"triduum sacrum, sadismo de marquise"
Por Sueli Maia (Mai) em 4/09/2009Pretório em púrpura sangrando as vestes. Preditos os sinais e os tempos de dominação. Lanças, chagas, cravos e espinhos das paixões. Sob as quaresmeiras desfolhadas, um Cristo sangra seu calvário. Via crucis e um corpo é imolado. Precursores de Sade e no calvário, o Amor e um Cristo. Sarcasmo e escárnio. Trôpegas tombam as pernas que resistem. Dantesco é este inferno nos vitrais dos romanos castigos. Gólgota, cruxificação e escárnio. Um corpo brada e expira à cruz, dilacerado. Trevas tomam a terra nas chagas humanas. Paixão de Cristo revivida à cada ano. Milênios de indignação e a dominação ainda grassa às vias. Alheia à Sade, a desumana humanidade submete em calvários e marquises, humanos cristos urbanos. Dominus vobiscum! E só o AMOR redimirá a humanidade.
Imagens Google
Música Carmina Burana
Mozart Lacrymosa
33 comentários:
Belo texto, amiga, e independente de preceitos religiosos, eu creio mesmo que é só o amor que vai redimir a humanidade.
Me visita depois, estou com saudades dos seus comentários.
Um grande abraço,
Átila Siqueira.
Olá Mai,
Palavras coerentes com a realidade em que vivemos.
Abços, ótimo feriado!
Só o amor...Só...Vinho...Praia...Sobriedade....
Dignidade...compaixão....Beijo
" E só o amor redimirá a humanidade!"
Lindo!
Aliás, sempre saio daqui em estado de encantamento profundo...
Carinho em dobro,
Bjos, feliz páscoa amiga!
Especialmente o Rio de Janeiro, cidade símbolo do Brasil, vive uma paixão. Que algo seja feito para cessar a violência no Rio. Se melhorar no Rio, melhorará em todo o Brasil.
Beijo.
“Alheia à Sade, a desumana humanidade submete em calvários e marquises, humanos cristos urbanos.”
muito forte e real. é pra poucos destrinchar a realidade sem clichês. você é por natureza divina...
beijos,
(você está no meu coração...)
...Mai querida,
hoje estou passando por aqui
para desejar-lhe uma maravilhosa
páscoa regada ao mais puro
sentimento de amor,
e que o coelhinho lhe seja
generoso trazendo à você
ovos de intensa doçura,
mas que não engordem..rss
beijo
post profundo!
vc é linda
Mai,
e nesta sexta santa, eu só posso dizer: Amém!
benzodeus, que lindo!!!
um beijo.
Muito bom, Mai. Sua escrita está em franco processo de experimento. E isso é fundamental. Parabéns.
Muito mas muito Obrigada pelo teu comentário. Sim, o texto fala exactamente disso. Ás vezes temos o nosso pequeno mundo invadido de escuridão mas, conseguimos sempre sair dela. Se quiseremos claro.
Mais uma vez, Obrigada.
Boa Páscoa. (:
**
Olá!
tô sem palavras para os teus comentários...
muito obrigada,mas eu prefiro excluir meus versos perdidos assim.Na melhor fase dele.Seria triste pra mim e para os leitores se eu começasse agora a escrever textos ruins,ou feios,e depois ele ser excluido por não ter mais leitores...mas a partir de agora vou me lançar por completo a um blog,que estou criando com uma amiga,o blog falará sobre assuntos ambientais...geografia...enfim vai ser um blog com a minha cara com assuntos que eu sou apaixonada^^
muuuito obrigada pelo carinho que você sempre teve com o meu blog
fico feliz demais demais com isso^^
Estou aqui para te desejar uma Feliz páscoa!
Bjs minha querida
muita luz no nosso caminho
Mas é por isso mesmo que eu escrevo. Para me sentir bem comigo mesmo. Sinto necessidade. *
...hum...isso não é um texto sobre Sade...é um texto onde aparece a palavra Sade...e um trocadilho da palavra marquis (marquês em francês) com marquise...mas tudo bem...gostei do fotograma da paixão de cristo do mel gibson...e agora uma nota:
a real transgressão de Sade tem pouco de sadismo e pornográfico no sentido sexual. A literatura de Sade é ponto único da história da literatura e marca o estado da mentalidade humana pós revolução francesa. Em alguma medida Sade e Cristo são marcos na história da humanidade. E, nesse sentido, o seu texto fez a ponte entre um e outro.
feliz Páscoa
Tropeçamos, indiferentes, em corpos abandonados sob as marquises. A miséria e a dor banalizadas. As marquises de Sade.
E só o Amor... mas essa é a mensagem que foi declarada há milênios...
Só o Amor.
Abraço fraterno.
