Inspirar-Poesia, um segundo sopro

a semântica da viola...

Por Sueli Maia (Mai) em 7/26/2009
Violar é transgredir. E não é transgressão quando é um jogo de palavras. E a palavra como a viola e o coração, é um instrumento que se toca com delicadeza. E o violar neste texto não avilta, pois é um jogo popular ou são encontros de violeiros com suas violas. Mas a palavra é intrigante e instigante e a questão era a semântica da viola e ela queria jogar, tocar, brincar, e fazer tudo diferente. E quem viola, ao machucar, é um ser vil e envilece, se envelhece ou não. Violar é a ação de um violador, mas também causa sofrimento ao que é violado e violado é também o que tem forma de viola e o violeiro é o que toca e o que esculpe uma viola. Sendo assim, um violeiro que é delicado ao tocar, poderá ser violento, quando for esculpir? Viola pode ser um instrumento popular, ou erudito. Violadas são toques simultâneos de violas e são pessoas que se sentem desonradas, por violadores. E o que viola é o violento ou simplesmente um violeiro? Violas com todos os sons e a viola do interior tem sons tão magistrais quanto a viola da gamba que desde a renascença é um magno instrumento com arco e trastes, e aqui os trastes não são malfeitores, são filetes de metal que dividem o ponto em semitons e indicam o lugar dos dedos. Mas os sons da viola cabocla, de pinho ou viola queluz e serena são, igualmente magistrais. Nenhuma viola bem cuidada e tocada, violará a beleza dos sons e da música. A viola chorosa que não chora é um instrumento popular que não degrada, macula, profana e com ela se executa a música que toca a sensibilidade do homem e ai, mesmo aquele que viola, poderá chorar ao ouví-la. Então se o que é simples não viola, porque ou o que o que viola, violaria?
Imagens Google
Música: solo de viola de Almir Sater e concertos em viola da gamba

43 comentários:

Átila Siqueira. disse... @ 25 de julho de 2009 às 19:07

Querida amiga Mai, adoro sempre os seus textos, e com esse não foi diferente. Acho genial a forma como você constroi seus textos usando recursos literários tão ricos quanto os que usou nesse. Adorei as brincadeiras com as palavras.

Um grande abraço,
Átila Siqueira.

Éverton Vidal Azevedo disse... @ 25 de julho de 2009 às 19:23

Fantástico. Adorei! E também me vi no texto, eu que às vezes desmancho minha violência na viola. Gosto da forma como jogas com as palavras, como quem costura mundos, como quem recolhe os dardos. Eu também lembrei de uma cançao de Almir Sater. "Quando o violeiro toca". Ele diz, você conhece, "a viola, o violeiro e o amor se toca". E o seu texto também faz isso.
Bj!

Blue disse... @ 25 de julho de 2009 às 21:39

Que belos jogos de palavras! Lindo.
Muito melhor o violar da viola!

Beijos

al disse... @ 25 de julho de 2009 às 22:26

amei este texto! fantástico mesmo... que lindo jogo de palavras. e a música de fundo está espectacular mesmo (:

Mai, muito obrigada pelos comentários e por teres sido das pouquíssimas pessoas a repararem no meu aniversário. muito obrigada.

um beijo cheio de carinho. *

Ana Casanova disse... @ 25 de julho de 2009 às 22:50

Mai, és magnifica na forma como usas as palavras sem as "violar".
Tens sem dúvida um dom enorme e "bebo" ávidamente as tuas palavras.
Um beijo grande :D

PS - Faço parceria num blog onde o tema é a sensualidade.Será um prazer a tua visita.
http://love-sensuality.blogspot.com/

Valdemir Reis disse... @ 25 de julho de 2009 às 23:35

Olá amiga.

