Inspirar-Poesia, um segundo sopro

MEDOS

Por Sueli Maia (Mai) em 12/17/2008
...
....................................................................Naquela terra, medo não era a morte, que espreitava-abutre, louca prá comer. Lá, medo era a vida-criança que doía, muito, com a boca tapada, sem poder gritar. Naquela terra, medo não era a morte, que rachava-fendas, louca prá sumir. Lá, medo era a chaga-velha, que jazzia, aberta, com as mãos amarradas, sem poder doer. Naquela terra, medo não jazia. Mas as chagas fendidas da criança-maria, doíam em leito-silêncio de morte. Naquela criança-alegria-ferida, medo, era o niilismo.
...
...

45 comentários:

Dauri Batisti disse... @ 17 de dezembro de 2008 às 08:22

Texto para se ler e refletir. Texto que nos remete ao país onde ainda não se definiu potíticas que favoreçam as crianças e aos adolescentes, políticas que definam a educação como prioridade absoluta.

Beijo.

lula eurico disse... @ 17 de dezembro de 2008 às 08:59

As fendas, as rachaduras, as chagas-velhas não curadas; O que é isso? O que é que está acontecendo no mundo?
Ontem aqiel Controle Remoto que vc aqui descreveu levou uma colega de trabalho. Triste essa transição do velho machismo que estertora...
Abraço fraterno, mas desolado...

Leo Mandoki, Jr. disse... @ 17 de dezembro de 2008 às 10:54

ontem a noite vc esteve falando sobre a sua infância...e hj vejo esse texto...o passado deve ser uma referencia e não uma ancora
beijos...

Anônimo disse... @ 17 de dezembro de 2008 às 12:15

Sim Mai, aquele é o meu cantinho, a minha gruta...:) não estarábandonado nao....

Mais uma vez, fantástica !

beijinho grande

Regular Joe disse... @ 17 de dezembro de 2008 às 12:58

Maravilhoso! que delícia notar-lhe o poder de concisão, de síntese, que nos arrebata. Jazzia... amei isto!
Beijos carinhosos do João, com aroma de rosas agora redobrado, pela presença da Sun-zinha lá

Márcio Ahimsa disse... @ 17 de dezembro de 2008 às 13:00

...sim, medo é a abstração do sentimento, medo é a negligência que se faz, por interesses meramente mundanos, entende-se por mundano a doença do século XXI: consumismo X desvalorização do ser, em relação aos pequeninos que caminham, todos, de mãos dadas em fila indiano por uma "rua que passa em todos os países". A ferida aberta no coração por mãos grossas não fecha jamais e o espelho reflete o engatinhar nas mãos e pés já crescidos: medo.


Beijos, querida Mai.

Peço-te, também, que nunca nos prive de tua escrita, sal e sabor aos nossos olhos.

Afonso Arribança disse... @ 17 de dezembro de 2008 às 13:01

Texto expressivo :)
Beijinho*

Qualquer Um (Bigduda Nobody) disse... @ 17 de dezembro de 2008 às 14:49

Cara Mai,

Não parece texto somente. Transpira tanto sentimento, tensão, que parece contexto, vida.
Um ab

edu

Paula Barros disse... @ 17 de dezembro de 2008 às 15:24

Medos...sempre se tem. Uns mais, outros menos. Alguns aprisionam e matam, mais que a própria morte.

Você realmente faz pensar.

abraços de admiração.

Elcio disse... @ 17 de dezembro de 2008 às 16:16

Medos, tao necessarios em certas ocasioes, mas q teima-se em mostrar à criança q o adulto o encara sempre, destemido, qual super-heroi. Como se "gente grande" dominasse por completo os campos abissais do medo nosso de cada dia.

É isso aí.
Adorei seu blog.
Conteúdo e Template.
Parabens.
Voltarei + vezes.

Em tempo, o blog q o blogger indica aqui não está atual e, sim esse aqui:

http://www.instantes.blogger.com.br

Joyce disse... @ 17 de dezembro de 2008 às 16:33

essas rachadas-fendas me feriram...me fizeram pensar...me inspiraram....junto com esa bela música....

este cantinho é um primor....

exala carinho e bom gosto....

