom foi receber tua visita - ilustre - perdoe-me as escatologias! Estou aprendendo a voar!

Um abraço!

La sonrisa de Hiperion disse... @ 23 de abril de 2010 às 14:00

Encantador blog el tuyo, un placer haberme pasado por tu espacio.

Saludos y un abrazo.

Anônimo disse... @ 23 de abril de 2010 às 14:59

Oi Mai...aqui é o Elcio...

Para iniciarmos as postagens e tornar o nosso blog mais conhecido, nossa primeira interação com os amigos será uma Postagem Coletiva. Venha participar!

Para participar é super fácil.
Basta deixar um comentário dizendo que irá participar e no dia 30 fazer a sua postagem no seu blog. Você vai ter um link em nosso blog com o número da inscrição de seu blog para o sorteio do livro e para receber a visita dos outros participantes.
Boa sorte!!!

Ianê Mello disse... @ 23 de abril de 2010 às 18:31

Belíssima imagem descrita em poéticas palavras.

Sempre que aqui retorno, aprecio a beleza de seus textos.

Apareça. Saudades de seus comentários.

Bjus.

Katrina disse... @ 23 de abril de 2010 às 19:09

Dança, vermelho e palavras soltas. Algo me diz que estou nisso

Márcio Ahimsa disse... @ 23 de abril de 2010 às 19:30

os rubores são as cores da nossa carne em contraste com a nossa o que vem de fora, o que vem de encontro à nossa reação... eu diria: sou um tição esmagado pela chama acesa dos calores do mundo, sou um vasto pavio de uma vela que não se apaga, agora sou cera derretida, sou um rubor no vapor dos meus incontroláveis, pulso, vértice, vertendo o púrpuro da minha alma, razão obsoleta, minha fina estampa ainda estreita e disfarçada na pequenez da minha imensidão...

Adorei meu bem...

A saudade é minha tembém, e, não te abandonei, rs...

(sou disperso, costumo deixar as coisas ligadas, pc, radio, tv, rs, sei que não contribuo com a economia de energia, nem com o meio ambiente, rs, mas é minha natureza, o msn é um dos que deixo ligado e não estou, rs, desculpe)

dade amorim disse... @ 23 de abril de 2010 às 22:24

Cena de filme quente, estética da imagem erótica - um lindo texto.

Beijo

Jorge Pimenta disse... @ 24 de abril de 2010 às 08:00

aromas, texturas, paladares, sons breves... os sentidos.

Abraço!

Helio Thompson disse... @ 24 de abril de 2010 às 10:38

Mai,
É possível sentir o prazer do suor em bicas, mesmo se ficarmos parados. Somos os termômetros de nós mesmos.
Adorei esse seu espaço.
Obrigado pelos seus gentis e profundos comentários.

Um ótimo final de semana.
Com carinho.
Bjo.
Helio

Zélia Guardiano disse... @ 24 de abril de 2010 às 11:30

Mai
Show o seu blog!
Show o " cênicos rubores"!
...almiscar a se derramar... Meu Deus, você me leva para os Himalaias!
Parabéns!
Um abraço

Mafê Probst disse... @ 24 de abril de 2010 às 15:04

Teu calor narrado aí, chegou fácil aqui. Até o dia esquentou um pouco.

Sabe, Mai, tu tens a capacidade de criar várias imagens com uma única junção de palavras. Nessas, vi o amor ao extremo, uma noite de sexo e um teatro nada puritano. O que me faz pensar exatamente o quê você estava pensando ao escrever tais linhas.


Beijo com doçura e um sábado bonito pra ti ;*

Luciano Fraga disse... @ 24 de abril de 2010 às 18:33

Mai amiga, estava com saudades, retorno com um forte agradecimento pela força.Ouço uma bela música de fundo e tudo revigora,seu belo espaço nos salva, vamos em frente, abraço.

Ana Lucia Franco disse... @ 25 de abril de 2010 às 21:44

Mai, não repare a invasão. Estou conhecendo teu lindo blog. Maravilha "poder olhar e inventar sentidos". E a música completa o post numa harmonia "cigana" perfeita.

abrs!

Eu disse... @ 26 de abril de 2010 às 10:26

Mai...desejo uma semana maravilhosa para o seu rico coração!
Beijos com meu carinho

Furlan disse... @ 26 de abril de 2010 às 11:41

Mai, seus textos são apetitosos, vibrantes. Eu os devoro com o cérebro, eles me invadem a alma, replenam-na e me levam a uma espécie de êxtase, uma sedução extrema e sutil, tênue, delicada, mas que arrebata.
O seu poder de concisão, essa facilidade de transliterar o mundo em poucas linhas... isso é para bem poucos. Não é só para os chamados, mas sim para os escolhidos.
Abração!

