Inspirar-Poesia, um segundo sopro

Duo de Cordas - Desiderata

Por Sueli Maia (Mai) em 12/10/2008
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Lira que toca ao vento, vento te toca lira. Vem Orfeu, toca comigo essa lira? Vem compor nossa melodia que hoje sou olhos de apenas desejo. Não fala nada, espera e sem qualquer pressa, toca essa lira devagar. São belos os tons e os sons e teu toque é sol. Essa noite tem duo, tem pausa e silêncio. Essa lira é ternura não tem dissonância, mesmo quando as cordas gemem seus sons. De novo meus olhos falam sorriem nessa desiderata festa musical. Sim, minhas maõs tocam leve. Quero nada-fazer. Hoje sou só contemplação. Liras são frágeis e choram a emoção da melodia. Dorme, já te amei bastante e minha lira de amor foi tocada em Sol e lá, em mi maior, foi toccata em dueto.
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23 comentários:

Afonso Arribança disse... @ 10 de dezembro de 2008 às 22:05

Palavras lindas :D
O amor é tudo!

Beijinho*

Dauri Batisti disse... @ 10 de dezembro de 2008 às 22:28

Venho das montanhas e encontro estas praias de palavras suaves; venho das áridas terras frias e encontro estes vales úmidos e verdes. Tuas palavras são doces. De amor.

Anônimo disse... @ 10 de dezembro de 2008 às 22:41

Eu quase pude ouvir o som das cordas dedilhadas...
Vou dormir ouvindo esse sintilar.
Trilha sonora de sonhos.

Bjs!

Monday disse... @ 11 de dezembro de 2008 às 00:23

linda música de fundo ... bela sequência e jogos de palavras ... tudo a dois que sai bonito fica sempre com um toque diferente ...

lula eurico disse... @ 11 de dezembro de 2008 às 00:49

Dulcíssimas, mas hoje estou em silêncio. A tartaruga precisa enfiar os pensamentos na própria carapaça. Down...

Ester disse... @ 11 de dezembro de 2008 às 01:36

Oi amiga sumida!!


Depois chega até meu blog, tenho um presentinho para você!


bj@

Anônimo disse... @ 11 de dezembro de 2008 às 09:28

E num aconchego íntimo dormir com a música que se tocou... delícia...

bjs

Anônimo disse... @ 11 de dezembro de 2008 às 13:27

Essa é a típica soma que só resulta em coisa única, não é?!
Tenho esses momentos como os mais sinceros... A vida por uma lira.

Belíssimo e emocionante.
=)

Meu beijo, Mai.

Anônimo disse... @ 11 de dezembro de 2008 às 13:44

Linda melodia... Um abraço.

http://so-pensando.blogspot.com

http://poetasreunidos.blogspot.com

:.tossan® disse... @ 11 de dezembro de 2008 às 15:57

São os teus olhos que trazem música, a poesia que te vestes sempre diferente dentro dos meus olhos. Bj

poetaeusou . . . disse... @ 11 de dezembro de 2008 às 16:26

*
á lira
troquei as cordas
desafinadas
do meu sentir
cordas flor
cordas amor
cordas trocadas
,
conchinhas serenas, dou,
,
*

Luna disse... @ 11 de dezembro de 2008 às 17:41

Que seria das doces melodias de não tivesse o toque de amor
beijos

Anônimo disse... @ 11 de dezembro de 2008 às 17:51

Mai.

Acabo achando seus comentários melhores que meus posts, adoro quando faz isso.

Lindo texto, lírico, musical! =)

Estou fazendo aula de produção musical, tô perdidaço em notas, tons, métricas... viagem, é muito para minha cabeça, rs.

Bj

Anônimo disse... @ 11 de dezembro de 2008 às 19:29

Ai o mito de Orpheu....estudei quando tive latim e me apaixonei completamente...
Tal como adoro tudo aquilo que aqui escreves, como ja disseram, cheguei a ouvir o som desta tua lira...

;)

bete disse... @ 11 de dezembro de 2008 às 23:35

tão lindo esse mai, que meu saudade de tocar junto e me lembrou uma música que amo....

Mesmo que os cantores sejam falsos como eu
Serão bonitas, não importa
São bonitas as canções
Mesmo miseráveis os poetas
Os seus versos serão bons
Mesmo porque as notas eram surdas
Quando um deus sonso e ladrão
Fez das tripas a primeira lira
Que animou todos os sons
E daí nasceram as baladas
E os arroubos de bandidos como eu
Cantando assim:
Você nasceu para mim
Você nasceu para mim

bj

:.tossan® disse... @ 12 de dezembro de 2008 às 02:35

Sabe Mai, quando estou lendo os teus poemas ouço uma voz suave mais firme, como nos teus textos. Lógico só pode ser a tua!
Quase todas as minhas postagem eu convido um blog com um link no rodapé da mesma e desta vez é o Inspirar. Espero que gostes. Bj

Márcio Ahimsa disse... @ 12 de dezembro de 2008 às 06:50

Nos verdes prados pousou um encantamento vestido de poesia e som. Foi quando, de repente, por reverência aos deuses, por devoção ao belo, fui súdito singelo dos teus versos na sublime pincelada que destes nessa tela opaca chamada vida, minha vida...

Beijos, querida.

Candura em ti.

Flávia disse... @ 12 de dezembro de 2008 às 09:57

Cá estou eu às voltas com blins e blens, e notas, e tons...

O par perfeito para o meu duo é meu coração. Acompanha-me como ninguém.

Beijo, flor

ARTISTA MALDITO disse... @ 12 de dezembro de 2008 às 10:43

Olá Mai

E melancólicos são os sons da lira, mas são de amor, de sons roubados aos gemidos da terra.

Obrigada pela visita e deixo-lhe um raminho de azevinho para esta quadra natalícia,
Isabel

Qualquer Um (Bigduda Nobody) disse... @ 12 de dezembro de 2008 às 11:22

Cara Mai,

Que belo! Texto roteiro musical. Quase dar para ler a partitura, ver o libreto da ópera.
Uma sugestão, leia seu texto ao som do primeiro movimento de Sonhos de uma Noite de Verão, de Mendelssohn. Fica perfeito, como seu texto.
Um ab

Anônimo disse... @ 12 de dezembro de 2008 às 11:44

Ternura deveria ser seu sobrenome...

Um beijo carinhoso.

adouro-te disse... @ 12 de dezembro de 2008 às 15:59

Um hino sob um sensual Sol maior!
Nada aqui é menor. Muito menos o tom da lira tocada.
Beijo.

insens disse... @ 12 de dezembro de 2008 às 17:56

ficou lindo seu duo de cordas, seu toque em parceria. Mais Mai...

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