Obrigado por sua gentileza. Parabéns pela excelente texto publicado, interessante, belissimo, uma maravilha! Sublime... Ótima escolha. Aproveito para informar que em virtude do "MBA" o tempo ficou muito apertado em conjunto com as demais atividades que desenvolvo, mas qdo sobra um tempinho venho dividir com os amigos(as). Aproveito para compartilhar um pensamento de C. Coralina; "Se temos de esperar, que seja para colher a semente boa que lançamos hoje no solo da vida. Se for para semear, então que seja para produzir milhões de sorrisos,de solidariedade e amizade." Votos de muito sucesso, brilhe sempre! Tenha um ótimo e alegre fim de semana, muita paz e luz, fique com Deus, felicidades. Forte e fraterno abraço. Felicidades.

Valdemir Reis

Vivian disse... @ 26 de julho de 2009 às 00:32

...o som da viola bateu
em meu peito e doeu,
meu irmão.

gosto do som da viola,
mesmo quando viola
o fundo das minhas
emoções.

beijuuuuuu grandão procê!

Abraão Vitoriano disse... @ 26 de julho de 2009 às 01:03

"E o que viola é o violento ou simplesmente um violeiro?"

Mai,
é da viola que o homem se faz, não do som em si, mas das sensações que ele consegue fisgar: aquela saudade apertada do sertão antigo; aquela pulada de cerca para encontrar a mulher amada; a mãe e o seu feijão de corda no fogo... o que a viola consegue violar é que nos torna únicos, pois lembrar antes de reviver, é tocar, é chorar, sorrir e se perceber dentro de notas musicais... analfabetos tocam viola, desculpe palavras... rs
o que a viola ofende a gente crente na mente sente...

beijos,
carinho
e com você menino-nordeste-homem-que-vive

Germano Viana Xavier disse... @ 26 de julho de 2009 às 02:54

Violas e violeiros, violadores e violantes, violentos e violões rolaram na Festa do Vaqueiro que aconteceu hoje, aqui nas redondezas. Impossível não fazer tal analogia.

Carinho, Mai.
Sigamos...

Daniel Hiver disse... @ 26 de julho de 2009 às 10:52

Essa moldura que você escolheu para esse seu texto sobre violas, violações e violadores multiplica por mil a força das frases. O arrank]jo de cordas... as violas e se seu som característico me ajudam a continuar na trilha... TRILHA... caminho dos plátanos com acordes lindos e eu acordado fica melhor.
Daniel

SILVANA PEDRINI disse... @ 26 de julho de 2009 às 11:02

Ah nem sei o que dizer Mai... Fiquei encanta com a posição das palavras, com o jogo delas. Fantástico!

Bj no coração.

Everson Russo disse... @ 26 de julho de 2009 às 13:46

Belissimo texto, penso quea vola tem os contonos do corpo de uma mulher, e as cordas sao sua alma, enquanto vamos dedilhando sua alma, vamos entoando canções de amo...beijos carinhosos e uma linda semana pra ti...

Márcio Ahimsa disse... @ 26 de julho de 2009 às 14:29

Eis aí uma questão. Mas ser viola apenas um instrumento, ou um verbo ou substantivo, sujeito ou predicado, é questão mesmo de semântica, rs. Mas aqui, a palavra não é nada disso. Aqui a palavra é léxico, é instrumento, é voz que fala ao coração. Aqui a palavra cria um tom, desce e sobe os degraus do riso, de um canto a outro. E assim vem desenhar na gente inúmeras imagens. Meu coração indelével é esse substrato de sensação que poesia me causa. Que essa tônica me acentua, que esse lapso célere irrompe-me em demasia de bom grado. Ora, a poesia não é patética, aqui está provado isso, pois poesia nada tem a ver com concretudes, nem concretistas, nem dadaísmo, nem cubismo, nem mesmo algo de Petrarca ou Aristóteles, nem coisificação. A poesia não é romântica, nem barroca, nem iluminista, nem parnasiana. A poesia é indissociável e imaculada, é um riso de criança, é um choro em soluços descompassados, é um ir e vir dentro do pensamento, dentro do corpo dançando em roupas deselegantes, é um som de viola, é uma gaita soprando as tristezas e invocando os risos em qualquer lugar. A poesia está além do tempo, por isso não deve morar em nenhuma escola literária, e sim, no coração das pessoas, poetas ou não, que sabem enxergá-la dentro do peito. És assim, uma poetisa que enxerga a poesia dentro do peito.