Anônimo disse... @ 26 de abril de 2010 às 13:34

Me perdi em duas mil imagens, lendo a este, e pensei de tudo um pouco. Em alguns momentos, ruborizei-me eu, e isso foi testamento ao poder de suas palavras.

É ótimo estar de volta e, assim, voltar a lê-la, caríssima.

J.F. de Souza disse... @ 26 de abril de 2010 às 13:37

sabe rico. =)

=*

Maria Luisa Adães disse... @ 26 de abril de 2010 às 14:23

obrigada por me adicionar.

Volto com mais tempo!

Maria Luísa

Lídia Borges disse... @ 26 de abril de 2010 às 19:58

Que belo texto! Convoca todos os sentidos nos "espectadores" atentos às "inúmeras possibilidades".

Muito sugestivo.

Anônimo disse... @ 26 de abril de 2010 às 21:41

saudade! mas eu gosto!

manohead disse... @ 27 de abril de 2010 às 12:31

obrigado por sua visita e comentário em meu blog Mai.

Rafael Sperling disse... @ 27 de abril de 2010 às 20:50

"Bom era poder olhar e inventar sentidos"
Me lembrou o Manoel de Barros...
Muito bom
Bjs

Anônimo disse... @ 28 de abril de 2010 às 08:38

Oi Mai...hoje voltei a ler e sabe que vi de outra forma, atp me assutei depois com o meu outro comentário...
Hoje te vi sentada na platéia, sob a lona de um circo e aquelas artistas que se envolvem num enorme pano e ficam fazendo peripécias ao se nrolarem nos mesmos...lendo de novo me veio a certeza de que você concebeu esse texto dentro de um circo...rsrs
E eu viajei mais uma vez na maionese, no nariz do palhaço e nos saltos da trapezista...um belo dia pra você...um abraço na alma...
Elcio

Maria Luisa Adães disse... @ 28 de abril de 2010 às 13:38

Amei sua forma de escrever, transmitir, inventar mais sentidos, como se cinco, não fossem
suficientes.

Esse rubor e a cor vermelha bem quente e forte, me lembrou tanto do
que escrevo e ainda mais, o que fica por escrever - esquecido, abandonado por mim.

Adorei sua presença e palavras,
no meu poema "Sede".Obrigada,

Maria Luísa

Anônimo disse... @ 28 de abril de 2010 às 15:26

Oláaaaaaaaa

Somos donos de nossos atos,
mas não donos de nossos sentimentos;
Somos culpados pelo que fazemos,
mas não somos culpados pelo que sentimos;
Podemos prometer atos,
mas não podemos prometer sentimentos...
Atos sao pássaros engailoados,
sentimentos são passaros em vôo.

Mário Quintana

Um lindo final de tarde prá voce com amor e poesia.

ney disse... @ 28 de abril de 2010 às 16:23

Mai,
Obrigado pela presença amiga lá no blog. Lindo texto, música, vida, amor, poesia, sensibilidade, sensualidade... demais esse vermelho. Abraço/ney.

nina rizzi disse... @ 28 de abril de 2010 às 22:31

a imagem dança, bem como a sua personagem.

beijos.

Carla disse... @ 28 de abril de 2010 às 23:11

Rubores e os rumores das possibilidades têm um quê de mistério.

Grata por tua gentil visita. Volte sempre!

Gostei do teu espaço. Voltarei!

Caio Fern disse... @ 29 de abril de 2010 às 10:41

eu respiro e engulo cada palavra dessas ! obrigado Mai !

Isaac Ruy disse... @ 29 de abril de 2010 às 16:45

Olá Mai,

vi que comentou alguns nanocontos que publiquei no blog "Nanocontos" e quero te convidar para conhecer meu blog www.rabiscoserrantes.blogspot.com
Espero que goste!
beijos

Isaac

josé carolina disse... @ 29 de abril de 2010 às 17:42

A imagem, a música e o texto. Visão, audição e tato são almofadas pra que eu fique aqui.

Maria Dias disse... @ 29 de abril de 2010 às 19:01

Bonita a dança quente e rubra...Bonita a bailarina q arranca suspiros e desejos.Lindo teu desenho construido com palavras!ADOREI!

Beijocas

Maria

Anônimo disse... @ 29 de abril de 2010 às 20:17

tô quinem a mineirinha Caroloina, volto sempre pras almofadas vermelhas da tua poesia.

Ester disse... @ 30 de abril de 2010 às 01:39

Felizes dos que podem e querem voar,
são livres e inventam seu próprios voos,
importam-se em apenas SER,
o resto levita em torno em tentativas,
sinestesia pura,

bj de brisa,~

Sidnei Olivio disse... @ 30 de abril de 2010 às 05:51

Obrigado pela sua sempre visita e comentários. Venho sempre por aqui, nem sempre deixo pegadas. Beijo.

vieira calado disse... @ 30 de abril de 2010 às 20:17

OLá de novo!

