Inspirar-Poesia, um segundo sopro

autorama

Por Sueli Maia (Mai) em 8/28/2009
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Fórmula UM, grande prêmio disputado no desporto, e no mundo infantil - autorama - não é mais que um simples brinquedo. Mas também é uma palavra, é um jogo no emprego da palavra que, sem brincadeira, reproduz os fatos da vida real. Autorama tem som, tem semântica, tem verdade na verdade de um ser que ama. Autor_ama tem curvas e nas retas tem linhas concretas e escreve, as vezes, errado no certo do que é certo para uns, nas linhas tortas da vida. E existem bandeiras miúdas que acenam em todas as cores, mas nem sempre se vê. Porque o autorama não mostra, mas as corridas da vida real tem bandeiras que avisam os cuidados com óleo na pista porque há pistas que escorregam e o piloto precisa permitir a passagem. A bandeira amarela avisa perigos a frente, proibindo ultrapassar. Reduzir velocidade tem bandeira bicolor que adverte que um piloto foi antidesportivo e que deve ser corrigido, o mais rápido possível. Autorama é uma corrida infantil mas nas corridas de verdade e na vida, o autor_ama e depois de muitas voltas chega a hora da bandeirada final. Mas existe uma bandeira de cor branca do autor_ama que vem antes da bandeira xadrez. E no fim da corrida, o autorama é apenas um protótipo da fórmula UM, da vida, e o autor ama, e isto, não é brincadeira, isto é de verdade.
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28 comentários:

Caio Fern disse... @ 27 de agosto de 2009 às 18:00

so voce pra me fazer ver autorama como uma coisa intereçante . nem quando eu era criança !!

Vivian disse... @ 27 de agosto de 2009 às 18:19

...olha minha linda,

se o autor_ama,
eu não sei...

mas eu AMO ler você.
me embaralhar com você.

sim, você...
esta carta rara de um baralho
chamado VIDA!

beijo!!!

Unknown disse... @ 27 de agosto de 2009 às 19:20

Oi Mari, Estive doente, mas já estou melhor. Como procurie o endereço do seu blog que tinha colocado nos favoritos e sumiu. Assim como sumiram os meus seguidores.

Quanto à postagem, adoro autoramas e o texto é a mais pura realidade.

Só não consegui brincar. Me arremessam para uma outra página. Tentarei depois.

Beijos

Mirse

Erica de Paula disse... @ 27 de agosto de 2009 às 19:58

Mai vc me abandonou né?

Saudades...

Lindo texto.


Bjos e carinho querida.

f@ disse... @ 27 de agosto de 2009 às 20:06

Olá Mai…

Mto cristal de sal…
Mto açúcar…
E um relâmpago nde olhar a chuva do autor que ama o céu…
...
trovão…

vamos que depois da tempestade vem um perfume e depois o céu + belo e uma claridade ímpar…

o fogo e água…

!menso beijinho

Dauri Batisti disse... @ 27 de agosto de 2009 às 20:13

Autorama, palavra,jogo,
...estrada.

Quem ama? Ah, estou

aqui(...)

Volta e meia
me pego me perguntando o que aprendi
sobre o amor.

Ser autor não me garante ser

autor de amor.

Beijo.

Macaires disse... @ 27 de agosto de 2009 às 20:53

E é essa semântica que te permite atribuir um significado muito mais amplo do que a própria palavra denota.
Um significado muito além do significante e do próprio signo em si!

Belo texto, Mai!
Beijo!

Anônimo disse... @ 27 de agosto de 2009 às 20:58

Este seu texto me fez lembrar de um que escrevi, nem lembro o nome, sobre ir contra as regras de trânsito. Lá eu questionava as regras.
Aqui as regras são naturais, porque não são regras - é a nossa disposição de enfrentar a vida, de amá-la.

Beijinhos, querida

Ana Casanova disse... @ 27 de agosto de 2009 às 21:10

A brincar também se aprende e nas corridas da vida existem regras e perigos a contornar.
Sempre excelentes os teus textos Mai.Fazem-nos pensar.
Beijos :D

:.tossan® disse... @ 27 de agosto de 2009 às 21:11

Mai, você consegue na tua escrita que as linhas paralelas se encontrem. Beijo

lula eurico disse... @ 27 de agosto de 2009 às 21:12

Mas qdo o autor_ama uma autora_má, dá um nó... rsrsrs (brincando, pq é bom ter vc por perto, com essa força!)

olharesdoavesso disse... @ 27 de agosto de 2009 às 21:41

O autor ama adrenalina. As curvas, as retas, as largadas e chegadas, mas nada como ultrapassagens. Na verdade há. é o se emparelhar a outros autores amantes e leitores amados. beijos amada

Márcio Ahimsa disse... @ 27 de agosto de 2009 às 22:14

O autor ama, sempre ama, como uma cama descoberta de receber, sempre oferece, como uma prece de não ganhar... o autor ama, cânfora na trama, rama matreira de esperança, pois o autor ganha o que deseja perder: o amor que mora, Roma que foi embora e, dentro ou fora, é pele e víscera de viver... o autor ama: rota amargurada de se perder... o autor ama: roteiro em labirinto de vingar apenas o que se esquece de esquecer... o autor ama.

