Inspirar-Poesia, um segundo sopro

plural de amarelo

Por Sueli Maia (Mai) em 9/29/2010

Talhado em metros de sol o vestido era um alvoroço. E lá ia ela com uma saia que aflorava calores de véspera. Gema, tequila, e quando se abaixava,  flores de ipê atapetavam o chão. Vez em quando daquele disfarce escapava faísca; é que arisca, a moça tinha um olhar de lançar chamas com iris de citrino que ardia até dourar. Calor na hora certa prá frio fora de hora, e na medida, o vestido com babados de calêndula aquecia as mãos da bailarina. E quando seus braços se abriam em chamas, o que queimava era um par de pernas que se retorcia em nós. Sempre-viva soltando escamas aos pouquinhos e rodopiando em agito, a mulher atirava os panos do vestido como pétalas que caídas do céu se erguiam do chão por moinhos de vento. [Há uma face do fogo que enfeitiça ou que atiça com seu lume serpentino. Esse brilho só arde, não mata, porque é chama ligeira e talvez o que queime seja o tempo de exposição prolongada e não o calor por dentro e por fora]. Um olhar a encarou e um sorriso abriu-lhe o vestido. Mas foi assim que ela o deixou ali, dentro daquele fogo.
.
Imagem: Google

90 comentários:

Unknown disse... @ 25 de maio de 2010 às 21:24

entre rodopios, sinuosidades, brihos e suntuosidades, faz-se de singularidades o amarelo plural. puro requinte. cheiro

Anônimo disse... @ 25 de maio de 2010 às 21:26

Como eu adoro dança flamenca. E com a paixão que escreveste, Mai, conduziste a dança. Lindo!

Beijo, querida!

dade amorim disse... @ 25 de maio de 2010 às 21:38

Lindo lindo e flamejante.

Beijio pra você.

leonel disse... @ 25 de maio de 2010 às 21:39

Esses olhares em chamas são insustentáveis aos mais lamuriosos desejos ocultos do ser humano.

Abraço do Leonel.

Anônimo disse... @ 25 de maio de 2010 às 22:18

de uma intensidade que se expandi

lindo texto!

;)

beijo,
G.

Dauri Batisti disse... @ 25 de maio de 2010 às 22:36

Eis que a Mai volta, no seu estilo denso, em poucas palavras, num parágrafo, fazendo arte.

Ester disse... @ 25 de maio de 2010 às 23:24
Este comentário foi removido pelo autor.
Márcio Vandré disse... @ 26 de maio de 2010 às 00:04

Tua imagem e o calor do texto me lembraram daquele ser mítico, a Fênix.
Renovação!
Beijo, Mai!

Juan Moravagine Carneiro disse... @ 26 de maio de 2010 às 01:58

Se APollinaire dizia "que organizar um caos é a verdadeira criação"...só posso dizer que você montou um belo mosaico...

Muito bom!

Agradecido pelas visitas ao Rembrandt

abraço

Maria Dias disse... @ 26 de maio de 2010 às 02:39

Agorinha Fecho meus olhos e percebo a moça de roupa amarela a bailar.. e enquanto a moça baila livre, suas palavras belas iniciam a trama...a trança...a dança...a dança...Sempre lindo...sempre a ns encantar!
Beijinhos

Ilaine disse... @ 26 de maio de 2010 às 03:24

Querida Mai!

Cada texto seu é uma surpresa. Uma composição que se torna única e rara em cada palavra escrita. Este é sensual, cheio de calor, de cores e flores. Belíssimo!

Unknown disse... @ 26 de maio de 2010 às 05:32

Esse brilho só arde, não mata. E foi assim que ela o deixou...

Uma série de palavras que puxam umas às outras, em sequência delirante e apaixonante. Extraordinária a poesia, a métrica e o som. Ler em voz alta, prova pois provoca um arrepio. Gostoso de sentir e reler.
Grande. Grande. Beijos.

