Inspirar-Poesia, um segundo sopro

campo de origamis

Por Sueli Maia (Mai) em 10/19/2010
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E sobre a mesa dobrar o papel, e um sobre o outro dobrar, e simetricamente vincar com as unhas, vincar e deslizar na dobradura... E com a língua entre os dentes desdobrar. Seda é como pele sobre a mesa, e sobre ela a seda, e sobre ele os dedos que apertam até mais dobrar e redobrar... E sem qualquer pressa abrir [com mais um sorriso] os vincos do papel, e um sobre o outro ainda devagar, redobrar e outra vez e novamente, e só depois de por tantas vezes desdobrar, agitar as dobraduras ritmadas em cordéis, e por fim levitar, como levitam ao vento os cordéis, e como se ali houvessem agora mais que dois, ou mais que mil, ou fosse ali simplesmente, um vasto campo de origamis.
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O Portal cronópios - referência em literatura, editou dois textos de minha autoria, aqui neste link.

O poeta Assis Freitas dialogando com este poema, compôs, aqui , mais um campo de origamis.

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Meus agradecimentos a todos os amigos e leitores deste blog que visitaram, leram, enviaram emails, e deixaram comentários no café literário do Portal Cronópios. Obrigada!

108 comentários:

Ricardo Valente disse... @ 19 de outubro de 2010 às 07:16

Show...
Abraço!

Jacinta Dantas disse... @ 19 de outubro de 2010 às 08:48

Hummmmmmmmm!
que delícia!
apontar para fora, apontar para dentro...setas indicando os vincos. Vincos formando marcas, marcas que se dobram e se desdobram no vai e vem do fazer e ser arteira.
Bjs

Lou Vilela disse... @ 19 de outubro de 2010 às 09:43

Bela e delicada metáfora, caríssima!

Parabéns pela publicação no site cronópios! Seu trabalho merece destaque. :))

Beijos

Unknown disse... @ 19 de outubro de 2010 às 09:54

campo de origamis só voce mesmo para construir, perfeito. vi teus textos no Cronópios, mais do que merecida publicação, aliás vc escreve com extrema singularidade e beleza


cheiros

Letícia Palmeira disse... @ 19 de outubro de 2010 às 11:12

Mai,

Estive lá e estarei de novo. É preciso celebrar.

Estamos do lado do bem. =)
Muito feliz por você.

Bjo.

Jorge Sader Filho disse... @ 19 de outubro de 2010 às 11:56

Uma atividade criativa, distraída e artística.
Às vezes, faço sem nenhum compromisso. É um relaxante fabuloso.

Carinho,
Jorge

Abraão Vitoriano disse... @ 19 de outubro de 2010 às 12:20

"e por fim levitar, como levitam ao vento os cordéis"

um origami sou
no tear
no sentir
e fazer
transformar
voar
!

um beijo, do homem-menino
saudades e saudades!

fique com Deus!

TERE disse... @ 19 de outubro de 2010 às 12:43

Dobrar desdobrar,vincar,apertar com ternura, deslizar em pele suave, gostosamente, em sabor de gostoso amor, com mais alegria, magia...em indeléveis cordéis. Parece que se levita e a mesa já não importa...seja onde for que esteja o "vasto campo de orgamis"

Unknown disse... @ 19 de outubro de 2010 às 16:51

Mai!

Fiquei com vontade de passear nesse campo de origamis que você criou com tanta maestria!

Lindo demais!

Nunca vibrei tanto quando li seus textos na página Cronópios!

Brindemos com emoção. Você merece!

Beijos

Mirze

Anônimo disse... @ 19 de outubro de 2010 às 16:56

ei mai!

vim passear nesses campos para agradecer o carinho de seu comentários.

tocaram-me.

um grande abraço meu, minha querida.
ft

Jorge Pimenta disse... @ 19 de outubro de 2010 às 18:44

este texto projecta toda a singularidade e delicadeza, mais que da tua poética, da tua alma poética. adivinhava-a nos comentários que espalhas pela rede de amigos da poesia, um pouco por todo lado; sentimo-la aqui, de modo indelével, em textos com uma sensibilidade que toca e faz seguir. neste texto em particular, onde todos os movimentos, mais que ponderados, são espontâneos, serenos, delicados, numa construção tão fina como a das vivências que marcam.
um abraço e um agradecimetno pelas palavras sempre tão gentis no viagens de luz e sombra!