Desejo-lhe bom fim de semana.

Bjs

Filipe Garcia disse... @ 30 de abril de 2010 às 22:37

Fiz uma leitura sinestésica, Mai. Tato, visão, olfato. Seus textos explorem. Suas palavras dançam.

Saudade de você.

Beijo.

Cadinho RoCo disse... @ 1 de maio de 2010 às 17:36

Por vezes penso haver em tudo infinitas possibilidades.
Cadinho RoCo

Vivian disse... @ 1 de maio de 2010 às 20:49

...inúmeras possibilidades, entram, adentram e trancendem
quando corpos em transe
se envolvem, se enroscam,
e se entregam em intensos
sentires vermelho carmim.

Mai, adoro quando lhe vejo
lá em casa.

você é especial...


bjbj

Batom e poesias disse... @ 1 de maio de 2010 às 20:54

Sou muito auditiva e tive que abaixar a música para não entrar em transe.
Daí, a leitura fluiu e pude dar de comer aos outros sentidos.

Que bom que apareceu lá no Batom.
Tava com saudades de você
Um beijo carinhoso!

Val disse... @ 2 de maio de 2010 às 14:05

Seu texto me transportou para um lugar que não conheço, mas existe a partir de sua letra quente. A música de fundo fechou o ciclo dos transeuntes com perfeição.
Lindo! Parabéns.

Mari Amorim disse... @ 4 de maio de 2010 às 00:02

Olá Mai!!
Hoje eles hão de consagrar
O dia inteiro pra se amar tanto
Ele, o artesão
Faz dentro dela a sua oficina
E ela, a tecelã
Vai fiar nas malhas do seu ventre
O homem de amanhã.
Chico Buarque
Excelente semana,boas energias!

Mari

Ígor Andrade disse... @ 4 de maio de 2010 às 15:41

Uma delícia te ler, Mai!
Abraço!

Non je ne regrette rien: Ediney Santana disse... @ 6 de maio de 2010 às 13:38

"um novo contorno que o vento desfazia com frescor. Aroma no ar, almíscar a se derramar nos suores em bicas."
oque fazer so ler isso? me morre em poesia e saudades de mim mesmo

Furlan disse... @ 8 de maio de 2010 às 19:57

Sou todo rubores, sou todo possibilidades. Você é mágica, é magia; é poetisa e poesia; é filósofa e filosofia, um misto de não-sei-quê com gosto de alma e pureza, não-sei-onde com gosto de lascívia inteligente e alcandorada.
Amei, como de costume.
Abração forte, de duas asas.

Revistacidadesol disse... @ 11 de maio de 2010 às 08:58

Seu blog é excelente! Adorei essa imagem das rolinhas com o texto.

Abs do Lúcio Jr.

José Sousa disse... @ 12 de maio de 2010 às 18:41

Gostei imenso do blog e do que escreves. Vou seguir o seu blog. Conheça os meus em: www.congulolundo.blogspot.com
www.queriaserselvagem.blogspot.com

Um abração

Maria Luisa Adães disse... @ 21 de outubro de 2010 às 11:42

Mai

Sensual e místico, poético de
alabastro antigo, a recordar os poemas de amor, da poetisa do amor, Florbela Espanca.

Lhes presto a ela e a ti, minha
homenagem pela forma de escrever
quente e bela sem chocar, como também eu, costumo fazer.
No fundo, também me introduzo e formamos triologia.

Mai, há dias que penso em ti e não sabia como te contactar - ouviste
meu pensar.

Envia-me de novo teu nome para os meus seguidores. Desapareceu!
E eu procurei, mas não te encontrei e fiquei a pensar em ti.

Me ouviste e agradeço essa sensibilidade, ao meu pensamento.

Te encontrei no meu poema de hoje,
"Gente" e de que gosto e o postei por gostar, como faço sempre.

Não esqueças mandar teu nome, por favor.

Beijos e obrigada,

Maria Luísa

Maria Luisa Adães disse... @ 21 de outubro de 2010 às 11:48

Mai

Não te quero perder!

Com saudade,

Mª. Luísa

Francisco Coimbra disse... @ 15 de novembro de 2010 às 23:11

DANÇANDO ATÉ À MORTE

venham as palavras dizer o que eu não sei
para tanto procuro os versos
neles investindo

touro lendo a vermelho
meu movimento de capa e de espada

desferindo a estocada até fazer meu Fim!
Assim
15.11.2010

Bjs
F

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