Inspirar-Poesia, um segundo sopro

átonas

Por Sueli Maia (Mai) em 3/04/2010
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Mais um dia se foi e a palavra não veio. Fora do eixo, não era apenas a terra que tremia.
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44 comentários:

Anônimo disse... @ 4 de março de 2010 às 16:23

Nossa, amiga, tremeu aqui também.

Beijo grande!

Batom e poesias disse... @ 4 de março de 2010 às 17:18

Um Big Bang virá.
Estar sem palavras, é o instante antes da explosão da alma que está em expansão.

Você sempre surpreendente.
Até quando pouco escreve, escreve muito.
bjs

Rossana

Luna disse... @ 4 de março de 2010 às 17:18

Cada Vez as palavras são mais parcas, e tudo está a tremer, a vida, os sentimentos, o frio esta penetrando na nossa alma e na da Terra
beijinhos

MissUniversoPróprio disse... @ 4 de março de 2010 às 17:38

Meu coração treme na espera da resposta que não vem.
Minha alma tremula, feito chama de vela, ao sabor da brisa.

"Mais um dia se foi, e a palavra não veio."

Pra escrevber bem, não é preciso escrever muito. Lindo, lindo. ;)

Saudades de ti e de teu canto, tb, flor. Ando numa correria sem fim. Desculpe a ausência e obrigada pelo carinho!

Beijão!

Miss

Priscila disse... @ 4 de março de 2010 às 17:56

Bah, que delícia isso.

intenso
mesmo
sem dizer

Um beijo.

Dauri Batisti disse... @ 4 de março de 2010 às 18:04

Depois da chuvarada de posts no dia 03 de abril vc quer o quê? A palavra não veio Mai? qual é? Deixa disso! Na verdade vc está somente selecionando a palavra.

Esperemos...

Verei.

Um beijo

byTONHO disse... @ 4 de março de 2010 às 18:12



A terra tremeu,
→ ebamrlaohu ← as letras
e a "pá não lavrou" sobre a terra "mexida".

Abalou no melhor dos sentidos MAIs!

Be:)os!

Caio Fern disse... @ 4 de março de 2010 às 18:14

as palavras estao la ,Mai ..... deixa elas descansarem que elas se apresentam voluntariamente na hora certa .
ou forças elas a trabalharem ... isso ajuda tambem:)

Lou Vilela disse... @ 4 de março de 2010 às 18:41

Quantos signos, minha cara! Muito bom!

Henrique disse... @ 4 de março de 2010 às 18:50

...e eu que buscava palavras e via estrelas....

perambulando por aí, despenquei no teu blog...rola umas coisas boas, não?!

Até breve!

Márcio Ahimsa disse... @ 4 de março de 2010 às 20:05

um átomo, um fim, o sol aberto sobre os objetos, quando a ira ainda estava calma, estúpida beleza de guardar no verso o que segredou o dia...

Estou líquido no teu verso de vidro:
transparente.

Beijo minha amiga querida.

:.tossan® disse... @ 4 de março de 2010 às 20:18

Não precisas de textos grades para dizeres muito. Beijo

Anônimo disse... @ 4 de março de 2010 às 21:03

se desmorona muchas cosas más. excelente escrito. reflexivo.
un beso

BAR DO BARDO disse... @ 4 de março de 2010 às 21:10

Mesmo quando não vem, a palavra ao menos articula-se em silêncio...

Anônimo disse... @ 4 de março de 2010 às 21:20

E o silêncio às vezes diz tão mais que as palavras... Ouve o que teu hiato te diz que as palavras vêm. Mas, atrevo-me a dizer, talvez sequer precises delas: és já tão plena de sentido.

Um beijo, querida!

Dani Pedroza disse... @ 4 de março de 2010 às 22:11

Ela veio sim, aliás, elas vieram.

"Mais um dia se foi e a palavra não veio. Fora do eixo. Não era apenas a terra que tremia."

Você percebe o quanto disse através dessas 20 palavras? Número "redondo", assim como a Terra, que gira, assim como a lua cheia, que intriga, assim como um círculo, que se basta, é seu próprio meio, é seu próprio fim. E o começo? Bom, melhor deixarmos a terra tremer à vontade, as placas se acomodarem, o que for frágil cair de vez, depois a gente fala em começo. Re-começo. Afinal, nada é totalmente novo.

Ah... diga a quem interessar que há alguém aqui pronta pra arregaçar as mangas se for preciso. Bjs, querida.

Wania disse... @ 4 de março de 2010 às 23:07

Mai,

A palavra é uma via de mão-dupla. E ela nunca vai só... Às vezes, não se entende por que estes eixos se quebram sem que façamos nada, propositalmente, para isso, mas devem existir razões de alguma das partes para que esta palavra não chegue ou não volte: falhas!

Falhas de comunicação, de entendimento, sejam do que for... que por serem falhas, sempre podem ser reparadas! As não corrigidas, estas sim, estremecem qualquer relação!

Bjs

olharesdoavesso disse... @ 5 de março de 2010 às 00:20

e o que dizer da aceleração dos tremores e da cobertura salina avançada... Quem sabe algo em um milhão de anos altere-se um segundo. beijos bela mai dos dizeres nada soturnos. bom fim desemana. E quanta inspiração!

Unknown disse... @ 5 de março de 2010 às 08:57

Lindo, Mai!

Em poucas palavras, deixaste o silêncio a nos perturbar, mas com um tremor de verdade e razão!

Beijos e bom final de semana!

Mirse

Allyne Araújo disse... @ 5 de março de 2010 às 09:09

era um tudo que tremia sem nada dizer, o vento já dissia tudo... lindo verso, eu adorei, estou seguindo... seu blog é uma coisa linda de se vê tb.. bjos!