Márcio Ahimsa disse... @ 19 de outubro de 2010 às 19:46

a dobradura
que ali quebra
é tão sem
essa queda,
em demasiado,
que não dura
mais que
um segundo.
é nesse
silêncio
infindo
que vinca
a vida
como uma cortina
aberta,
e os dedos,
cheios de candura
desdobrar
sorrisos
pela pura
inocência
de fazer
pensamentos voar...

Beijo Mai, texto poema mais bonito, coisa fina, delicadesa em poeisa.

Adorei.

Márcio Ahimsa disse... @ 19 de outubro de 2010 às 19:47

...*(delicadeza)

Saozita disse... @ 19 de outubro de 2010 às 20:31

Olá Mai, que recordações me vieram, da infância e a aprendizagem na escola a efectuar dobragens em papel, fazendo brinquedos.

Tem uma boa e linda noite.

Bjs

Sãozita

Anônimo disse... @ 19 de outubro de 2010 às 21:53

Senti-me o próprio origami... doce ilusão.

Parabéns pela edição dos textos no site, amiga!

Beijo grande.

Fábio disse... @ 19 de outubro de 2010 às 21:56

Lendo o texto anterior, cheguei a conclusão que Friburgo deve ter crescido bastante, lebro de uma ciadade bem mais tranquila... Porém vão-se uns sete anos desde que estive por lá.

Abraços.

Gerana Damulakis disse... @ 19 de outubro de 2010 às 23:34

Q beleza, Mai! Fiquei envolvida.

Marilu disse... @ 20 de outubro de 2010 às 00:16

Querida amiga, lindos campos de origami...adorei...Beijocas

Unknown disse... @ 20 de outubro de 2010 às 04:57

Você conseguiu um efeito extraordinário.
Li o texto e gradativamente foi me transformando tanto quanto ele em um origami.
Aliada à beleza e ao ritmo das palavras escolhidas, veio a música de Ryuichi Sakamoto, como um complemento. Um sincronia que relembra a eternidade que há em tudo.
Beijos.

Lau Milesi disse... @ 20 de outubro de 2010 às 08:05

Oi Mai!!! Nossa, que texto!!! Me desdobrei em olhares e olhares ao seu belo texto. Estava com saudade de te ler.

Mai, um dia desses você comentava o blog do poeta Assis (show tb) e você escreveu versos lindos. Eu dei um copy neles. [ :)]
Você disse : "Um veio d'água é uma festa no sertão, e qualquer aceno de chuva miúda na estiagem, já faz brotar canteiro esparsos de flor-menina no rasgado do chão. Grão de flor é semente e esperança. Quem sabe chove mais amanhã, e o arroio se ri; e o lagarto se banha...
Benza Deus!

Um beijo pelo Dia do Poeta? :)

Fátima Nascimento disse... @ 20 de outubro de 2010 às 10:09

Que bela descrição. Meu abraço.

Marcantonio disse... @ 20 de outubro de 2010 às 10:23

Maravilhoso. Um balé, uma dança de gestos infinitivos, de arestas mutantes. Seguir a lógica ou não; tentar, sorrir para o próprio e surpreendente engenho e expandi-lo num campo virtual. A escrita não é um campo de origamis? As figuras tridimensionais surgindo da planura maleável, nesses vincos e dobras de tempo dos quais é feito o encontro da palavra com o papel.

Abraços, Mai.

Sidnei Olivio disse... @ 20 de outubro de 2010 às 15:40

Mai, parabéns pela merecida publicação. Os seus textos são excelentes. Beijos.

Carol Morais disse... @ 20 de outubro de 2010 às 19:30

O melhor dos teus escritos é poder sentir, passo a passo, cada verbo que escorre dentre tuas palavras.
E eu sinto. E eu vivo.

maria claudete disse... @ 20 de outubro de 2010 às 20:48

Mai ler o que escreves é realmente te ler ...E aprender sempre a nidar nas evocações e crescer na realidade que nos transmite com clareza e precisão. A distinção do Cronópios foi justa e merecida, é um privilégio te conhecer. carinhos mil.

lula eurico disse... @ 20 de outubro de 2010 às 21:45

Sonhos, e um campo de cerejas,
Sonhos, e um povoado de águas cristalinas...

Beijos d'infancia.