Jacinta Dantas disse... @ 26 de maio de 2010 às 08:00

É Mai,
fogo que arde e não mata, apenas queima pelo tempo em que se vai vivendo. E aqui, passeando por suas linhas, vou enxergando o tempo de mulher em seu ciclo climatério. Euforia, calores, despedidas e expectativas de um tempo que pode ser com mais amores.
Como sempre, eu viajo legal por aqui.
Beijos

Beto Canales disse... @ 26 de maio de 2010 às 08:52

legal

Fábio disse... @ 26 de maio de 2010 às 10:22

Texto vibrante... Tão brilhante quanto a moça descrita. Muito bom mesmo.

Abraços.

olharesdoavesso disse... @ 26 de maio de 2010 às 10:25

E a sinestesia invade os olhos domina o corpo e traz o relaxamento intenso do desapego. Belíssimo, linda, Bravô. beijos querida

Ribeiro Pedreira disse... @ 26 de maio de 2010 às 10:50

Combustão que libera fumaça de vapor.
Perfeito!!!

Antonio Nahud Júnior disse... @ 26 de maio de 2010 às 10:51

Que surpresa boa encontrar um blog tão belo, impregnado de poesia e cuidado no acordo verbo-visual. Convido-o para conhecer o meu

www.cinzasdiamantes.blogspot.com

Abraço bom,
Antonio Nahud Júnior

O Neto do Herculano disse... @ 26 de maio de 2010 às 11:09

Também me desnudo no fogo:
em silêncio,
sem danças,
sem ninguém.

maria claudete disse... @ 26 de maio de 2010 às 11:48

O fogo é trepidante, queima até a exaustão , consumido nos pés desta inefável bailarina.

Macaires disse... @ 26 de maio de 2010 às 11:59

Sim, o calor do fogo brilha e aquece, dispensa qualquer vestimenta...

Saudades de seus textos, Mai!
Um beijo!

Anônimo disse... @ 26 de maio de 2010 às 15:12

E o quanto não há de mistério, mesmo na hora de revelações tão espontâneas, que vem nos enfeitiçar, em meio às cores, aos panos, aos olhares.

O mundo explode em sensações e na imaginação do espectador.

byTONHO disse... @ 26 de maio de 2010 às 16:42



"amaryellow" → amarillos!

plac!
plac!
plac!

Flor de sal disse... @ 26 de maio de 2010 às 17:15

Espelho
Miragens
Nesse portal de sensações.

Belo! Belíssimo!!!!

Jorge Pimenta disse... @ 26 de maio de 2010 às 18:59

a pedra rebola pela encosta abaixo sem que os olhares incautos nela reparem; quando os atinge, é tarde de mais...
esta gradação sensorial (térmica, visual, olfactiva e táctil) vai, no teu poema, ganhando umas formas e desprendendo outras, numa metamorfose poética que agarra a mão de quem te lê. irremediavelmente.
um beijinho!

Gerana Damulakis disse... @ 26 de maio de 2010 às 21:42

Que magia tem seus textos, Mai.

Tania regina Contreiras disse... @ 26 de maio de 2010 às 22:51

Mai, seus textos aprisionam a gente aqui! São lindos. Grata pela visita;
Beijso

josé carolina disse... @ 27 de maio de 2010 às 03:43

Mai! Estou especialmente encantada por este texto. Já li por algumas vezes em quantos minutos.
É desses assim que a gente não fala!
Abraço!
Carolina.

Unknown disse... @ 27 de maio de 2010 às 06:14

Mai!

Sei que quando venho aqui, só encontro beleza em textos e prosas.
Esta em especial fascina! Imagem e texto se fundem.

Maravilhoso!

Beijos, amiga querida!

Mirze

Lou Vilela disse... @ 27 de maio de 2010 às 07:40

Belo texto, Mai! Despertou-me tantas imagens que admiro...

Beijos

Zélia Guardiano disse... @ 27 de maio de 2010 às 07:47

Mai
Lindíssimo!
Vejo amarelo-claro, amarelo-ouro, amarelo-gualdo, juntos, abraçados, em dança frenética de fazer chamas...
Uma abraço

P.S. Foi alegria imensa encontrá-la entre os seguidores...
Muito grata!

lula eurico disse... @ 27 de maio de 2010 às 17:24

Bravo! Bravíssimo!

