Inspirar-Poesia, um segundo sopro

solar de lamparina solar

Por Sueli Maia (Mai) em 9/05/2009
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Novo dia acordando indolente e as horas no horário solar marcavam o tempo correto das coisas da vida, no tempo solar. E quando chega esse tempo, chega na hora em que a luz de um sol, é pura energia. Estava tecendo fibras e misturando contas coloridas, fazendo alquimia com o tempo. E no tempo, a luz como a calma da luz, se fizeram chegar. Foi um clarão penetrando a escuridão. A densidade se rompeu com o lume e iluminou toda ilha e a floresta da ilha, também. Fiat lux! E tudo aquilo que era sombra se fez luz, e não era mais preciso temer. Noutro lado da ilha, os raios de sol projetaram a lâmina d’água e uma cortina multicor revelou um halo suspenso no ar. Não sabia precisar quanto tempo estivera com medo da sombra e da ilha, na floresta da ilha. Sabia que o tempo era havido e bastante. E sem pressa, ela enfim percebeu o seu tempo. O tempo das coisas do tempo, e o tempo havia em mistério, perigo e beleza. E na ilha e nas sombras da ilha era o tempo de agora. Mas agora era o tempo da calma e da luz.
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Música: Ain't no sunshine when she's gone - vários intérpretes

21 comentários:

BAR DO BARDO disse... @ 4 de setembro de 2009 às 23:44

creio que todo tempo seja de LUZ

sempre

gosto da sua energia - que ilumina

parabéns, mai!

Elcio Tuiribepi disse... @ 5 de setembro de 2009 às 07:25

OI mai, acho que as coisas estão se clareando por aí, isso é bom, ainda mas quando traz calma para a inquietação que reside em cada sombra...
Se a hora é de luz, aproveite-a, dê a luz o reflexo de que ela precisa para se fazer presente em sua vida...um abraço n alma...bom feriadão...

Unknown disse... @ 5 de setembro de 2009 às 08:19

Lindo Mai!

Falou-me das cores, e agora do tempo. O tempo também é um maya. Não creio em cronologia, mas ele nos aprisiona, pelo trabalho, peas coisas da vida.

Bem no seu TEMPO, tudo se faz luz e lindo!

Beijos doce amiga!

Mirse

Osvaldo disse... @ 5 de setembro de 2009 às 08:19

Mai;

Tudo o que uma simples lamparina pode fazer, seja a azeite, petróleo ou solar, é transportar os rais de luz que abrem as mentes indecisas para um Mundo de cores que nos mostra um caminho onde o sol com seu brilho nos bronzeia de amor.

Lamparinas... são lanternas de paixão.

Como sempre, maravilhosos teus post's.

bjs, Mai,
Osvaldo

olharesdoavesso disse... @ 5 de setembro de 2009 às 09:28

de se perceber também arquipélogo nesta concentração de cores chamada clara luz, pairando na infiltração da delicada calma da água a ser o prisma transparente do libertar as cores do branco. Beijos Mai iluminada. Cheiros de luz pra ti neste fim de semana sem suposta independência.

Vivian disse... @ 5 de setembro de 2009 às 10:12

...a luz sempre esteve alí
com sua força adentrando trevas,
iluminando mentes, que assim
ganham o poder de 'enxergar'
que o belo existe a despeito
de nossos olhares céticos ou
não, e que dele podemos desfrutar
sem medida, se assim o desejarmos.

vc é uma linda, sempre!

bjbj

Dauri Batisti disse... @ 5 de setembro de 2009 às 10:48

Querida Mai,

leios os seus testos como textos. Não procuro necessáriamente a Mai e seus sentimentos e dores, alegrias e dilemas. leio o texto. E lendo seu texto ouço o ressoar de duas palavras: tempo e solar.
O tempo solar é o tempo em que o dia é. Este e não aquele, agora e não depois. Gostei disso. Tomei o seu texto e fiz um entendimento para mim.

Beijo.