Canto da Boca disse... @ 20 de outubro de 2010 às 22:13

Mai, o Eurico é o cara mais generoso que eu conheço, e a quem tive o privilégio de conhecer pessoalmente e tomarmos não só um café, mas enchi-me de conhecimentos, ele é complexo cultural.

Eu fiquei enlinhada junto ao texto e às ranhuras, tanto quanto ao ritual que dá vida ao papel, na construção do campo de origamis. Senti-me parte dessa vastidão!

Grata pela sua gentil visita ao Canto e pelas palavras.

Abraço!

;)

:.tossan® disse... @ 21 de outubro de 2010 às 01:31

A Mai também é suave, é música e sensibilidade...Eis a prova neste magistral texto!
Parabéns pelos textos publicados e premiados. Fico orgulhoso da amiga. Beijo

Rafael Sperling disse... @ 21 de outubro de 2010 às 02:58

Uau, que legal que saiu coisa sua na Cronópios! Eu cheguei a mandar uns 10 textos pra lá, não publicaram nada, fazer o que né... hauahuahu

Gustavo disse... @ 21 de outubro de 2010 às 10:18

Seu texto é realmente digno do cronopios. Um origame que a cada expressão lida, desperta uma singularidade.

Gostei demais!

Aplauso!

Daniel Hiver disse... @ 21 de outubro de 2010 às 11:36

No vasto campo de origamis as nossas próprias dobraduras são as que mais importam...
As vezes são tão simples quanto um barquinho de papel... as vezes tão complexas que precisamos quase de um manual passo-a-passo para conseguir acabar.

E parabéns pela publicação dos textos. Quem escreve bem e é "altamente criativa" merece o prazer dessas conquistas.

Um belo final de semana!

OutrosEncantos disse... @ 21 de outubro de 2010 às 16:48

sabe que aquele avô de cabelos brancos balançando naquela cadeira, bem como o teu desassossego dos domingos me marcou tanto da primeira vês que li, que nunca esqueci, bem como o segundo também premiado.
parabéns Mai

e esse teu campo de origamis, impressionou-me tanto da primeira vez que aqui passei para o ler que não soube que dizer
a tua descrição dos movimentos é tão perfeita e sobretudo tão sentida que a gente sente como a seda da pele que você manuseia...
como sempre é um texto fantástico
beijos, Mai

JB disse... @ 21 de outubro de 2010 às 17:46

Agradeço a sua visita lá no meu cantnho e também vim conhecer o seu espaço. Muito agradável, sem dúvida, repleto de uma escrita criativa e semanticamente rica.

Muito mais do que um campo de dobragens, é uma seara de palavras que nascem da sua criação!

Beijinho

Al Reiffer disse... @ 22 de outubro de 2010 às 00:53

Intenso lirismo e poesia viva na linguagem. Abraços!

Léo Santos disse... @ 22 de outubro de 2010 às 01:40

Adoro ler o que escreves! Me deu até vontade de pegar um papelzinho e seguir-te passo a passo!

Li teus textos lá no site! Geniais!

Um abraço!

Anônimo disse... @ 22 de outubro de 2010 às 02:38

creo que es una prosa, verdad?
un abrazo

Ju Fuzetto disse... @ 22 de outubro de 2010 às 10:46

Tão delicado!!

Obrigada pelo carinho lá no meu cantinho.

Adorei teu espaço. beijo. bom final de semana!

Zélia Guardiano disse... @ 22 de outubro de 2010 às 11:41

Um encanto este texto, Mai!
...um vasto campo de origamis...
Que idéia maravilhosa!
Enorme abraço, amiga

João disse... @ 22 de outubro de 2010 às 16:01

Realmente, imendar partes de nosso ser não é mesmo natural sobre a mesa de nossas casas.

Seu blog me encantou de uma forma que muitos que estou visitando não conseguiu. Sério mesmo.

Abrçs


João;

Cris disse... @ 22 de outubro de 2010 às 17:26

Nunca essa arte foi tao bem explicada. Seguindo tuas palavras seguramente sairía uma bela escultura de origami.
Te felicito por tuas novas conquistas.
Obrigada por sua visita, creio que nao só eu, como muitos outros colegas, sentíamos a falta de suas palavras.

Beijos e forte abraço!

Teté M. Jorge disse... @ 23 de outubro de 2010 às 23:45

Obrigada pela sua visita.
Encantador o seu espaço.
Bom domingo!
Beijos.