Letícia Palmeira disse... @ 5 de março de 2010 às 10:21

Mai,

Eu desapareci de seu blog e de tantos outros que costumava ler. É a velha desculpa do tempo. Não consigo fazer tantas coisas ao mesmo tempo e ler apenas para deixar um comentário a mais, não é o meu forte. Ontem tentei acessar teu blog lá de onde eu trabalho e não consegui. Hoje estou aqui para dizer que "estou".


Beijos, Mai.

E terremotos roubam minhas palavras também.

Cadinho RoCo disse... @ 5 de março de 2010 às 11:17

Tem dia que parece capturado pela quietude, ou pelo tremor do susto.
Cadinho RoCo

Paula Barros disse... @ 5 de março de 2010 às 11:58

Você consegue ser furacão, tsunami, vulcão, quando se trata da emoção que vem junto com a sua escrita.

beijo, bom final de semana.

Macaires disse... @ 5 de março de 2010 às 12:00

Pode demorar, mas uma hora elas vêm e chegam tônicas, cheias de ênfase!!!

Beijão, amiga!

Lucão disse... @ 5 de março de 2010 às 12:48

Que jeito mais doce de falar tanto em tão pouco.
Pura sensibilidade, Mai.
Gostei mto e adorei tuas palavras no meu blog. Tu faz um bem danado aos outros com palavras tão doces.
:)
obrigado.
Me amarrei por aqui!
beijos, Mai!

_Sentido!... disse... @ 5 de março de 2010 às 13:42

... não, não era apenas...., também a pele treme quando a palavra explode! É você sempre fantástica no seu tanto dizer em apenas uma palavra.
Beijos também p'ra você!

dade amorim disse... @ 5 de março de 2010 às 16:18

O mundo nos transfigura e a palavra espera.

Beijo.

Fábio disse... @ 5 de março de 2010 às 16:51

As vezes é melhor calar mesmo.
Acho que ando brigado com as palavras.

Abraços

Elcio Tuiribepi disse... @ 5 de março de 2010 às 21:20

Oi Mai...quando a palavra não vem a gente busca, a gente pesca, a gente bebe, a gente grita...nem que seja bem baixinho para não acordá-la, pode ser que ela esteja apenas descansando ou tomando folego para reaparecer...
Muitas das vezes as palavras nos fazem estremecernas estruturas..ela tem poder...rsrsrs

al disse... @ 5 de março de 2010 às 21:30

uau, essa frase está demais!

obrigada pelos comentários sempre simpáticos, Mai (:

bom fim-de-semana *

nydia bonetti disse... @ 6 de março de 2010 às 00:15

Ando assim, fora do eixo, Mai. E as pessoas me dizem que estou numa fase produtiva. Estranho: angustias, vazios, silêncios, temores, tremores, enfim, acabam preenchidos por palavras (ainda que mínimas) que soam imensas aos olhos de quem lê.
Beijo, querida, bom fim de semana.

Ilaine disse... @ 6 de março de 2010 às 10:18

As palavras moram com você... Estão apenas adormecidas e quando acordarem...Ah!!!

Beijo

Solange Maia disse... @ 6 de março de 2010 às 11:13

... e quem te lia, também tremia...

que lindo Mai.

beijo

Francisco de Sousa Vieira Filho disse... @ 6 de março de 2010 às 13:49

A terra é que mudou de eixo... o eixo da palavra dá passeio e logo volta... :)

Zélia disse... @ 6 de março de 2010 às 15:07

A palavra não veio mas vc falou. O silêncio fala, Mai. Vc tem voz forte com ou sem palavras. E eu fico a desejar que o meu silêncio fale mais que a minha própria voz...

Bjo! ;)

Unknown disse... @ 6 de março de 2010 às 15:40

Engraçado como tremeu tudo aqui. E de repente uma avassaladora reunião de textos. um big bang, explosão das explosões. Cheiro e beijo e abraço.

:.tossan® disse... @ 6 de março de 2010 às 22:29

Isso é uma questão de tempo. Quem tem as palavras é você. Beijo

Wilson Torres Nanini disse... @ 7 de março de 2010 às 11:09

Que armadilha: falar de falta atrai mais ouro ainda. Que poder de síntese! Gostei muito. Abraços!

Daniela Filipini disse... @ 7 de março de 2010 às 16:13

Me sinto assim!

Rafael Sperling disse... @ 7 de março de 2010 às 16:43

Tremores que tiram a nossa poesia...
bjs

Saulo Nunes disse... @ 7 de março de 2010 às 17:29

nhé tremeu até la no chile ...
eu sei piada sem graça =(

mas Mai olha só q coisa hoje no almoço estavamos aki converçando com os mais véios (pai tiu tia enfim) me disseram q o nosso Nunes é d parentesco com o "José Dias Nunes" o Tião Carreiro! q ele é filho do irmão do meu avô! q coisa né! kkk eu tinha feito o poste lá até pensei q podia ser mesmo! mas é uma pena eu ñ ter tido a oportunidade d conheser o genio!

nem sei pq to te contando kkkk
amigaaa bjo fica com Deus e passa la no blog tem um poste pa vc =)

Gerana Damulakis disse... @ 7 de março de 2010 às 18:55

Acontece.

Furlan disse... @ 8 de março de 2010 às 05:12

Quem me dera conseguir, com tão poucas palavras, dizer tanto. Amei a tonicidade de suas átonas.

Anônimo disse... @ 15 de março de 2010 às 18:21

tremer por dentro, a esperança que ninguém perceba..... a impressão que algo ainda está por vir.... sei!

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