Abraço e cheiro!

Paula Barros disse... @ 27 de maio de 2010 às 18:41

Antes de tudo, só registrando, calêndula me lembrou Dauri e os textos dele.

Mai fico rindo, fico impressionada com sua forma de escrever, é cada ideia que você tem.

Você é uma artista com as palavras.

beijo

Luciana Marinho disse... @ 28 de maio de 2010 às 00:38

mai, que balé de imagens conduzido pelo ritmo surpreendente de tuas palavras! belo, belo!

(e como me fez bem lê-la neste momento..)

abraço!

Sylvia Araujo disse... @ 28 de maio de 2010 às 01:29

Me tomou uma paixão arrebatadora. Vou correndo avivar meus ouros - ando sentindo muito frio.

Tuas letras sempre me fazem dançar, Mai. Lindo!

Beijoca

líria porto disse... @ 28 de maio de 2010 às 11:48

belíssimo! clap clap clap - conseguiste fazer a moça outra vez se materializar pelas tuas palavras.

lembrei-me - uma vez uma moça de amarelo, saia de pontas e sandálias altíssimas, atravessou a avenida - na esquina havia um bar, todos os homens se movimentaram, foram à porta - era uma flor caminhante, cena que ficou para sempre em minhas retinas... parece que a moça tinha imã... escrevi sobre isso, não sei cadê...

besos
besos

BECK, Juliano disse... @ 28 de maio de 2010 às 14:12

E o Yellow se fez mais belo...
rima a concupiscência outra quimera calcinada!

Obs: Li teu texto "a história da loucura na loucura da história", impressionou-me tua retórica, portas de uma inteligência perspicaz, fiquei admirado, parabéns!
Eu, ao contrário, me vejo obrigado à despojar dos recursos de semiótica para simular. Não porto de tamanha inteligência, então vou fingindo ser poeta e me iludindo com o que dizem os outros que iludi primeiro... ao tempo em que 'giro nas calhas de rodas à entreter a razão' faço das sublimações dizeres não muito sibilinos para os olhares mais vorazes.
Será um prazer literal recebê-la nas entrelínguas!
Abraço!

Anônimo disse... @ 28 de maio de 2010 às 17:00

Foi fácil entender e visualizar essa dança sensual e libidinosa. E tão bonita também. Acho lindo tudo o que você escreve, Mai. Obrigada por compartilhar.

Beijos.

Anônimo disse... @ 28 de maio de 2010 às 18:45

siempre es un placer visitarte.
besos

Eliana Mora [El] disse... @ 29 de maio de 2010 às 10:17

Que chama!
Que chama, abusa e clama por mais!!!

Ótimo!

Carinho da El

Jorge Pimenta disse... @ 29 de maio de 2010 às 19:51

aqui vai o endereço do blogue do josé figueira, mai: http://photoscriptos.blogspot.com/
um abraço!

b disse... @ 30 de maio de 2010 às 00:10

No lume serpentino todo o movimento , toda a cor, a origem.
Tal qual Flamel com sua Perenele.
Sua dança é de ocultas chispas de luz.
Alquimia pura.

Márcio Ahimsa disse... @ 30 de maio de 2010 às 11:43

a calêndula e suas pétalas amarelas, um tapete de neve no chão, tingida de fogo apenas o calor emanava de um corpo, que amaina agora de paz, um coração cheio de chamas...

Abraços, Mai, querida.

guru martins disse... @ 30 de maio de 2010 às 13:35

...plural de amarelo:
muitos!!!!

bj

:.tossan® disse... @ 30 de maio de 2010 às 13:45

Intenso e colorido. Abriu a porta e as janelas para amenizar o calor da alma. Beijo

Fernanda disse... @ 30 de maio de 2010 às 15:07

Nunca vi alguém descrever um balanço tão bem!

Unknown disse... @ 30 de maio de 2010 às 21:45

Um fogo que deixa sem ar, enlouquece, um fogo que dá medo e que pode ser bom...
Mas, efemero..
Aproveitar ou não?

Paulo disse... @ 31 de maio de 2010 às 00:01

Olá, Mai!