Iara disse... @ 24 de outubro de 2010 às 14:45

Sua paisagem no cronopios era mais que esperada, Mai.
Vi você em Carolina Caetano, em Balaio das Letras...
Sempre leio e no enleio de suas letras dobradas, delicadezas me chegam, me afagam e imagino a feitura desse seu alinhavo, dessa costura etérea, juntando palavras e belezuras...
Se menina Carolina e o Balaio te recebem, eu tenho toda certeza...
Sucesso, sempre!

Letícia Palmeira disse... @ 24 de outubro de 2010 às 18:29

Aquilo que me falou de espalhar palavras. Farei. Você me ensina muito, Mai.

Bjo.

Rodrigo de Assis Passos disse... @ 24 de outubro de 2010 às 20:24

o difícil de ter lido o seu texto é ter que deixa-lo e ir embora!

nydia bonetti disse... @ 24 de outubro de 2010 às 21:10

Vi tsurus em bandos, voando por aqui. Coisa boa te ler, Mai. Acho que já te disse, mas vou dizer de novo: você, dade e lalo, me passam tanta serenidade. Queria ter 1% do equilibrio de vocês. :) Beijo, boa semana!

Unknown disse... @ 25 de outubro de 2010 às 13:19

Um vasto campo...
de origamis,
de amizade, dobrada e desdobrada,
vincada e obrigativa,
de reflexos,
de anseios,
de visitas,
de vontades várias,
de ssonhos diversos,
sob sedas leves,
que nos levam,
até....

NUMEROLOGIA E PROSPERIDADE disse... @ 25 de outubro de 2010 às 15:38

Lindo.
Belo espaço, belo jogo de palavras.
Saudações Educacionais !

dade amorim disse... @ 25 de outubro de 2010 às 19:30

Um texto delicioso, Mai.
Vou lá no Cronópios te ler.

Beijo.

Mário Lopes disse... @ 26 de outubro de 2010 às 00:00

E assim, das palmas das mãos de uma vida, surgem delicadamente as aves que, surpreendidas, ainda nos dedos que as afagam hesitam, assustadas como papel assoprado, antes de voarem em círculo como origamis presos por cordeis, à volta dos olhos doces que as viram nascer. E as palavras frágeis, em mil vincos desenhadas, que nós recolhemos ainda puras e leves, também. Juntas com o sorriso lindo da Mai.

Beijo terno.

Katrina disse... @ 26 de outubro de 2010 às 00:45

Saudades de te ler. Se antes eu estava origami, hoje estou folha lisa.

Lau Milesi disse... @ 26 de outubro de 2010 às 09:34

Mai querida,voltei para te dizer que a citação do poeta foi pra lá de merecida. Adorei te ler no Cronópios.Você é d+ ! Eu tenho um origami, em forma de elefantinho, que me acompanha há 10 anos. Ganhei de uma amiga que trabalhava comigo, especialista na arte.Ele passearia feliz no seu campo de origamis. :)
Beijos e meus parabéns!

Obrigada pelo e-mail!

Anônimo disse... @ 26 de outubro de 2010 às 11:30

Origami é lindo! Uma arte!
Você consegue deixá-lo mais lindo ainda, descrevendo-o com palavras tão cheias de vida.
BjO*

ítalo puccini disse... @ 26 de outubro de 2010 às 15:14

se tem coisa de que gosto nessa busca por blogs e literatura é desses cruzares de sentires e poemas. um primor os trabalhos teus e do assis.

parabéns.

abraços.

Ryanny disse... @ 26 de outubro de 2010 às 18:21

Mai, não sei se vi bem, mas com a poesia - prosa-poesia - deve-se ir além. Eu vi o amanhecer e teu texto deu-me uma vontade de sorrir, como se o dia se renovasse em uma nova esperança.

Beijos, minha flor.

Muito obrigada pelo comentário. Aquela poesia foi minha primeira poesia erótica, iniciei bem, não foi? Assim espero.

:*,
Ry.

Domingos Barroso disse... @ 26 de outubro de 2010 às 18:35

Quem dobra papéis
como fizeste e fazes
quem tem a alma
de um campo de origamis
é uma alma encantada.

Carinhoso abraço.