Eu li o comentário do Léo. Concordo em certos pontos e acho que, só o amor mesmo, Mai. Foi isso que li. Você falou de uma dor que atormenta e só o amor pode nos libertar.
Bjos.
E Feliz Páscoa. =)
"É só o amor que conhece o que é verdade" nesse tempo inverossímil de nós mesmos. Ontem minha pele rasgou, hoje minhas chagas choram, amanhã, o futuro, incerto, obscuro, um vulto indescritível, porém, mágico e esperado, pois espero fazer melhor pelas minhas escolhas, mas, creio, que essas escolhas não são somente minhas, e espero mesmo não padecer pelas escolhas alheias, pois agora não quero chorar, nem me vacinar contra os sonhos, quero seguir um anjo torto, desses que caminham mancos pelas ruas ladeadas de horizontes e sorrisos de crianças.
Beijos, querida.
Feliz Páscoa para ti.
Oi Mai, pausa para almoço, aproveitando para comentar. Bem, aqui parece uma complementação dos posts anteriores, a época apesar de redimir por alguns momentos, talvez, afirmo que não há nada maior que o amor para que o mundo não se transforme ainda mais em dor, desespero e desesperança...nos tempos de hoje, amor nunca será demais...
Quanto ao Serafim, bom demais numa rodinha de viola, letra e melodia que hoje não encontraos dando sopa por aí...um abraço na alma
e uma ótima páscoa para você...
Oi Mai,
depois dá uma passadinha no blog En-Cantos, tem algo especial para vc lá!
obrigada!
abraço,
Mai, linda
As tuas palavras combinadas assim me emocionam profundamente. É quando eu tenho os sentimentos saltados pelos olhos, as mãos querendo te agradecer. Sinta aí também!
Creio que amor é a causa e o remédio para o bem, sempre. Pena este mesmo amor ser tão valioso para estar nas maõs do ser humano.
Que teus dias sejam lindos.
Boa Páscoa!
E meu beijo.
mai, feliz páscoa. bj
Feliz Páscoa Mai.
Belo post.
beijooo.
Olá, Mai!
Cheguei aqui através de uma homenagem que a Ester te fez no €n-Cantos e belo poema que ela postou, despertou em mim a vontade em conhecer o seu blog.
Justíssima a homenagem!
Seu blog é maravilhoso! Não tem como chegar aqui e não querer voltar... Serei seguidora, com certeza!
Feliz Páscoa pra você e sua família e amigos!
Bjs
Visite o Orgulho de Ser
http://nadejane.blogspot.com
MAizita, passando pra deixar um comentário de chocolate ...
o final de semana é prolongado e creio que haverá tempo, se as meninas não se apossarem de vez do micro ...
então, te mando teu livro ...
bjks
Braços abertos, cruz em revoada.
Será a premissa de um voo
ou a espera para o nada?
Signos e significados.
Significantes?
Um carinho, Mai.
Continuemos...
Por ainda andas a me admirar,
cada data passada
de minha ressurreição.
E então ainda continuas
a me crucificar,
a cada momento teu,
em que olhas para teu próximo
e o julgas,
quando lhe falta a paciência, quando não lhe estende a mão.
Sem caridade não há salvação.
Terei eu que voltar para lhes explicar tudo outra vez,
e era algo muito simples
que eu vim dizer em nome do Pai.
"Amai-vos uns aos outros,
como eu vos lhe Amei."
Adorei o texto e trilha inicial que acompanha.
Abraços e bjs
Grata por este momento.
vim conhecer teu blog por indicação da ester do en cantos
e de cara amei esta postagem parabéns,
e parabéns pela homenagem!
um forte abraço!
Oi Mai,
Ainda hoje as pessoas nao entendem q só o amor pode salvar a humanidade!
Feliz Páscoa...
Beijos
Oi Mai,
Que amor nunca morra, talvez seja ele uma das poucas esperanças da humidade, depois de Deus...
FELIZ PÁSCOA!
Bjssss
Dany
Olha eu de volta.
:)
Apesar das minhas convicções não religiosas, belo texto!
:) e lá vem eu denovo te convidar para a Sunshine Mai, rs vc deve ta pensando que eu so chato.... :P
Estou trabalhando já na segunda edição, e gostaria de te ver lá!
Fica o convite mais uma vez...
:)
Haverá um tempo em que os "humanos cristos urbanos" mostrarão a sua ira e o seu clamor. E nem é preciso ser Lucas para ver que marquises sucumbirão entre choro e ranger de dentes.
Aprecio versos engajados.
Um beijo!
E numa estranha forma de sacrifício, todos nos fazemos relembrar essa dor.
Como na verdade, a dor permeia não apenas a fé, mas tudo e tanto. Entre o sofrimento próprio e o alheio, nos tornamos tudo e nada. Infligimos a vida, celebramos as chagas.
Há um fascínio para tudo o q é intenso, à pele.
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