Um dançar florido, flamejante, num crescer vibrante!
Sensualidade, Calmaria...
Como um Flamenco.
Iluminuras!

Descruzando os remos, aos poucos.

Beijos, cara amiga!

Maria Luisa Adães disse... @ 31 de maio de 2010 às 07:06

O vestido amarelo
girassois amarelos
campos de girassois
calor da véspera
frio na hora descida.

Toda ela ardia
na hora certa
e dançava
dentro do vestido amarelo.

Quando Ele a olhou
e sorriu...
o vestido amarelo se abriu
caíu no chão
e a deixou despida.

E ele entrou, naquele fogo
que ardia e queimava por fora
sem queimar.

Amou e gostou!

Lindo vestido amarelo,
como pétalas caídas do Céu.

Obrigada por sua presença no meu poema "Sem Rumo"...

e pelo seu "Vestido Amarelo"

Beijos,

Mª. Luísa

Luciano Fraga disse... @ 1 de junho de 2010 às 09:52

"VÊDE O PÉ DO YPÊ APENASMENTE FLORA
REVOLUCIONARIAMENTE
APENSO AO PÉ DA SERRA" Sensualidade
e beleza até render-se silenciosamente ao fogo de um olhar,belíssimo, abraço.

Anônimo disse... @ 1 de junho de 2010 às 19:11

Nossa Mai
vejo em tudo que vc escreve, uma palheta vibrante e nervosamente manuseada. Sabe, gostaria de te ver assim, cercada de tintas, muros brancos e pincéis.

Mário Lopes disse... @ 1 de junho de 2010 às 22:05

Quem nos deixa bem nus dentro daquele fogo é a Mai, com as suas palavras flamejantes, libertadas com mestria. É dentro do vestido ondulante por elas formado que ardemos inteiros, enquanto do seu olhar de corcel um sorriso arisco-ou luz da sua alma à superfície-nos prende ainda mais ao pulsar da sua arte. Mai que nos inebria ao ritmo da sua dança e desata os sentidos, é o que é!

Beijo terno de admiração.

Unknown disse... @ 2 de junho de 2010 às 17:16

oi Mai, lindo lindo só isso posso dizer =)
ó tem novidade lá no blog e sei que vai gostar, aquele disco que me pediu eu achei só que é muito atual pro blog postar mas vou por lá assim mesmo, e vou te passa os links dos outros discos =)
já a artista de flamenco que tá lá, no disco dela o Pepe Habichuela é um dos guitarreros que tocam, estou a procurar um disco só dele pa ti ;)
tchau amiga bjos

Caio Martins disse... @ 2 de junho de 2010 às 19:31

"...quando seus braços se abriam em chamas, o que queimava era um par de pernas que se retorcia em nós..."
Pode-se ouvir, inefável, o flamenco envolvendo a magia que Mai nos traz de presente!
Abração, Mai.

Luna disse... @ 2 de junho de 2010 às 20:03

na dança feiticeira, existem vários tipos de fogos de chispas incendiárias, as que são mandadas e as que se deixam pegar, faíscas que por vezes ficam só no olhar
beijinhos

Carol Morais disse... @ 3 de junho de 2010 às 10:02

Me diz Mai, me diz como você consegue trabalhar tão bem com as cores e com os movimentos?!
Estou embasbacada. Toda vez que venho aqui e leio algo diferente, leio algo de cor, com cor ou colorido.Algo que se movimenta em uma sintonia perfeita e que fica rodopiando como uma bailarina de pés quentes e cansados na minha cabeça...
Saio tonta e feliz...e muito feliz.
Me diz como você consegue, me diz!
Obrigada por nos dar tanta cor e trabalhar com uma só de maneira tão dinâmica.É um amarelo, mas que tem tantas nuances que achei que fossem várias cores, dentro de um amarelo só.
Lindo. Lindo e dinâmico.

Beijos

Carol Morais disse... @ 3 de junho de 2010 às 10:04

Ah, te linkei lá no blog!!
Beijos

Marcelo Mayer disse... @ 3 de junho de 2010 às 14:02

deixou literalmente dois rastros...