Jorge Pimenta disse... @ 27 de outubro de 2010 às 08:07

mai,
será mesmo verdade que apenas diante do abysmo se pode ter noção do que é a terra firme? será mesmo verdade que a água apenas sacia quando ludibriada pela sede? será ainda verdade que o poema só sabe gritar quando toca os ouvidos daqueles que o lêem para lá das palavras?...
todos os teus comentários apontam para um sentido de resposta: "sim", simplesmente.
um agradecimento singelo, mas sentido!
p.s. parabéns pelas homenagens e referências com que tu e a tua obra têm vindo a ser agraciadas. merecidíssimas.

olharesdoavesso disse... @ 27 de outubro de 2010 às 17:35

È questão de se dobrar fazer reverência para a vida e criar a própria arte dobrando o vento nos origamis da respiração. É bom estar de volta linda. Beijos de papel para ter em branco a essência , D. Bo mpoder ler versos tão arrpeiantes em mim!

TERE disse... @ 27 de outubro de 2010 às 19:06

Joe deu-me uma ideia...Apenas emprestado,Mai e identificado. Tá?

Beijos

Zélia disse... @ 27 de outubro de 2010 às 23:19

Que bonito! Me fez pensar que a vida é um grande origami. Saudade de vir aqui... Parabéns pelas postagens e, agora sim, eu sei seu nome de "verdade". Hehehehe!

Bjo em forma de origami! ;)

Luna disse... @ 28 de outubro de 2010 às 17:31

Desde sempre que te leio, sempre amei a forma como escreves, mereces demais que os teus textos tivessem sido escolhidos, já passei por lá para ver quais tinham sido seleccionados, parabéns minha querida

OutrosEncantos disse... @ 28 de outubro de 2010 às 17:56

Mai,
quer ir buscar um carinho DARDOS que tem p'ra si aqui:

http://meusamigosseusmimosmeusencantos.blogspot.com/

Eu ia ficar muiiiiiiiiiiiiiiiiiiiito, feliz :-)

Beijos, querida

Paula Barros disse... @ 28 de outubro de 2010 às 19:54

Mai, li seu texto enquanto viajava, mas não comentei. Agora volto, releio com calma, você sempre foi, e continua cada dia melhor com a arte de escrever, de dobrar e desdobrar emoções, as suas, as de quem ler.

Fico extasiada com esta forma inigualável de lidar com a palavra, com a emoção, com a imaginação, a criatividade.

beijo e abraços. Parabéns pela publicação.

Ianê Mello disse... @ 29 de outubro de 2010 às 13:13

Me perdoe por não comentar com frequência seus poemas,que sempre adoro.

Minha saúde não anda boa.

Não tenho podido ficar muito tempo ao computador como gostaria apara poder acessar e comentar os blogs dos amigos mais chegados, pelo menos.
Peço que entenda.

Grande beijo.

Poesia Inclusiva disse... @ 29 de outubro de 2010 às 17:42

MAI-RA-VI-LHA!

;))

BJ

:.tossan® disse... @ 30 de outubro de 2010 às 20:56

A forma mais linda de se fazer origamis! Já comentei esse post e faço mais uma vez pra te mandar um beijo

PS: Vote numa boa e não na pior...eheheheh...

Anônimo disse... @ 1 de novembro de 2010 às 14:25

Tantos e tão intensos toques, nesse texto, caríssima. Uma coisa de sentir-lhes as texturas e ficar brincando com os dedos no ar.

Delicioso, como sempre.

E meus parabéns pelas publicações! Vc merece, claro.

vieira calado disse... @ 1 de novembro de 2010 às 21:25

É sempre reconfortante

ver um poema nosso

aqui ou acolá!

Saudações poéticas

OutrosEncantos disse... @ 2 de novembro de 2010 às 05:42

Mai, um abraço p'ra você. Muito obrigada pelo carinho lá no meu filhote :-))
Foi bom ver-te lá.
Beijos também.

Letícia Losekann Coelho disse... @ 2 de novembro de 2010 às 10:43

Belíssimo! Voltarei sempre ao teu blog!
Abraços

Anônimo disse... @ 2 de novembro de 2010 às 17:28

Muito bom teu blog. Certamente um prazer ler e seguir.

Dario B. disse... @ 2 de novembro de 2010 às 18:50

Vim agradecer tua visita e fiquei agradavelmente surpreso, com o poema do origami e os textos no Cronópios, que só não comentei no café pq não consegui. Surpresa ótima, te sigo.

Rob Novak disse... @ 2 de novembro de 2010 às 20:27

Muito bom! Dobraduras poéticas de alto estilo.

