Inspirar-Poesia, um segundo sopro

fotograma...

Por Sueli Maia (Mai) em 3/25/2009
Como no filme de Godard, não era amor. A beleza do plano semiótica perfeita e nada convencia. Cenas de amor vazio e era clara a possessão. Do sonho à queda e na sequência a ilusão.
Como no filme, as horas do dia e os quadros na fita serão sempre vinte e quatro nas hora, eternidade e no impossível de ver as imagens em separado.
Como no filme de Godard a sensação de movimento, uma odisséia. O eu te amo e o vazio. Como no filme, era desprezo.
Imagem Google

18 comentários:

Leo Mandoki, Jr. disse... @ 25 de março de 2009 às 21:50

..a melhor coisa que me aconteceu após a queda do muro de Berlim em Novembro de 1989 foi a minha libertação ideológica...
eu antes tinha que assistir Godard, ler Sartre e ouvir Zeca Afonso...pq era filiado ao PCB do Roberto Freire e do Sérgio Arouca.
hj em dia...que se foda!
já não sou de esquerda, acho um saco os filmes do Godard...ainda releio Sartre...ou seja...sou doutrinariamente anarquista....
só vc mesmo pra postar sobre Godard...vc sabia que o Le Clézio (o Nobel francês de 2008 da literatura) foi forjado? A cultura francesa está desde há 20 anos decadente. E vai existindo alguns tupis-guaranis que teimam em soerguer a França. Morte à França e aos francesas da revolução!

Erica de Paula disse... @ 25 de março de 2009 às 23:09

Ah, esses "eu te amo" vazios de verdade, de sensibilidade, de entrega, não estão com nada!

Bjo!

Estou linkada com meu segundo blog,te espero lá viu?

Bjoooooooooooo!

Erica de Paula disse... @ 25 de março de 2009 às 23:11

Ah, esses "eu te amo" vazios de verdade, de sensibilidade, de entrega, não estão com nada!

Bjo!

Estou linkada com meu segundo blog,te espero lá viu?

Bjoooooooooooo!

Saara Senna disse... @ 25 de março de 2009 às 23:50

Olá Mai.

Godard, como sempre fazendo filmes, reclamando e polemizando, nunca deixando de causar controvérsias... há quem o adore e quem o deteste.

Adoro suas postagens. Mai também é cultura rsrsrs

Minha querida, um grande beijo :)

Saara Senna disse... @ 25 de março de 2009 às 23:50
Este comentário foi removido pelo autor.
Márcio Almeida Júnior disse... @ 26 de março de 2009 às 08:29

Prezadíssima Mai,
Você teve a falta de bom senso de pedir minha opinião. Eu tenho a desfaçatez de dá-la. Os alternativos se entendem.
Uma primeira observação cabível é que você se encontra nos textos curtos, nos quais exercita sua capacidade de arquitetar a informação, mantendo controle dela do começo ao fim. Isso evita a digressão, que é um recurso bonito, mas que deve ser usado com cuidado. As boas digressões, como digo aos meus alunos de Letras e àqueles que passam pelas oficinas de criação que realizo, são, na realidade, controladas, de forma que se saiba no início o que será dito no fim, com uma idéia que, ainda que paralela, esteja dentro do fio condutor.
Uma segunda observação: seu controle de adjetivos está se aprimorando muito com o tempo. Acompanho seu blogue há alguns meses e já vi mudança substancial no uso do adjetivo entre os primeiros e os últimos. Não há alternativa na literatura: adjetivos, mais do que outras palavras, têm que ser usados de modo funcional. Ou ele se justifica ou deve ser cortado.
Finalmente, também gosto da intertextualidade em seus textos. É um recurso que intelectualiza o texto e que, se equilibrado com as informações do seu próprio discurso, não cansa.
Entendo que você está caminhando rápido para adquirir uma voz própria, o que deve ser a aspiração de todo aquele que escreve.
Permita-me uma sugestão: analise os comentários que têm feito a alguns blogues. Eu os tenho lidos e os acho repletos de uma liberdade de construção e de um bom humor que poderiam estar aqui. Desconfie da seriedade. A literatura, por sua natureza, aspira à leveza. Saudações.