Anônimo disse... @ 17 de dezembro de 2008 às 16:38

Voltei aqui outra vez, para te ler novamente. Não resisto, viciei-me completamente nas tuads palavras, na tua maneira de escrever, nas cores deste blog, na tua simpatia. Em tudo mesmo !

:)

bEijinhos meus, lá do rosas, para ti.

Jacinta Dantas disse... @ 17 de dezembro de 2008 às 16:51

Mai,
fico aqui com uma enorme interrogação a me incomodar. Problematizador, provocador e inquietante medo que me remete às tantas situações que não privilegiam o sadio crescimento da criança, assim como, não cuidam de manter a dignidade do velho. As fendas que se racham no começo e no fim desse viver. E, aí, salve-se quem puder, enquanto estiver no auge da juventude e da produção.
Beijos menina.

PS: Desculpe-me pela ausência.

Luna disse... @ 17 de dezembro de 2008 às 18:19

Quantos medos, desde crianças que acompanham o futuro, quantas bocas caladas, tapadas , e olhos vendados, que olham sem falar
beijinhos

FERNANDINHA & POEMAS disse... @ 17 de dezembro de 2008 às 20:41

Olá querida Mai, belo, belíssimo como sempre... Querida Amiga do coração... Beijinhos,
Fernandinha

Elcio Tuiribepi disse... @ 17 de dezembro de 2008 às 20:52

Oi Mai...que poema forte, logo nos vem em mente imagens do nosso próprio país onde pra muitos falta o direito a dignidade. Se formos olhar para alguns países da África, aí então a situação fica bem pior, esses dias vi umas imagens que me chocaram diante aquela realidade...Não adianta fecharmos os olhos...Um abraço na alma...

Rosemeri Sirnes disse... @ 17 de dezembro de 2008 às 23:41

Bela amiga,

Teu poema me deixa de bocas tapadas.Palavras recolhidas, prometo ofertá-las da próxima. É tudo tão impactante.

Beijos

bete disse... @ 18 de dezembro de 2008 às 03:12

medo nos dá quando nos achamos (ou somos?) impotentes par enfrentar e resolver as coisas...medo paralisa.
quando enfrentamos o medo achamos cura para as chagas, de uma forma ou de outra...
quanto ao país...ah esse que me dá vergonhas e alegrias.
no fundo, sabe, não perdi as esperanças...e a esperança vence o medo (sem analogia com o digníssimo! por favor! rs)

Germano Viana Xavier disse... @ 18 de dezembro de 2008 às 13:48

Medo.

Uma palavra medonha.

Carinho, Mai.
Continuemos...

Eu disse... @ 18 de dezembro de 2008 às 14:55

Olá Mai!
Acho que conseguiste despertar em todos o que lá no fundo todos tem um pouco...O Medo!
Daz parte do ser humano esse sentimento... que é como um freio...para que não ousem tanto e percam as redeas.
Ele só não deve nos paralisar. Nos impedir de ter coragem de arriscar muitas vezes!

Beijos com carinho para vc!

poetaeusou . . . disse... @ 18 de dezembro de 2008 às 14:59

*
sen o Niilismo,
a experiencia
e as suas consequências
e a negação de todos os valores,
,
o que será o medo ?
será o tudo e o nada,
será o cheio e o vazio ?
,
brisas de luz
te envio,
,
*

Ester disse... @ 18 de dezembro de 2008 às 15:30

Amiga querida, Mai-Maria!

Quero lhe desejar ótimas festas de fim de ano!

E queria que vc soubesse o quanto conhecê-la no mundo virtual foi importante para mim nesse ano que se finda! Suas qualidades vão além do que eu saberia ou poderia inumerá-las aqui. Parece 'rasgação de seda' para quem lê, não me importo, o importante estã na emoção que vivo ao ler seus textos e descobrir você nas entrelinhas, exuberante, bela e feliz.