Beijos querida, não resisti e, após o almoço, vim degustar essa sobremesa maravilhosa.

Quintal de Om disse... @ 26 de julho de 2009 às 18:09

E, completando o que meu amore Marcitcho diz rs... A poesia está onde as mãos de carne não conseguem tocar.

Na luz das estrelas que, apesar de ser explosões... iluminam céus e céus além do que se pode ver.

Por mais que se ensinem, a poesia não se aprende em livros.
O coração sempre será o mestre!

E aqui, a poesia é tranpirada, sentida, degustada e mora muito além de uma nota de viola, violeira!

Beijos minha querida

Caio Fern disse... @ 26 de julho de 2009 às 18:50

seu blog e realmente lindo Mai .estes ultimos posts que eu visitei me tocaram .
obrigado por suas palavras , presensa e ispiracao .

Flá. disse... @ 26 de julho de 2009 às 19:05

Obrigada pela visita, Mai. Me encantei com seus jogo de palavras.
Um abraço,
Flá.

Anônimo disse... @ 26 de julho de 2009 às 19:13

Eu estava lendo o "Menino-Homem", concordando com tudo, e ao mesmo tempo vendo o meu violeiro, "menino-menino", que não toca viola, mas o violão e a despeito de nossas expectativas,corre pelas músicas de seu alvoroço adolescente que nos enlouquece. Uma loucura que nos orgulha porque toca suas próprias cordas, traça sua própria partitura, cifra sua própria música.

beijinhos

Caio Fern disse... @ 26 de julho de 2009 às 19:29

voce pode `linkar `oque queser , confio totalmente no seu bom gosto .
a proposito , estava agora vendo seu outro blog , e e maravilhoso !!!!!!

:.tossan® disse... @ 26 de julho de 2009 às 20:21

Quase ninguém na blogosfera trabalha tão bem as palavras sentidas como você. Emociona! Beijo

vieira calado disse... @ 26 de julho de 2009 às 21:11

O que prá aí vai,

respeitante à viola

e ao seu sortilégio!

Gostei da postagem.

Cumprimentos

BAR DO BARDO disse... @ 26 de julho de 2009 às 21:37

Mai,
é o seguinte
viol et a...

Você vez um texto psi. E ainda com o Almir dos pantanais parelho com uma percussa de violação...

Minhas felicitações!

- Henrique Pimenta

Sandra Costa disse... @ 26 de julho de 2009 às 22:29

poxa, Mai, simplesmente fantástico! porque você repetiu a palavra 'viola' tantas vezes, que violou o meu juízo, e agora eu só quero violar, acho até que vou assistir um jogo do Palmeiras e ver o Viola fazendo gol, e ouvir Chico Buarque pra ouvir a viola tocar...

affffffff!

deeeesce uma cerveja...

mas, vamos lá. fantástica mesmo é a forma como vc coloca vários personagens nesse texto, e aumenta o tom do texto com euforia, e depois traz calmaria ao final. como se fosse uma música naquele gráfico do ciclo de vida dos produtos, se liga?

eu estou me procurando no texto. não me achei em nenhum acorde dessa viola. mas estou satisfeita porque vc colocou o tom exato na quantidade da palavra. viola.

aaai, vou dormir com isso na kbça!

Tata disse... @ 27 de julho de 2009 às 00:35

Ninguém faz um jogo de palavras tão bem quanto vc Mai!!
PERFEITO!!
BJINHOS

Efigênia Coutinho ( Mallemont ) disse... @ 27 de julho de 2009 às 03:06

Belíssima postagem sobre a VIOLA, um som que nos deixa dentro das notas musicadas. Um som com raízes,com vida própria.