Fernanda disse... @ 26 de março de 2009 às 08:39

Cenas de amor vazio...e a clara possessão;

sabe quando a gente lê um texto pequeno mas sente uma imensidão de sentimentos?
foi isso que aconteceu aqui.
eu adorei teu texto,cada palavrinha...

e olha que agora eu estou meio atarefada,e não estou visitando muitos blogs...até o meu tadinho,tá meio jogado...
mas o seu toda vez que tem uma postagem nova venho aqui dá uma olhadinha,e esse teu texto me encantou^^

Maria Dias disse... @ 26 de março de 2009 às 09:24

Sabe de uma coisa? A tua postagem de hoje me arrepiou!Godard,a bela canção de entrada e a reflexão sobre o "Eu te amo vazio" .Nossa!

Beijinhos

Lipe M.T disse... @ 26 de março de 2009 às 10:51

Godart ?!

Quem ?!

Nem sei...

Quanto ao "estrangeiro" . . .

Um tal alivio se sente quando se parte sem pensar em volta...
Um tanto quanto bom...
Melhor ainda é quando estrangeiro vem e pára.

Quintal de Om disse... @ 26 de março de 2009 às 11:14

Gostei da dinâmica que criastes.
Da sincronicidade do texto com sua arquitetura...

sabe, gostei da brincadeira! rs

Meu beijo pra vc, Mai

Anônimo disse... @ 26 de março de 2009 às 12:59

Eu lembro que assisti um filme de Godard, proibido de passar nos cinemas por conta da Igreja, na faculdade - detestei.
Entretanto, coisas proibidas nos excitam... nos levam a dizer até mesmo "eu te amo" vazio e a receber outro igualmente vazio. E com este "par de dois" encher-se um final de semana e não se importar com o "desprezo" final.
É... dá uma história legal! :)

beijinhos.

Cris Animal disse... @ 26 de março de 2009 às 14:15

Mai, meu filho está fazendo cinema na FAAP e outro dia estávamos falando de Godard. Acho incontestável a revolução que esse cara fez com uma câmera na mão. Ele mudou diretrizes do cinema, da montagem e a própria história cinematografia.
Maaaaaaaaaaaaassssssss, não gosto dos filmes dele. Acho que tudo na vida é uma questão de intimidade.....rs
Não tenho a mneor intimidade com Godard quando vejo um filme seu. talvez, seja um problema meu e não dele, mas não consigo obeter a distância necessária para "apaixonar-me".....rs

Beijo grande pra vc
................Cris Animal

:.tossan® disse... @ 26 de março de 2009 às 15:05

Só agora descobriram que esquerda nunca existiu...rssss..aos que foram ao porão a toa eu só lamento... Beijo

Ao escrita luz,
À poesia beleza,
À vida poesia,
A tua escrita,
a tua poesia...

Mateus Araujo disse... @ 26 de março de 2009 às 15:55

aaaaaaaaaaaa Maaaaaiii
skaoskskass
sua Bruxaaaaa
Nem esperaaa eu terminar de arrumar as palavrinhas
skaos
brinks
VAlewww
:)
tentei até sábado mas nem consegui ficar longe nom
='/
skaoska

GRANDE BEIJO

Mateus Araujo disse... @ 26 de março de 2009 às 16:11

Macaca TE ADorooo viuuu !!

*_*

...♥

Osvaldo disse... @ 26 de março de 2009 às 18:06

Oi, Mai;

Como acredito que você conheça a minha sinseridade, também hoje vou dizer que como um filme de Godart a Mai ficou-nos devendo algo mais.
A Mai habituou-nos mal... Sempre deu muito e bom... aqui ficou faltando algo, talvez o sal, porque a pimenta tá aí. É incrivel e estranho... não viu dizer que não gostei, até compreendi e bem, mas,...vou reler, refletir e quem sabe, talvez mais tarde voltar ou dentro de algum tempo retomar o tema, porque é como se uma folha ficasse presa à árvore numa tarde de Outono e é essa folha que tarde em cair que tem a resposta para que eu defina melhor.

Bjs, Mai
Osvaldo

M. Nilza disse... @ 26 de março de 2009 às 20:53

Mai,

Parei diante dessas palavras, confesso que me senti um pouco sem ter o que dizer. Se não era amor, não valeu a pena, se estava o vazio presente tbm não era tão bom - será que errei?

Beijos menina

Letícia disse... @ 26 de março de 2009 às 21:14

Como no filme de Godard, eu sou a vendedora de flores no meio de uma passeata revolucionária e só penso na minha própria vida. É isso, Mai. Liberdade sempre. Mesmo que não haja amor. =)

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