Receba meu carinho,

Que venha 2009 !!!

Sueli Maia (Mai) disse... @ 18 de dezembro de 2008 às 17:16

Olá, Dauri.
Tens razão. Há que refletirmos, sempre. Mas sobre este mal estar, eu afirmo! Urgem ações.
É necessário interromper os ciclos, os vícios e os descasos externos. Sejam estes, dos governantes, dos agressores ou da sociedade como um todo. Isto implicará um conjunto de fatores e, dentre eles, a atenção prioritária para Políticas públicas que favoreçam crianças e adolescentes, com investimentos em educação. Mas creio que não é o bastante, Dauri. Porque no que concerne aos diretamente envolvidos, há questões “INTERNAS” que envolvem os sofrimentos psiquicos de agressores e agredidos. Ambos, com dinâmicas e economias, que não nos cabe comentar.
Mas certamente, um exercício reflexivo, caberá a todos nós. É que: agressores, agredidos, todos, quanto possível, deveremos “trabalhar” para transmutarmos condicionamentos, complexos ou traumas, em formas possíveis, dignas e civilizadas, de Ser e Estar no mundo, “apesar” dos atavismos.

Beijos.

Sueli Maia (Mai) disse... @ 18 de dezembro de 2008 às 17:18

Olá, Eurico.
Lamento que a insanidade dos homens, de mãos dadas aos tais atavismos, tenha feito vítima, tua amiga.
O que há no mundo?
Não tenho respostas, amigo. Infelizmente. Mas me solidarizo com a tua dor. Não permaneças muito tempo mergulhado nela.
O mais que eu posso, é cuidar das minhas chagas e, auxiliar tantos quantos queriam, lenir as suas. Mas isto não é o bastante.
Também fico assim...Triste.

Carinho.

Sueli Maia (Mai) disse... @ 18 de dezembro de 2008 às 17:22

Oi, Léo.

Como sempre, tens razão.
De fato, o avançado da hora e o esgotamento das forças inviabilizaram a anímicos para continuidade da boa discussão. Mas, como referistes nossa conversa, julgo-me no dever de responder, até para que não fique a percepção de que há algo de pessoal neste texto ficcionado.
Quero ressaltar que, mais uma vez estás pleno de razão, em teu argumento. O teu comentário, é justamente o que eu tentei, em vão, te dizer. Não discordo de ti, nenhum segundo. Porque o passado, Léo, de facto, o passado-memória não deve mesmo ser uma ancora. Nesta direção, caberá a cada um que se implicar no tema, com responsabilidade e civilidade, “trabalhar” as experiências-memória que, de tão insuportáveis, vão se inscrever lá, bem fundo... No inconsciente. E foram mesmo, as “sobras” da nossa mádria-conversa, a gênese desse texto-madrigal. Vou refrescar tua memória: o tema não era a minha infância. A questão era ‘OS ATAVISMOS’, lembras? O problema social e político, que envolve a violência infantil, suscita muitas interpretações. Estas, sempre estarão referidas, às experiências e a capacidade psíquica que cada um mobilize para a devida superação.
Me ocorreu discorrer sobre os medos infantis porque nunca te falei sobre uma questão: na clínica ou no setting clínico, não importa a idade: 15, 30, 40, 50 ou mais, naquele que “sofre”, há, SEMPRE “a criança” e os registros do seu sofrimento. É que lá, fecha-se a porta, seja ela qual for.
Decisões importantes são tomadas, em caráter de eternidade e, dependendo do solo de mármore em que se fincam as certezas, o sujeito não aceita rever-se.

É complicado mesmo.
Tenho um texto sobre isto "Medos e Atavismos" mandarei por mail para ti.

Ah! lembre. Eu respeito o Ser Humano, lembra?

Carinho e beijo terno.

Sueli Maia (Mai) disse... @ 18 de dezembro de 2008 às 18:01

Oi, Sun.
Irei ler teu post, no Rosas.

carinho.

Sueli Maia (Mai) disse... @ 18 de dezembro de 2008 às 18:02

Olá, Márcio.