Beijos, querida. Ah, também estou cansado hoje, e como... Meu corpo padece, mas minha alma não se esquece de te lembrar.

Sandra Costa disse... @ 27 de agosto de 2009 às 22:44

sensacional analogia entre o amor e o jogo. eu jogo sempre. e adoro. agora amo com a raridade dos diamantes. e, quando amo, paro de fazer trapaça no jogo.

no momento, estou dividida. jogando e amando. mas uma coisa não tem nada a ver com a outra. eu caio aonde quero. e cai na minha quem quer.

recomendo, sempre, ser a dona da bola. quando o futebol acaba, pegue a bola, coloque debaixo do braço, e vá para casa.

Letícia disse... @ 27 de agosto de 2009 às 23:19

Eu pensei no meu filho. Amor automático e forte.

Beijos, Mai.

Diogo Caceres disse... @ 27 de agosto de 2009 às 23:25

Boa noite Mai, mais um belo texto, parabens!!
Seu templo das letras seja cada vez mais visitado... abraço!!

Márcio Vandré disse... @ 27 de agosto de 2009 às 23:46

Autorama.
Voltas e voltas.
Distração.
Infância.
Lembrança que não realiza, só fica suspensa.
Eu lembro que uma vez venci,
O sono e o tédio.
E corri sem limites.
Através do anil infinito e soberbo.
Acordei.
Sonhei.
E voei...

(Desculpe o devaneio. É o forte ópio do sono! Hahaha!)

Mai, um belo texto!
Como sempre!
Passa no meu blog que deixei um selo para você.
Um beijo!

Jacinta Dantas disse... @ 28 de agosto de 2009 às 00:15

Menina, Mai,
me ensina essa leveza de brincar com as palavras. É um exercício fantástico essa rima-não-rima, essa sedução que inebria meu olhar. E, se, autor ama, vou em busca do papel principal e atuar na arte de amar.

PS: como assim, meus fios te lembram um não poeta?
beijo

Elcio Tuiribepi disse... @ 28 de agosto de 2009 às 00:19

OLá Mai, mais uma vez você cruza a linha de chegada brincando com as palavras de forma séria. O autor_ama, pisa no freio, acelera, derrapa, bate, rodopia, ultrapassa, é ultrapassado, mas continua na pista, porque isto não é brincadeira, porque este isto é um isto sério...bandeirada final...nem Rubinho e nem Ayrton...no pódio...Mai..Um abraço na alma...boa sexta para você...

BAR DO BARDO disse... @ 28 de agosto de 2009 às 06:43

Mai,

você, autora, ama um labirinto... ainda bem que, pelo menos, deixa um fio de óleo na pista... mas... e o Minotauro?

Beijinho!

Beto Canales disse... @ 28 de agosto de 2009 às 09:28

legal

Paula Barros disse... @ 28 de agosto de 2009 às 11:10

Mai, preciso me repetir e dizer que fico impressionada com essa sua capacidade criativa, inventiva. É linda, é fantástica.

Autorama. E eu dividi assim - auto-rama. E imaginei o que rama em mim.

Só depois entrei no seu texto. E na verdade acredito que todo autor ama. De alguma forma, de uma maneira própria, mas ama.

abraços

Ilaine disse... @ 28 de agosto de 2009 às 14:57

Mai!
Você brinca com as palvras. Autorama. Antes de ler seu lindo texto, esta palavra me parecia sem graça. Autor-ama!

Amo seus escritos!
Beijo

Ricardo Valente disse... @ 28 de agosto de 2009 às 16:43

Grande comparação. Para alguns, nada a ver. Sentido sem sentido. Beijão, guria!

Luísa disse... @ 28 de agosto de 2009 às 19:18

Autorama com criatividade!
Assim se fez uma história...
Beijinho terno!

Batom e poesias disse... @ 28 de agosto de 2009 às 19:49

Você é a versão feminina do "menino maluquinho" de Ziraldo.
Quando leio textos como estes, te imagino com uma panela na cabeça como quem está brincando com o mundo.

Ando sentindo tua falta. Espero que tudo esteja bem.

bjs
Rossana

Monday disse... @ 28 de agosto de 2009 às 21:06

Maizita querida do meu coração, a largada foi dada tempos atrás e eu tenho me recusado a fechar uma volta que seja, pois sempre há uma curva a mais que se volta para outros lados e mundos e, assim, a gente pode continuar correndo, pode continuar vivendo, olhando a paisagem e escrevendo, pois se o autor_ama, autor não quero deixar de ser ...

Andre Martin disse... @ 29 de agosto de 2009 às 22:22

Adoro F1.
Não sei se porque, quando criança, brincava de autorama.

Tem também a auto_rama, aquela hera que se auto esparrama pelos muros, árvores e jardins.

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