MEDOS
Por Sueli Maia (Mai) em Dos medos Infantís 12/17/2008...
....................................................................Naquela terra, medo não era a morte, que espreitava-abutre, louca prá comer. Lá, medo era a vida-criança que doía, muito, com a boca tapada, sem poder gritar. Naquela terra, medo não era a morte, que rachava-fendas, louca prá sumir. Lá, medo era a chaga-velha, que jazzia, aberta, com as mãos amarradas, sem poder doer. Naquela terra, medo não jazia. Mas as chagas fendidas da criança-maria, doíam em leito-silêncio de morte. Naquela criança-alegria-ferida, medo, era o niilismo.
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....................................................................Naquela terra, medo não era a morte, que espreitava-abutre, louca prá comer. Lá, medo era a vida-criança que doía, muito, com a boca tapada, sem poder gritar. Naquela terra, medo não era a morte, que rachava-fendas, louca prá sumir. Lá, medo era a chaga-velha, que jazzia, aberta, com as mãos amarradas, sem poder doer. Naquela terra, medo não jazia. Mas as chagas fendidas da criança-maria, doíam em leito-silêncio de morte. Naquela criança-alegria-ferida, medo, era o niilismo.
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