Daniel Hiver disse... @ 3 de junho de 2010 às 17:02

Mai...
Obrigado pelas palavras sobre os "Haikais" de estréia...
Quisera que "meu caminho dos platános também pudesse ter flores amarelas e roxas de ipê atapetando o chão. Linda a imagem que formei na mente ao imaginar isso.
Bom restante de semana...

Katrina disse... @ 4 de junho de 2010 às 12:07

http://www.youtube.com/user/euequarentaetres#p/a/u/0/ESvVTHTjRPs

Mai, divulga? Tipo, criei um vlog e nesse vídeo eu falo sobre a bloguesfera e ressalto 7 blogs. Um deles é o seu querida. Espero que realmente goste do que eu falei, porque é a mais pura verdade

=**

Anônimo disse... @ 5 de junho de 2010 às 11:02

Mai...Mai...Mayday...mayday
Quando leio seus textos viajo tanto na maionese que fico até sem jeito de comentar, devido a tantos absurdos que penso...vou arrebanhando várias idéias e as vezes não chego a um consenso.
Por isso o Mayday...rsrss
Pois fiquei imaginando essa mulher em referencia, a frase "Esse brilho só arde, não mata, porque é chama ligeira e talvez o que queime seja o tempo de exposição prolongada e não o calor por dentro e por fora"...não sei, mas ele me falou de coisas mais profundas e não superficiais...se é que me entende...rs...sei lá...SOS...SOS...Mayday...rs
Ando enrolado, cheio de projetos e boas intenções..rs...
Quando puder, venha conhecer um pouco mais sobre a arte de fotografar, com o nosso amigo e convidado Miguel Almeida.
Uma pessoa de um talento incrível que sentimos muito orgulho em poder apresentar a todos vocês.
Um abraço no coração e na alma...

Espaço Aberto

Alis disse... @ 5 de junho de 2010 às 12:04

Olá May,
...
“…em metros de sol o vestido…”

Um !menso lençol de pa lavras que deixam raios de luz na cor das pétalas…
essas que tem o aroma da tua criatividade…
Adoro sempre o que escreves…

beijinhos

Caio Fern disse... @ 5 de junho de 2010 às 15:20

uhhffff..... a coisa ficou quente aqui , Mai .
mas os detahes ..... os detalhes e que queimam tao bem....

Branca disse... @ 5 de junho de 2010 às 15:39

Sensualidade e beleza numa dança que encanta...

nydia bonetti disse... @ 5 de junho de 2010 às 21:49

De encher os olhos, Mai... E este final, eu adorei - foi ele quem ficou nú. Beijo!

Machado de Carlos disse... @ 5 de junho de 2010 às 22:49

Tudo belo por aqui.

Richard Mathenhauer disse... @ 5 de junho de 2010 às 23:03

A dançarina já é uma labareda, suas palavras, põe lenha na imaginação da gente!

Abraços,

Mari Amorim disse... @ 5 de junho de 2010 às 23:21

o vento afaga
o cabelo das velas
que apaga
Bom final de semana,
Boas energias sempre!
Mari

Antonio Nahud Júnior disse... @ 5 de junho de 2010 às 23:56

www.cinzasdiamantes.blogspot.com

O meu blog é uma revista digital mensal em busca de um panorama do pensamento artístico. Convido-a para conhecê-lo.

Grato. Um abraço,
ANTONIO NAHUD JÚNIOR

Eleonora Marino Duarte disse... @ 6 de junho de 2010 às 12:04

depois do vermelho a entrega ao amarelo!!!

a série de vestidos com a qual você nos veste é espetacular. erotismo em chama delicada.

belíssimo, belíssimo! mais do que tudo, quando você fala de ardor e desejo se supera!!!

beijo de fã!

vieira calado disse... @ 6 de junho de 2010 às 13:24

Fogo amarelo...

a tender para o vermelho vivo!

Bom resto de Domingo.

Bjs

Poesia Inclusiva disse... @ 6 de junho de 2010 às 16:51

Maravilhoso!

Ricardo Fabião disse... @ 7 de junho de 2010 às 02:43

e há muito mais a queimar sob o comando preciso da tua escrita.