Obrigado pela visita ao meu blog e comentário.

Abraço!

Cadinho RoCo disse... @ 2 de novembro de 2010 às 22:08

Tão bom nos permitirmos ao imaginário.
Cadiho RoCo

josé carolina disse... @ 2 de novembro de 2010 às 23:56

Fiquei de bobeira com o texto, já tinha lido, já li de novo, já nem sei quantas vezes vou ter que ler.

Em verdade, eu não o leio, eu o vejo, eu olho e estou dentro do campo.

Maravilhoso! - tudo que é seu é assim

Um beijo mais, Mai!
Inté.

Luiz Neves de Castro disse... @ 3 de novembro de 2010 às 13:47

Mai, seus textos encantam, são criações para serem lidas e relidas até a exaustão. Sinto-me honrado por participar da Egrégora: Carrancas Literárias. Carinhoso abraço

Carlos de Thalisson T. Vasconcelos disse... @ 3 de novembro de 2010 às 13:51

O nome deste blogspot faz jus ao que você escreve.

Edu disse... @ 3 de novembro de 2010 às 18:31

Bem diferente do que estou acostumado a ler em blogs! Mas muito legal!Acompanharei mais, gosto muito dos estilos variados com gente que sabe o que está fazendo! hehe

Beijo!

Ives disse... @ 3 de novembro de 2010 às 20:14

Vou tentar fazer rss gostei daqui, se me permitir a segurei

2edoissao5 disse... @ 4 de novembro de 2010 às 08:19

os origamis são uma perfeita analogia da vida.
beijo!

Colombina disse... @ 4 de novembro de 2010 às 15:19

Incrível mesmo é escrever e com o que se escreve conseguir milhões de interpretações, diferentes todas.

Carla Diacov disse... @ 4 de novembro de 2010 às 17:48

O farol das tuas letras me guiou até aqui.

Marluce, em palavras disse... @ 4 de novembro de 2010 às 18:03

Mai,


É levitar a alma escrever assim de forma singlar o que é a arte dos origames!

Gostei do seu blog!


PS: Não conhecia o livro Mulheres que correm... Já procurei-o na net. Quero lê-lo!


Um abraço, Marluce

Batom e poesias disse... @ 5 de novembro de 2010 às 15:09

Mai

Perdi-me de você pela blogosfera afora, mas daí, bateu uma saudade doída. Vim te ver.

Seu origami é de uma delicadeza ímpar.
bjcas

Rossana

guru martins disse... @ 6 de novembro de 2010 às 15:08

...oriental...

bj

Dilberto L. Rosa disse... @ 6 de novembro de 2010 às 16:33

"...e como se ali houvesse agora mais que dois, ou mais que mil, ou fosse ali, simplesmente, um vasto campo de origâmis" - tão lindo, que me remeteu a qualquer cena linda de algum filme de Kurossawa... E com a bela trilha, a inspiração por novos vincos por sobre a seda por sobre a mesa só aumentou os sorrisos entre um e outro novo desafio! Parabéns pelas belas prosas poéticas!

Melinda Bauer disse... @ 7 de novembro de 2010 às 23:06

Olá Mai...
Vim por aqui pra te ler e adorei. Agradeço a visita e a música linda que ouço aqui....
Palavras delicadas como origamis
um grande abraço

lisa disse... @ 8 de novembro de 2010 às 09:34

Simplesmente delicado e lindo!

Larissa Marques - LM@rq disse... @ 8 de novembro de 2010 às 13:23

obrigada por me encontrar, gostei de seu espaço também...
me visite, me siga, tenho prazer enorme em escrever e ser lida...

Eleonora Marino Duarte disse... @ 8 de novembro de 2010 às 19:52

um delírio que se desdobra em palavras vincadas pelo tato.

maravilhoso, mai!

assim como a publicação no genial cronópios.

parabéns pela constante inquietude e grandeza.

um beijo.

Ilaine disse... @ 9 de novembro de 2010 às 16:51

Palavras como origami: minuciosamente dobradas em delicadas figuras poéticas. Dobraduras como frases que abro e fecho, dobro e desdobro, em seu vasto sentido. Você é demais, Mai!