Macaires disse... @ 5 de setembro de 2009 às 11:02

O que seríamos sem luz? Será que conseguiríamos viver? Provavelmente sim, nós humanos não sabemos, mas temos alto poder de nos habituar, adaptar a tudo, só descobrimos isso quando passamops por isso! Mas que graça teria? Nossos caminhos seriam sempre sombrios, a luz nos ilumina a mente, alimenta a vida, nos faz enchergar certas coisas!

Que nossos caminhos sejam sempre muito iluminados!

Beijos, Mai!

Caio Fern disse... @ 5 de setembro de 2009 às 11:24

gost dos seus movimentos de luz

Márcio Vandré disse... @ 5 de setembro de 2009 às 14:37

Eu não sei o que seria de mim sem o sol.
Ele me transmite um certo potencial de esperança pela luz que ele reverbera.
É algo intangível para nós mortais, mas o calor aconchega.
Quem dera meu peito ardesse como o centro dessa estrela brilhante.
Rios de amor iriam transbordar.

Um beijo, Mai.
Belíssimo texto!

Cris Animal disse... @ 5 de setembro de 2009 às 16:48

Que lindoooooooooooooooo!

No momento se fez luz...no momento exato. Na ilha da floresta, na floresta da ilha. No tempo que não podemos prever, mas que nos alcança no instante exato.

Bendita luz que te alcança e penetra as sombra dessa floresta, mas sem agredir o frescor que ela pode, também, lhe trazer no sol intenso.

Beijo enorme pra vc, minha amiga!

Post lindoooooooooooooooooo!

Anônimo disse... @ 5 de setembro de 2009 às 17:29

Muito bonito seu post... adorei...

lula eurico disse... @ 5 de setembro de 2009 às 20:38

Mai,
estou atento ao que diz o amigo Dauri. Pelo menos pra mim, essa perspectiva de leitura é indispensável. Ler o texto enquanto texto, tessitura. Separar enunciação de enunciador, eu-lírico de autor. Essa leitura do Dauri me serve como lição para seguir lendo aqui e alhures. Inclusive no Essa Palavra.

Abraço fra/terno.

Unknown disse... @ 5 de setembro de 2009 às 22:27

solar tempo cíclico, em que a luz é sempre luz, embora de diferente intensidade, a luz de seu texto, mai, me banho, e saio iluminado.
saudações,
luis de la mancha

Jacinta Dantas disse... @ 6 de setembro de 2009 às 09:16

Então, Mai,
tudo é luz...
reluz em beleza
sol
luz
Tempo de sol
Um abraço

Ilaine disse... @ 6 de setembro de 2009 às 12:01

Oi, amiga!

Novo dia... Muita luz em teu caminho!
Muitas saudades...
Beijo

Solange Maia disse... @ 6 de setembro de 2009 às 12:31

ah... esse tempo de éter...

esse nosso tempo, senhor do viver....

lindo.

beijo

Letícia disse... @ 6 de setembro de 2009 às 17:37

Mai,

Não sou muito de comentários glamurosos, mas este vai em especial. "O tempo exato das coisas"... Isso é perfeito. Que hora será a hora de fazer o que se tem de fazer? Fiquei maluca com esse trecho e adorei o texto.

Beijos.

Zélia disse... @ 6 de setembro de 2009 às 19:42

Mai,

Eu vou com Letícia. Me prendi na linha "o tempo correto das coisas". Eu estou na fase de entender esse tempo. Não o tempo em que eu tenho que fazer coisas mas de entender o tempo em que certas coisas acontecem. Coisas sobre as quais não temos o controle e aí tudo vira do avesso e vamos nós. Mesmo que não entendamos ou não aceitemos esse "tempo correto", a vida segue e ela é assim.

Belo trabalho!
Bjos!

Batom e poesias disse... @ 6 de setembro de 2009 às 21:30

Eu quero encontrar esse tempo dentro de mim. Na minha ilha de sombras eu quero encontrar luz e calma. Quero que o medo se abrande e eu possa seguir sem tanto escuro.
Gosto muito dos seus textos.
bjs
Rossana

bete disse... @ 6 de setembro de 2009 às 22:51

e um dia eu acordei, levantei a cabeça e olhei, a luz que batia nas árvores e nas flores era diferente. simples assim. bj

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