equilibrista...
Por Sueli Maia (Mai) em 2/26/2009....................Deslizava e escorregava no fio do azeite. Seus pés sobre o arame ameaçavam cair.
Imagens Google
Artifício impermeável de papel, descrevia seu medo, equilibrando em linhas, sapatos no chão. Transigia no tudo o tanto diverso, escrevendo nos versos seus dias e os olhos de chuva. Transitiva a incansável palavra, passageira transitava no efêmero fio de uma aranha. Seguia convicta. Sombrinha na mão e os olhos vidrados na luz lá do fundo do túnel. Focada e silente equilibrava na vara, seus pés e as vidas, senhora da meta a alcançar. Mesclava paixão e vontade. Esperança equilibra sua vida porque todo artista, com medo ou sem ele, continua seu show.
Imagens Google
Música: Lenine - Miedo
24 comentários:
Oi Mai...muito bonito, mas hoje não estou bom para coments, estou tentando passar nos blogs e deixar uma mensagem, mas to meio ontem, meio sei lá...mas teimoso, teimo e digo...o arame é farpado, esbuzantado de azeite...e esta frase hoje me define...
"E nem sabia qual seria o seu lugar e o seu papel naquele mundo...é isso Mai...hoje tá assim...desculpa...valeuuuu
Papel também de Tere..né Mai?
Cada vez mais.
Felicidades.
Doce carinho.
Mai
Parecia que estavas falando comigo. Me vi.
Na primeira figura e no texto todo.
(risos!!!!)
Beijo
Carinho
Amiga de infância!
Se equilibrar em arame farpado, é comer fogo, virar alvo de faca com o atirador embriago...
Estou gostando do colorido das imagens e a analogia com o circo.
abraços
Com equilibrio e sem ele continua o show. Verdade!
beijos
É fascinante, não é? Mas eu não tenho esse equilibrio todo. Rs. Minha vida é meio vai e vêm e eu não aguentaria andar na corda.
...és doce e plena...
tem mais uma coisinha pra você no meu blog...
um beijo!
Que lindo...
Quantas palavras para se colecionar aqui no seu blog... uma mistura alegre, poética, incrível !!!!
Vim te visitar através do "Menino-Homem", e que sorte...
Agora volto sempre, viu ?
Beijo carinhoso,
Solange
http://eucaliptosnajanela.blogspot.com
Ah... e virei sua seguidora !!!!
beijocas,
Solange
Quanta leveza em suas palavras.
Me sinto a bailar, fazer cambalhotas e voar noi céu com trapezistas!
Beijos ternos, querida Mai!
Tanto tenho a lhe falar...
Mas...diante de tal noticia me fugiram as palavras...
Quando estiver ausente...com certeza sentirei sua falta, fato pato...
Leva contigo um tufo do meu cabelo e deixa cá um do teu...um tufo pequeno pra que não faça buraco em nossas cabeças e que vazem por eles qualquer tipo de pensamento...
Antes vazar pela boca e dedos do que por buracos indesejados...
Vai Mai...
Mas promete pra mim que volta...
Por que é você que eu quero ler...
Segue meu e-mail pra que, quando quiser, dar algum sinal...deixar uma mensagem...alguma imagem...algum nada...
Até mais...
Cuida-te, se não por ti, pelo menos por mim...
Beijos...
Eu mesmo.
Lindo!
A suavidade aqui toma seu lugar e encanta os corações.
Desejo a você um ótimo final de semana.
beijos
Se tiver tempo vá por lá.
Vim do Fio de Ariadne conhecer teu espaço, que é encantador!
Parabéns
Beijos
que bonito o jeito que você fala do artista. o jeito como você fala de gente...
"viver é arte de se equilibrar entre a tênue linha do passado e a linha invisível do futuro".
Fernando Reis
cavuquei essa frase nas minhas coisas sempre perdidas... acho que você deve até conhecer. tem muito a ver com seu texto!
fiquei lisonjeado com o link aqui, afinal seu blog é um grande lugar!
beijos e beijos querida... a gente se fala, como já temos feito!
e nesta vida temos que ser um pouco de tudo, principalmente equilibrista!
um abraço.
Mai,
Eu sempre sonhei em fugir com o circo. Vida sem paradeiro, sair por aí... mas ainda não é o tempo. =)
Esses textos em terceria pessoa são perfeitos porque sempre penso que sou eu que estou vivendo a história. É mania de perseguição.
Beijos, Mai.
Se cuida.
E obrigada por me indicar o blog. Vou dar uma olhada.
Agora entendi o que a Vanessa quis dizer. Sua prosa poe´tica é inquietante, sai da linearidade e da obviedade da poesia mais corriquiera. Como se não bastasse, ainda há a poesia concreta, sempre uma faca de dois gumes, mas que no seu caso um dos gumes é cego. Seu concretismo é faca perfeita.
Oi Mai,
meu maior medo é ser escravo do medo e perder o equilíbrio. Se bem que o medo traz o equilíbrio. Serve como freio, às vezes. Mas eu tenho pra mim isso que você disse muito bem: com ele ou sem ele, o artista continua seu show. Que seja assim, sempre.
beijo!
P.S.: comentei no blog da Vanessa, bajulando você, que é riqueza.
Quanta beleza, Mai, nessas suas palavras de circo, cambalhota e equilibrista, palhaço com cara de feliz, e é, só para arrancar sorrisos de rosto de meninos e meninas.
Adoro isso.
Beijão, querida.
Ah eu acho que o medo paralisa as pessoas...não as mata...
bom...nesse caso aê dessa foto pode até ser diferente né
saosksaksoaksoosaksaaos
mas o medo não é um motivo lúcido que faça as pessoas pararem suas vidas e existências...e sim é um motivo de perseverança para que ao deparar-se com ele você possa chegar ao fim do arame intacto e vitorioso !
E o SEu show jamais para!
seus textos são perfeitos!
estou te acompanhando
bJim
É o show da vida
o equilíbrio no caminho
é o túnel do medo
com a esperança de viver
Beijinhos
Olá Mai!
É bem verdade que precisamos de coragem e equilíbrio pra darmos um show no espetáculo da vida!
Adorei!!
Cor e arte neste teu post, cada vez mais beleza por aqui amiga... estás de parabéns pela tua arte.
Bjs enorme,
Nuno
Esta série do circo são sessões contínuas de tiro ao alvo.
Bjs.
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