Mimo Chic disse... @ 10 de novembro de 2010 às 22:28

Querida Mai,
quanta doçura!
Seguiremos.
Esperemos retribuir esse carinho no nosso blog também,
quem sabe tê-la como seguidora, pois pessoas assim tem alma grande,
fique em paz,
Lulu e Sol

Dani Pedroza disse... @ 11 de novembro de 2010 às 15:44

A delicadeza da seda, a delicadeza das palavras... tecendo origamis, tecendo sonhos... os seus, os meus, os nossos...

Parabéns pelas publicações!!!

| A.Luiz.D | disse... @ 11 de novembro de 2010 às 17:50

Olá Mai, foi uma surpresa conhecer o seu blog também.

adorei, voltarei mais vezes..

bjs

Rafael Castellar das Neves disse... @ 12 de novembro de 2010 às 11:19

Gostei...deu para ver toda a cena..rs

[]s

Ricardo Valente disse... @ 12 de novembro de 2010 às 13:25

Recém hj li o teu LEMBRANÇA DE DOMINGOS. Emocionante e muito bem escrito. Um dos melhores.
Beijo e obrigado pela força!

Genny Xavier disse... @ 13 de novembro de 2010 às 00:16

Querida Mai,
Teus escritos são repletos das delicadezes da linguagem e da alma...epifanias dos sentidos, cores e tons...
Grata pela visita ao meu "baú"...retorne sempre. Parabéns pelas publicações no Portal Cronopios.
Beijos,
Genny

ney disse... @ 14 de novembro de 2010 às 20:02

Parabéns por essa sensibilidade, leveza, beleza e poesia. E vamos trocando, aprendendo, tentando sempre nos construir/reconstruir melhor, para que possamos levitar em harmonia com tudo e todos a nossa volta. Abraço/ney.

meioambienteabertoleiseabusos.blogspot.com disse... @ 15 de novembro de 2010 às 11:38

Oi Mai! Que inverno é esse fora de hora? Você veja bem, aqui na região a temperatura media é de 28 ºC durante o inverno e hoje esta beirando os 20 ºC, só vim fazer uma visita, abraços

frô disse... @ 15 de novembro de 2010 às 18:29

Quantos são os que conseguem tamanha doçura de uma descrição de dobraduras!? E quantos ainda extraem dessas, mais que linhas, mais que retas, mais que sentimentos de papel?

Faz coisa q nunca conseguiria.
Por isso sigo e admiro.

Beijo florido.

Non je ne regrette rien: Ediney Santana disse... @ 17 de novembro de 2010 às 17:19

a plavra que graças a deus vai além do papel

Moni Saraiva disse... @ 17 de novembro de 2010 às 21:07

A intimidade com o papel
revela a intimidade com as palavras!

Obrigada pela visita e por me trazer até aqui.

Já te sigo!

Grande abraço,

Moni

MariaIvone disse... @ 18 de novembro de 2010 às 18:22

LINDO!!!!

Eliana Mora [El] disse... @ 21 de novembro de 2010 às 08:55

visualizar o que escreves é como estar no espelho das tuas palavras...ou do tricõ que fazes com elas.

uma beleza ler-te.

beijos da El

Marcelo Pirajá Sguassábia disse... @ 23 de novembro de 2010 às 12:18

O número de comentários é proporcional à grandeza do texto. Obrigado pela visita e pelo comentário no Consoantes Reticentes. Um abraço, Mai.

otto M disse... @ 27 de novembro de 2010 às 00:43

Ao chegar aqui fui brindado com essa excelente música que, pouco a pouco, foi coadunando-se a leitura desse texto cheio de cores (em minha mente, pelo menos). E, então, me dei conta de que estava lendo algo belo mesmo. Simplesmente belo. Falaram aqui em Kurosawa. Sim, ele mesmo faz lembrar o que se lê por aqui. Talvez haja uma metáfora aqui. Sim, talvez. Mas, por hora, vou saboreando a imagem e sua lentidão.

Honradíssimo por ser lido por alguém de tamanho talento. Muito obrigado.

Anônimo disse... @ 28 de novembro de 2010 às 19:54

Sai voando por aí, como seda aberta, num céuaberto, como pipa, tsuru, origami dobrado dentro da alma.

vieira calado disse... @ 28 de novembro de 2010 às 22:06

Já não sei se alguma vez tinha visitado este blog.

Seja como for:

achei-o interessante.


Saudações poéticas

Éverton Vidal Azevedo disse... @ 1 de dezembro de 2010 às 14:11

Estou vendo os textos publicados no portal cronópios. Maravilha. Que qualidade Mai.
Parabéns.

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