consciência sustentável...
Por Sueli Maia (Mai) em 4/14/2009Destôo do tempo e em tempo, sustento-me e vou. Minhas pernas me escoram e ancoram-me segura. Vento, consciência sustentável, energia eólica. Sou perene em minha palavra e voz. E lanço-me “Dasein” equilibrada. Sou Gaia e alimento um mundo em mim. Sou imã, mineral em camadas profundas. Palmeiras aos pares plantadas na enseada. Monocultura do insensato é assim, degradação ambiental. Água recurso finito numa hídrica emoção. Sustentabilidade é vínculo telúrico, preservação, sobrevivência planetária. Ecôo em meus sistemas - Ecossistema. Idéias que se alastram como fogo em prado, e toma tudo. Vertigem, vacância e há mãos de Homem predatório poluindo o planeta, EU, Sou. Verbo eu crio em ato, os recursos renováveis. Finco-me, planto-me, refloresto-me em veredas. Minhas relvas verdejantes são solos de mim. Renasço-me incólume. Eu palavra nua, condição de estar aqui. Grafo verdades, grifo mentiras, predicados, vozes nulas. Seria o inverso? Confissões e transgressões? Dispo-me inteira e exprimo in_verdades, minhas, cruas. Eu existo. Ao fundo o Pão com um sabor de açúcar. Torreão de palavras, consciência e sustentabilidade, Eu sou, vastidões de mim. E me sustento em minhas pernas, duas, nuas, Botafogo. E na enseada, palmeiras do Rio, aos pares. Fotografia e pausa. Perenidade...
.
Fotografia: SMaia
Música Estate e Bossa Nova João Gilberto
.
14 comentários:
Hoje sinto uma brisa ao passar por aqui...Te percebo com um vento batendo em seu rosto...
Linda música,bela imagem e palavras viajantes!
Beijos!
P.S.Tem um convite pra vc no meu Avesso!
Essa postagem merece uma reflexão mais atenta. Estou saindo. Volto mais tarde, amiga, para beber dessa fonte com mais calma. saboreando as palavras...
E na existência perene a sustentabilidade ou vice-versa?
Texto me chegou quase como uma brisa, mesmo tendo a força de um tornado.
Parabéns.
pimeiro eu vou agradecer do fundo do coração por todas as tuas pelavras, realmente elas fazem a diferença.
não vou deixar de escrever, mas sim diminuir a frequencia, realmente esse semestre vai ocupar muito meu tempo, tratamentos, faculdade, mas estou animada, ao menos com a faculdade.
enfim, agradeço-lhe!
beijo!
...Mai querida,
você é um edifícil de emoções.
ou melhor, um aranha-céu delas,
e que portanto nos deixam à mercê
do pensar mais profundo.
você é uam linda...isso sim.
bj, bj
E assim nas palavras da doce Mai...vou voando na imaginação...
Vim apreciar e aproveitar para lhe desejar uma semana maravilhosa!
Beijos com meu carinho
Mai,
Obrigada e fico feliz por sentir minha falta aqui, desculpa, eu estou quase olímpica. rs
Essa fotografia, que delícia né, e seu texto é aquele pra ser diversas vezes e se extrair dele, sempre um néctar e um sumo diferente.
Gosto do seu carinho.
Bjs, amo seu afeto comigo
Chris
"Eu sou, vastidões de mim."
Mai, gostei do texto, da imagem, dessa frase em especial.
Percebe-se o vento forte nas Palmeiras.
abraços carinhosos.
Olá,
tem presentinho pra você la no meu blog,
fiz um ano de blog,
e você é muito importante
durante esse caminhada,
abraços pra ti,
passe lá pra pegar seu presentinho!
O selinho que eu fiz... ^^!
Mai Querida, post para ativista nenhum colocar defeito.....rs
Só faltou falar de uma coisa: veganismo!......rs
Muito legal.
beijo grande pra vc
............Cris Animal
Oi, Mai;
E com esta mravilhosa foto da minha cidade no inicio da praia de Botafogo saindo do Aterro que eu percorri "milhentas" vezes sem me preocupar com o "Estado de Sítio" atual, te digo que estou totalmente de acordo com esta bela crónica ecológica...
bjs, Mai
Osvaldo
É do fundo imenso dessas vastidões de ti que emergem esses textos telúricos. Não apenas da consciência de teu "estar-no-mundo", mas de teu "ser-mundo": água, solo, fogo, e verbo, enraizadas e profundas substâncias que te enformam. Daí esses acordes daí e de cá, com o universal Lenine, tão Recife, tão Rio, tão planetário!
Vastidões...
Abraço bem apertado!
olha, mas que o lindo poema, a descrição da cidade é que me deu uma saudade danada! rsss
bj
Postar um comentário