Tua percepção e visão de mundo, tem a beleza da tua alma. ‘medo é a abstração do sentimento, medo é a negligência que se faz, por interesses...’ De alguma forma, e, numa gama absurda, os ‘interesses’, são insuficientes para o tamanho das dores.
Enorme carinho.

Sueli Maia (Mai) disse... @ 18 de dezembro de 2008 às 18:02

Olá, Afonso.
Grata, Desejo que recebas o presente que esperas e mereces.
Carinho, sempre.

Sueli Maia (Mai) disse... @ 18 de dezembro de 2008 às 18:03

É, Edu.
Tua sensibilidade é incrível.
Mas , mesmo assim, cabe uma atualização. O texto é texto somente, mas o contexto, está já comentado, na resposta que enderecei ao Léo Mandoki, Jr.
Transpira sentimento porque existem questões com as quais eu lido, cotidianamente. Talvez eu tenha “carregado” nos tons, face a minha indignação.

Dois ab
Carinho

Sueli Maia (Mai) disse... @ 18 de dezembro de 2008 às 18:05

Olá, Paula.

Também estás com razão, Paula. Porque o medo, precisa estar presente para nos manter distantes do trilho do trem, porque tememos ser esmagadas.
Mas é necessário termos
cautela E medo.

Serve para isto.
Carinho.

Sueli Maia (Mai) disse... @ 18 de dezembro de 2008 às 18:05

Olá, Élcio. Seja bem vindo.
Grata pela visita e comentário.
Oportunamente retribuirei tua visita.
Este espaço de inspiração, é compartilhado com opiniões e críticas.

Abraços.

Sueli Maia (Mai) disse... @ 18 de dezembro de 2008 às 18:06

Olá, Joyce.
Grata. Também gosto desta música. Talvez seja a única, deste grupo.
Este espaço também é seu. Volte sempre.

Sueli Maia (Mai) disse... @ 18 de dezembro de 2008 às 18:06

Oi, Sun.
És uma luz, mesmo.
Vi que estás escrevendo no Rosas. Irei lá te prestigiar.

Adoro teus textos e poemas, tanto quanto os do João

Sueli Maia (Mai) disse... @ 18 de dezembro de 2008 às 18:09

Olá, Jacinta.
Eu compartilho contigo esses sentimentos.
É mesmo difícil nos depararmos com a nossa impotência.
Mas, façamos algo. Qualquer coisa que esteja ao nosso alcance.
Como escrever sobre o tema.

Talvez seja possível a todos nós que nos incomodamos com a violência contra as crianças.

Carinho.

Sueli Maia (Mai) disse... @ 18 de dezembro de 2008 às 18:09

Olá, Luma.
Esta frase que destacas, é mesmo angustiante.
Bocas tapadas. Não consigo me imaginar neste lugar.

Carinho.

Sueli Maia (Mai) disse... @ 18 de dezembro de 2008 às 18:10

Olá, Fernanda.

Grata. Como sempre, tu nos brindas com a tua presença, sempre amorosa.

Abraços.

Sueli Maia (Mai) disse... @ 18 de dezembro de 2008 às 18:10

Olá, Élcio.

De fato outras pessoas tem referido esta percepção imagética nos textos. Fico encantada com os relatos sobre a amplitude das percepções.
E tens razão. Infelizmente, há muitos países, onde a fome e a violência acomete muitos.
Grata.Abraços.

Sueli Maia (Mai) disse... @ 18 de dezembro de 2008 às 18:11

Olá, Rosimeri.
Mas não deves permitir, sabes?
Nada é suficiente poderoso para que permitas tapar-te a boca ou amarrar tuas mãos, ou te conter, submeter.
Ai, na resistência, está nossa força e sobrevivência.
Mas, não usa a força, porque as vezes, estamos fracas para “lutar” então, apenas sobrevive.
Depois, conseguirás “renascer”.
Beijos.

Sueli Maia (Mai) disse... @ 18 de dezembro de 2008 às 18:12

Oi, Iara.
Tens conseguido complementar, em muito, cada texto, com as tuas contribuições.