Efigênia Coutinho

Everson Russo disse... @ 27 de julho de 2009 às 09:08

Passando pra desejar a ti querida, uma otima semana cheia de carinho no coração...beijos na alma..

Cadinho RoCo disse... @ 27 de julho de 2009 às 09:37

Sem qualquer violência eis que deparo com o violar de palavras vindas das violas que violam o silencio com suas cordas afinadas para que da música sejamos desafiados a violar quietude de nosso íntimo com a inquietação do belo que bem sabe mexer com nosso viver.
Cadinho RoCo

Márcio Vandré disse... @ 27 de julho de 2009 às 10:46

O verbo violar tem conotações diferentes.
O fato de violarmos uma regra exdruxula pode ser um fato positivo. Mas violarmos os sentimentos e emoções de outrem, é algo inaceitável. E, querendo ou não, os seres humanos têm mania de fazer isso.
Quando cresceremos é a pergunta mais certa..

Um beijo, Mai.
Como sempre, nos brinda com um excelente texto.
Até mais ver!

Osvaldo disse... @ 27 de julho de 2009 às 12:44

Mai;

Estou confuso com a confusão confusional cusada por tão confusiado tema...

Olha, "minina", este terá sido provávelmente uma das suas crónicas mais simples e complexas que eu li. Este "trocadilho" de Pai Francisco tocando seu violão foi uma enorme aula de dominio da nossa literatura... que maravilha, Mai.

Ah, depois de enviar a mensagem, vou voltar a ler e reler porque acho que me faltou algo!...

lindo.

bjs, Mai
Osvaldo

Maria Dias disse... @ 27 de julho de 2009 às 14:47

Uau q show de palavras e de viola!rs...

Saudades de vc!

Beijo!

Maria

Germano Viana Xavier disse... @ 27 de julho de 2009 às 15:58

"Amanheceu, peguei a viola, botei na sacola e fui viajar..."

Ouvia isso toda manhã no rádio em Iraquara, antes de ir para a escola.

Relembrando...
Continuemos, Mai.

olharesdoavesso disse... @ 27 de julho de 2009 às 17:58

Não violaria ao senhar as notas ao se arrastar nos trates, ao fazr o som... Boa trava, muito bom MAi, dorei huaa beijos

Dora disse... @ 27 de julho de 2009 às 18:42

Magnífico, Mai, seu jogo das acepções do "violar"...É uma leitura muito engraçada até, porque a mente lê a palavra "viola" e é preciso dar um instante de reflexão para se "perceber" de qual sentido está tratando a viola...
Só sei que li que "violar" na viola não machuca. A não ser o violeiro que quiser espancar alguém com o instrumento "viola"...rs
Falando sério. Muito gostoso o som das cordas da viola, no ouvido, e o texto discorrendo ante os olhos.
Moça esperta!
(Saúdo você, violando uma canção, que um dia eu aprendi a dedilhar no "violão",acredita? Dedilho mal, contudo...rs).
E envio beijos.
Dora

Batom e poesias disse... @ 27 de julho de 2009 às 20:17

Esgotou-se toda a análise para palavra “viola” e suas derivações numa prosa de pura poesia.
Lindo, assim como as músicas que aqui ouvi.
O popular e o erudito violando nossos sentidos.
Adorei, Mai.

Ando pelos seus caminhso agora.
bjs

Mateus Araujo disse... @ 27 de julho de 2009 às 23:37

Penso que quem é violado, viola as mágoas na viola. Vileiro também é parecido. Mas menos erudito. Tavelz mais erudito, dependendo de sua alma. Mas talvez violar(tocar viola)seja simples assim. Sem a violência, sem violar nada... Apenas a violar melodia
Fã da Mai aqui*

Amo-te

BEIJOO♥

Elcio Tuiribepi disse... @ 28 de julho de 2009 às 00:09

Oi Mai, você violou as palavras como quem viola sem cordas no bom sentido os sentidos. Se alguém violar a viola, talvez ninguém mais a viola violaria, pois já que a viola foi violada, não há porque ser a viola violada novamente. Prefiro arranhar a viola, dedilhar violando meus próprios ouvidos, já que não sei violar a viola tão bem quanto quem realmente entende os tons da viola. Acho melhor colocar a viola no saco e partir, pois já nem sei mais o que estou escrevendo...rsrs
Um abraço na Mai, um abraço na alma não violada...Boa semana para você...