Lindo.
Coisa de ler sempre.

Beijos.
Ricardo

Fabrício Brandão disse... @ 8 de junho de 2010 às 09:23

Que signos bacanas! Um belo arremate, uma sensação mais do que possível. Feliz fico por conhecer teu espaço!

Beijos

Ianê Mello disse... @ 8 de junho de 2010 às 23:48

Querida,

passe nos Diálogos para pegar um selinho pra você. Bjs.

Mafê Probst disse... @ 9 de junho de 2010 às 15:07

Ardeu-me em chamas. Ainda bem que faz sol por aqui.

:*

Anônimo disse... @ 9 de junho de 2010 às 15:17

A M E I seu espaço....

Jacinta Dantas disse... @ 10 de junho de 2010 às 11:20

Cadê você mulher. Agora sou eu quem digo: você é necessária, faz muita falta e eu estou sentindo muiiiiiiiita saudade.
Beijo

Márcio Ahimsa disse... @ 10 de junho de 2010 às 11:46

Ei Mai, que se passa?

Por que esse silêncio. A tecitura da vida não combina com o tácito dos dias...

Mai, eu sei que o silêncio diz mais que qualquer palavra pode revelar... Mas meu olhos ávidos carecem de palavras, palavras, as suas palavras...

Beijo meu bem. Fique bem, e, escreva... rs.

Cris disse... @ 11 de junho de 2010 às 07:56

Visualizo todos os detalhes, movimentos e expressoes simplesmente ao ler.

Maravilhoso!
Muitos beijos, Mai!

Anônimo disse... @ 13 de junho de 2010 às 13:27

oi Mai....só dizer oi....

Dani Pedroza disse... @ 14 de junho de 2010 às 16:43

"Existirmos, a que será que se destina?"

Foi assim que vc terminou seu último comentário lá no Impressões e acabou em remetendo a uma passagem que li outro dia, vou transcrever pra vc:

"O universo não é uma auto-estrada, nem um painel de sinalização. Ele não vai a lugar nenhum; não quer dizer nada. Mas é amável, para quem o ama, e é a isso que chamamos sua beleza..."

Talvez sejamos só um acaso, talvez sejamos o sentido, a alma de todo o resto. A única certeza é a de que SOMOS. E, infelizmente, muita gente esquece isso enquanto se pergunta "somos o q?"

Bjs, querida.

vieira calado disse... @ 14 de junho de 2010 às 23:07

E eu que gosto tanto do amarelo...

Bjs

Unknown disse... @ 17 de junho de 2010 às 13:54

Mai,

Permite-me brincar!!!

- Plural de amarelos é...
Chineses

... com a visão final do vestido aberto, até fiquei amarelo e de "olhos em bico"

xyz disse... @ 18 de junho de 2010 às 16:23

Olá caríssima!
Vim espiar, retornando devagar e impressiona-me este texto!
Gostei da forma como ele é inteiramente vivo (parafrasiando Caio F.)
Belo post!
OBS: Adoro a chama que não queima!
Abraço
Elis

nydia bonetti disse... @ 18 de junho de 2010 às 19:40

depois de reler o manual do blogueiro da wal, passei para reler você. :) bom fim de semana, mai! beijos

Abraão Vitoriano disse... @ 20 de junho de 2010 às 10:43

"...quando seus braços se abriam em chamas, o que queimava era um par de pernas que se retorcia em nós."

não à toa que minha cor favorita é amarela, porque gosto do queimado dela, porque gosto do vivo e do que fecha de cadeado, porque gosto do ouro do riso algere da menina brincando quadrinha do menino vestido de palhaço no carnaval...


mai, seu amarelo
é pegando fogo*

fica com Deus,
do menino-homem

Bookvel disse... @ 21 de junho de 2010 às 20:17

legal

Bárbara Grou. disse... @ 22 de junho de 2010 às 23:15

Toda mulher pode ser o que quiser, de fogo a cinza!
Gostei muito do texto!
Beijo!

Anônimo disse... @ 25 de junho de 2010 às 00:52

Extremamente intenso. Fazia tempos que não lia algo tão expressivo!

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