Muito carinho.

Sueli Maia (Mai) disse... @ 18 de dezembro de 2008 às 18:20

Oi, Germano.

É sim, Poeta. Medo é uma palavra medonha...
Carinho, Germano.
continuemos.

Sueli Maia (Mai) disse... @ 18 de dezembro de 2008 às 18:23

Olá, tatiana.

De fato este é um tma que remete o abandono e a fragilidade do Ser.
Mas, não tive intenção de provocar sentimento de tristeza ou piedade.

Talvez a questão tenha se passado pela minha própria indignação para que assim, me implicando, eu pense em alguma forma de ação.

Carinho.

Sueli Maia (Mai) disse... @ 18 de dezembro de 2008 às 18:24

Olá, Poeta.

Seria ambos, talvez?

Tenho reflectido sobre estas polaridades.

Abraços.

Sueli Maia (Mai) disse... @ 18 de dezembro de 2008 às 18:25

Olá, Esther.

Também eu tenho um sentimento que se alegra, quando estou lendo teus textos e poemas.
A admiração é recíproca.

Carinho e felicidades neste novo iniciar de contagem.

Márcio Ahimsa disse... @ 18 de dezembro de 2008 às 20:04

Oi, querida Mai. Hoje, alegro-me e entristeço-me, um pouco em cada parte, por dentro do corpo e por fora, que é de onde me percebo. A minha visão de mundo externado a mim é exatamente por conseguir enxergar um mundo a partir da valorização do eu de cada um. Enxergo o que há de mais essencial para poder enxergar o total. É tudo muito claro, minha querida, todo muito claro. A partir do tudo que somos e sentimos, em interação com nossos semelhantes, é que fazemos um outro mundo de relações, de experiências, de troca. Eu sempre serei poeta, pois eu acredito na essência de cada um. Meu sonho não é que todas as pessoas sejam iguais. Meu sonho é que todas as pessoas se aceitem e se respeitem mutuamente, cada um com seus sorrisos, com suas lágrimas, com suas crenças, com suas vivências. O que eu desejo de igualitário para as pessoas é a justiça, o amor, a lealdade, a verdade, não uma verdade imposta, mas uma verdade sábia que saiba ponderar, que saiba ser justa. As crianças para mim sempre são referência de sabedoria, sempre são um eldorado de beleza que, parece-me, se perde com idade adulta. Estou com síndrome de Peter Pan? Não, não estou, pois não desejo que as pessaos sejam eternas crianças, e sim que não percam a essencialidade de ser em verdade. Pois tudo aos meus olhos de poeta são superfluidades da vida, entregas, lutas, guerras, conquistas... Será que alguém se importa em conquistar o próprio eu? Em descobrir que somos apenas meros grãos de areia num imenso deserto? Creir que não. Mas isso não me preocupa, pois enquanto eu puder plantar e ver que outros também plantam essa sementinha em prol da vida, do que realmente vale para nós nesse mundo, eu estarei alegre e sorrindo como um garoto. Agora, como disse antes, estou triste pois ficarei privado de sua companhia durante essa semana... Espero que volte logo, pois há sementes a serem plantadas.

Beijos, querida, do fundo do meu coração nesse seu tão imenso.

Sueli Maia (Mai) disse... @ 18 de dezembro de 2008 às 20:14

Olá, Márcio.

Não ficarei um minuto ausente.
Porque me presentifico, nesse ESTAR, em cada um que se inspira e respira e escreve poemas como este presente que agora me dás.

Sabe, Márcio. Para mim, a humanidade é esta. Que sente, emociona-se, solidariza-se, ouve, responde, humaniza-se e civiliza-se, mais e mais, a cada dia.
A magia da vida, é esta; A poesia e o amor.
Vou te contar um segredo: A ÚNICA COISA QUE ME CALA NESTA VIDA, É A EMOÇÃO, E, DIANTE DESTES VERSOS E DO TEU GESTO, MEU CORAÇÃO E EU, CALAMOS.

Carinho imenso!

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