Andre Martin disse... @ 28 de julho de 2009 às 01:15



Eu vim. Eu vi... Olá!!!

Com corda... ACORDA!!!
Concorda?

A cor do som: acordeon!

Se violão vem da viola,
quem vem da vila é vilão!


famainfame.blogspot.com
mesdre.blogspot.com

Anônimo disse... @ 28 de julho de 2009 às 13:28

meu comentário vai ser o mais pessoal possível, pois teu texto me fez lembrar de uma escolha, a escolha que fiz pelo contra-baixo, por ele significar a alama com seu som grave, e o quanto esse som e o controle que tenho por ele me acalma. um dia ainda vou solar um violoncelo e sentir com minha alma nas mãos.

grota pálida disse... @ 28 de julho de 2009 às 17:23

Cruz e Souza
VIOLÕES QUE CHORAM...
(jan. 1897)

Ah! plangentes violões dormentes, mornos,
Soluços ao luar, choros ao vento...
Tristes perfis, os mais vagos contornos,
Bocas murmurejantes de lamento.

(...)

Quando os sons dos violões vão soluçando,
Quando os sons dos violões nas cordas gemem,
E vão dilacerando e deliciando,
Rasgando as almas que nas sombras tremem.

(...)

Vozes veladas, veludosas vozes,
Volúpias dos violões, vozes veladas,
Vagam nos velhos vórtices velozes
Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.

Tudo nas cordas dos violões ecoa
E vibra e se contorce no ar, convulso...
Tudo na noite, tudo clama e voa
Sob a febril agitação de um pulso.

(...)

Que encantos acres nos vadios rotos
Quando em toscos violões, por lentas horas,
Vibram, com a graça virgem dos garotos,
Um concerto de lágrimas sonoras!

(...)

Que graça ideal, amargamente triste,
Nos lânguidos bordões plangendo passa...
Quanta melancolia de anjo existe
Nas visões melodiosas dessa graça.

Que céu, que inferno, que profundo inferno,
Que ouros, que azuis, que lágrimas, que risos,
Quanto magoado sentimento eterno
Nesses ritmos trêmulos e indecisos...

Que anelos sexuais de monjas belas
Nas ciliciadas carnes tentadoras,
Vagando no recôndito das celas,
Por entre as ânsias dilaceradoras...

(...)

grota pálida disse... @ 28 de julho de 2009 às 17:28

Desculpe Mai,

Cruz e Sousa (com "s").

Esqueci de dizer que te adoro, mas me sinto meio ciumento nesse espaço.

Beijos,

Domingos

Paulo Roberto! disse... @ 28 de julho de 2009 às 18:12

Ei...

Belíssimo cantinho, lembro-me muito bem
de tudo aqui!

Sinto-me sempre bem vindo por suas palavras...

Tem presentinho pra ti no meu blog!

TERE disse... @ 28 de julho de 2009 às 19:52

Boa noite; Mai.

Rebelde transgressora (Mité) vem deixar aqui um xi coração, com votos de cada vez mais escrita e muita paz interior.

Mité

Mari Amorim disse... @ 29 de julho de 2009 às 01:49

Mai,querida.
Obrigada pelo carinho.
Seu texto dispensa comentários,pois ao ler,senti os acordes da viola,a mágica que o violeiro a transforma,
"Vejo no céu lua cheia
Na terra violeiros e violas
notas que anjos levam "
Belíssimo!
Boas energias
Mari

vieira calado disse... @ 7 de agosto de 2009 às 23:23

Achei muito interessantes,

os seus textos.

Bom fim de semana

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